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RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 15/08/2017

ÁSIA: O bom humor predominou nas bolsas asiáticas nesta terça-feira, se beneficiando da altas consistentes em Wall Street e do recuo da aversão ao risco. O Índice de Volatilidade CBOE (VIX), considerado o melhor indicador de medo do mercado, foi negociado próximo a 12,3, diminuindo cerca de 20%.

As tensões abrandaram após o líder norte coreano Kim Jong Un dizer na mídia estatal nesta terça-feira que observaria as ações tomadas pelos EUA antes de tomar novas decisões. A Coreia do Norte disse na semana passada que estava considerando planos para atacar a base americana em Guam.

O Nikkei do Japão subiu 1,11% para fechar em 19.753,31 pontos, depois que o índice recuou cerca de 1% na sessão anterior. As preocupações com a Coreia do Norte limitaram a força do iene e dólar voltou acima do nível psicologicamente importante de ¥ 110.

Abaixo, o S & P / ASX 200 da Austrália fechou em alta de 0,47%, em 5.757,50 pontos, impulsionado por ganhos nos serviços de tecnologia da informação, serviços de telecomunicações e no subíndice imobiliário australiano. O setor financeiro altamente ponderado ganhou 0,45%. O subíndice de energia da S & P / ASX caiu 0,9%, enquanto as mineradoras, BHP Billiton e Rio Tinto recuaram 0,2 e 1,3%, respectivamente.

Os mercados da China também apresentaram tendências positivas. Os mercados continentais seguraram os ganhos obtidos na sessão anterior. O Shanghai Composite subiu 0,44%, enquanto o Shenzhen Composto subiu mais 0.40%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng contrariou a tendência regional e recuou 0,28%.

Os preços do petróleo foram negociados próximos à estabilidade depois de cair mais de 2,5% durante o horário ocidental. O petróleo caiu na segunda-feira, à medida que o dólar recuperou e os dados da demanda da China diminuíram as preocupações dos investidores sobre o excesso de oferta nos mercados de petróleo.

Os mercados da Índia e da Coreia do Sul ficaram fechados por conta de feriados.

EUROPA: As bolsas europeias continuam a alta nesta terça-feira, com investidores encorajados pela decisão da Coreia do Norte de não seguir adiante com a ameaça de atacar o território dos EUA, na ilha de Guam, após uma guerra de palavras entre os dois países, no entanto, o líder advertiu que poderia mudar de ideia "se os Yankees persistirem em suas ações imprudentes extremamente perigosas".

O índice Stoxx Europe 600 sobe 0,27%, somando ao salto de 1,1% da segunda-feira. Os setores de recursos básicos e o petróleo e o gás estavam entre os poucos retardatários, enquanto automóveis e alimentos e bebidas registram ganhos nos negócios matutinos. O setor de auto sobe 0,35%, liderado pela Fiat Chrysler, que manteve os ganhos vistos na segunda-feira após os relatórios de que recebeu pelo menos uma oferta de uma montadora chinesa.

O crescimento econômico na Alemanha desacelerou inesperadamente no segundo trimestre. O produto interno bruto cresceu 0,6%, em comparação com 0,7% no início do ano. Os analistas previram uma leitura de 0,7%. No ano, no entanto, a economia cresceu 2,1%, ante 2% revisado no primeiro trimestre. Segundo analistas, a história de sucesso econômico da Alemanha continua e há poucas razões para temer um final súbito para o desempenho atual, mesmo que algum tipo de desaceleração das taxas de crescimento atual pareça quase inevitável. Os "drivers" que apoiam a economia doméstica, como a alta do emprego, salário mais elevado e o consumo do governo, podem perder parte do impulso ao longo do caminho, porém não ficará negativo. O DAX 30 da Alemanha opera em alta.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe pela segunda sessão consecutiva, somando-se ao avanço de 0,6% da segunda-feira. O apetite melhorado ao risco pressionou o ouro para baixo. O metal, que é considerado um refúgio em tempos de incerteza, encerrou uma série de três sessões de ganhos na segunda-feira e os preços à vista de Londres caíram 0,5%. Entre as mineradoras, Anglo American e Antofagasta recuam 0,7% cada, enquanto BHP Billiton e Rio Tinto operam em baixa de 1,4 e 1,1%, respectivamente.

