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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 29/11/2017

ÁSIA: A maior parte dos mercados asiáticos fechou em alta, com investidores ignorando o lançamento de um provável míssil balístico intercontinental norte coreano que teria pousado no Mar do Japão, de acordo com o Pentágono. O lançamento, o primeiro desde 15 de setembro, ocorre depois que os EUA classificou a Coreia do Norte como um país que apoia o terrorismo.

Após o lançamento, o presidente Donald Trump disse que os EUA "cuidarão" da situação. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe e Trump, também concordaram em aumentar sua cooperação, disse a Reuters, citando a mídia japonesa. A Coréia do Norte se pronunciou através da mídia local que seu novo ICBM era capaz de alcançar os EUA, mas que seu programa de armas não é uma ameaça aos países que não violem a soberania do país heremita.

O índice de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, fechou ligeiramente superior, em alta de 0,24%.

O Nikkei 225 do Japão subiu 0,49%, fechando em 22.597,2 pontos. Os principais exportadores se beneficiaram da alta do dólar contra o iene. As vendas no varejo em outubro recuaram 0,2% em relação ao ano anterior, embora o índice permaneça em linha com o previsto em uma pesquisa da Reuters. Essa foi a primeira queda nas vendas de varejo anuais em um ano, disse a Reuters.

Atravessando o Estreito coreano, o índice Kospi da Coreia do Sul fechou em ligeira baixa de 0,05%, em 2.512,9 pontos, à medida que várias blue chips de tecnologia recuaram. O peso pesado da Samsung Electronics caiu 1,28%, enquanto as empresas sensíveis aos desenvolvimentos relacionados ao sistema anti-mísseis da THAAD fecharam em baixa: a Lotte Shopping caiu 2,34% e a LG Household and Healthcare perdeu 0,41% ao final do dia. As produtoras de cosméticos Amorepacific e Cosmax fecharam em alta de 1,45% e 4,88%, respectivamente, após a notícia de que a China deixaria as agências de viagens continuarem a vender pacotes turísticos para a Coreia do Sul.

Abaixo, o ASX 200 da Austrália terminou a sessão 0,45% maior em 6.011,12 pontos, com o setor financeiro subindo 0,62%. O setor de serviços públicos e varejistas também registraram ganhos no índice. As mineradoras também tiveram um dia de alta. BHP Biliton subiu 0,8%, Fortescue avançou 0,7%.

A maioria dos mercados da China sofreram algum tipo de pressão no início do dia, embora os índices do continente tenham terminado em território positivo. O Shanghai Composite avançou 0,13%, beneficiadas pela valorização das ações imobiliárias. O Shenzhen Composite adicionou 0,04%. Enquanto isso, índice CSI 300, que compõe as 300 mais importantes ações de Xangai, fechou a sessão mais baixa em 0,05% após registrar queda de cerca de 1% na sessão da manhã.

Enquanto isso, o índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,19%, após a taxa libor de um mês subir acima do nível de 1% na quarta-feira.

EUROPA: A maioria dos mercados europeus operam em alta na manhã desta quarta-feira, após picos recordes em Wall Street na sessão anterior. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,6% durante o comércio matinal.

O índice bancário da Europa lidera os ganhos na sessão da manhã, com alta de 1,4% em meio à notícias de reestruturação. O Deutsche Bank disse que os planos de renovação do seu banco de investimento consumirá entre dois a três anos. O maior banco da Alemanha tem procurado se estabilizar depois de uma série de escândalos e ações judiciais no ano passado. Suas ações sobem 1,4%

As varejistas seguem sendo negociados em alta de 1,3% nos negócios matinais. O grupo de supermercados online do Reino Unido, Ocado é um dos melhores "players" do setor, sobe mais de 1% após ganhos de mais de 20% na sessão anterior. O HSBC elevou seu preço-alvo na manhã desta quarta-feira.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai depois dos relatórios de que o governo britânico ofereceu uma quantia maior como parte do pagamento da separação com a União Europeia. Esse era um dos obstáculos para as negociações prosseguirem. O benchmark segue no caminho certo para a maior perda diária desde 15 de novembro. A libra salta para US $ 1,3417, ante US $ 1,3339 no final de terça-feira em Nova York, negociando em torno de seu nível mais alto desde o final de setembro. A força da libra esterlina tende a pesar sobre o FTSE, pois cerca de 75% da receita dos componentes do índice são gerados fora do Reino Unido. As mineradoras recuam em Londres. Anglo American cai 0,1%, Antofagasta perde 0,5%, BHP Biliton recua 1,3% e Rio Tinto opera em baixa de 1,2%.

O rali da libra esterlina vem depois de relatos da mídia de que o governo do Reino Unido ofereceu a Bruxelas US $ 59,36 bilhões. A primeira-ministra Theresa May disse em setembro que a Grã-Bretanha pagaria apenas 20 mil milhões de euros, mas a UE disse que o montante seria insuficiente. Um acordo sobre o projeto de lei indicaria que Londres e Bruxelas se aproximam de uma nova fase nas negociações. 

EUA: 
11h30 - Prelim GDP ((Estimativa para o Produto Interno Bruto dos EUA);
11h30 - Prelim GDP Price Index (Índice de Preços do PIB)
13h00 - Testemunho da presidente do Fed Janet Yellen;
13h00 - Pending Home Sales de Novembro (mostra contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio);
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
17h00 - Beige Book (Livro Bege do Federal Reserve - relatório sobre o desempenho atual da economia do país);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,20%
SP500: +0,01%
NASDAQ: -0,07%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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