A inflação ao consumidor britânico manteve-se inalterada e o crescimento nos custos dos produtores diminuíram bruscamente em julho, apontando sinais de que uma pressão sobre as famílias britânicas, evidente desde a votação do Brexit no ano passado, pode estar começando diminuir. O crescimento anual dos preços em julho manteve-se inalterado em 2,6%, desafiando as previsões dos analistas, que esperavam um aumento de 2,7%. Impulsionada pela forte depreciação da libra na sequência do Brexit no ano passado, a inflação atingiu 2,9% em maio, a mais alta desde meados de 2013. Como foi o caso no mês anterior, a inflação em julho foi controlada pela queda dos preços dos combustíveis, que compensou o aumento dos custos de alimentos, roupas e utensílios domésticos. A taxa de inflação subjacente, que exclui os produtos mais voláteis, como alimentos, álcool e gasolina, também manteve-se inalterada em 2,4%, mas abaixo dos 2,6% de maio, no entanto, o crescimento anual nos insumos dos produtores desacelerou para 6,5% em julho, ante 10,0% no mês anterior, a maior queda mensal em mais de cinco anos, sugerindo que o impacto da depreciação pós-Brexit da esterlina está começando a se dissipar. A inflação anual dos preços dos insumos atingiu um pico de 19,9% em janeiro e tem diminuído todos os meses desde então. O desenvolvimento da inflação é acompanhado de perto porque será um fator chave na decisão do Banco de Inglaterra de aumentar ou não as taxas antes de 2018.

O governo britânico publicará um livro branco na terça-feira, que descreve planos para um acordo aduaneiro provisório com a UE após o Brexit para permitir o movimento mais livre de mercadorias. Também deve prever o tratamento do direito dos negócios comerciais durante esta fase de transição, algo que não é permitido durante o período de negociação.

Os mercados na Áustria, Itália, Grécia e Polônia estão todos fechados em comemoração ao Dia da Assunção.

EUA: Wall Street se prepara para outro positivo na abertura desta terça-feira, já que as tensões entre os EUA e a Coreia do Norte continuaram a diminuir após Kim Jong Un ameaçar atacar Guam. Os ganhos ocorrem após fechamento otimista na segunda-feira, quando o índice S & P 500 ganhou 1% pela primeira vez em três meses, o DJIA terminou 0,6% maior, enquanto o Nasdaq Composite Index performou um rali de 1,3%.

Historicamente, as ações inicialmente são afetadas negativamente pelas incertezas das guerras ou ameaça de guerras, com um potencial impacto econômico, mas tendem a avançar antes do conflito acabar. Com a flexibilização do risco geopolítico, os investidores devem voltar seu foco para a política monetária. No resto da semana teremos o lançamento da minuta do Fed antes da reunião de Jackson Hole na próxima semana.

Nesta terça-feira, os holofotes serão direcionados para a agenda doméstica de Trump, que está se preparando para assinar uma ordem executiva sobre projetos de infraestrutura, o que poderia dar um novo impulso às ações dos EUA, visto que prometeu gastar até US $ 1 trilhão para reforçar a infraestrutura dos EUA.

Entre os dados econômicos que serão lançados na manhã desta terça-feira, as vendas no varejo para julho serão divulgado às 9h30 da manhã e os economistas esperam um aumento de 0,4%, em comparação com uma queda de 0,2% no mês anterior. O índice de preços de importados para julho também estará disponível no mesmo horário, juntamente com a pesquisa das fábricas do Empire State para agosto. Às 11 da manhã, um indicador de sentimento para agosto da National Association of Home Builders deve ser divulgado, assim como os números dos EUA sobre vendas e estoques em junho.

Não há autoridades do Federal Reserve programados para falar hoje.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
9h30 - NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
9h30 - Import Prices (preços de bens importados, excluindo petróleo);
11h00 - Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);
11h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);
17h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,26%
SP500: +0,22%
NASDAQ: +0,26%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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