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RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 31/03/2017

ÁSIA:

A maioria dos mercados da Ásia terminou em queda no último dia de negociação em março, enquanto os investidores aguardam a reunião de Trump com o presidente chinês Xi Jinping. Xi, juntamente com sua esposa Peng Liyuan, deverá ser hospedado por Trump e pela primeira-dama Melania Trump no campo de golfe do presidente dos Estados Unidos, na Flórida, na próxima quinta-feira e sexta-feira, mas Trump disse através do Twitter na quinta-feira que a reunião será "muito difícil" e que os EUA não poderiam mais tolerar déficits comerciais e perdas de empregos. 

Na Austrália, o ASX 200 oscilou durante a maior parte da sessão e fechou 0,53% menor, com os investidores preferindo realizar lucro no último dia do trimestre, mas não tão longe de uma alta de dois anos nesta sexta-feira. O índice de referência ainda registrou um ganho semanal de 1,9%, o maior este ano e fechou o mês com alta de 2,7%, enquanto que no trimestre o índice registrou um ganho de 3,5%. 

Os quatro grandes bancos australianos entregaram parte dos ganhos que alimentaram o ASX nesta semana, caindo entre 0,5 e 1,4% na sexta-feira, mas ainda subiram entre 1,5 e 3,9% durante a semana. National Australia Banking teve o melhor desempenho entre eles. O setor de materiais foi o único a registrar quedas globais durante a semana, embora a Rio Tinto tenha adicionado 0,6%, enquanto BHP e Fortescue caíram 0,9 e 0,5 por cento, respectivamente, durante as cinco sessões. Nesta sexta-feira, BHP subiu 0,3%, Fortescue avançou 0,5% e Rio Tinto fechou estável.

No Japão, o Nikkei fechou em queda de 0,81%, com o iene sendo negociado a 111,84 contra o dólar, mais forte do que os 112,19 do dia anterior e com os rendimentos dos títulos subindo durante a noite (os rendimentos são inversamente proporcionais aos preços). O núcleo da inflação do Japão em fevereiro aumentou 0,2% em relação ao ano anterior, marcando o crescimento mais rápido em quase dois anos, mas as despesas domésticas caíram 3,8% em fevereiro em relação a um ano atrás, maior do que as estimativas para uma queda de 1,7% dos analistas. Enquanto isso, a taxa de desemprego no Japão em fevereiro recuou para 2,8%, sua menor taxa desde junho de 1994 e marcou uma melhora no mercado de trabalho.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,2%. A produção das fábricas do país em fevereiro caiu 3,4% em relação ao mês anterior, o pior em mais de 8 anos. Uma pesquisa da Reuters esperava que a produção industrial do mês passado ficasse estável. Enquanto isso, um tribunal sul coreano aprovou um mandado de prisão para a presidente deposta Park Geun-hye, por acusações de suborno e abuso de poder.

Na China, Índice PMI de manufatura para março subiu para 51,8, comparado com 51,6 de fevereiro. O PMI de serviços também vieram mais fortes, com leitura de 55,1, em comparação com 54,2 do mês passado. A marca de 50 pontos separa o crescimento da contração numa base mensal. As bolsas do continente, destoaram de seus pares. Shanghai Composite fechou em alta de 0,39% e o Shenzhen Composite adicionou 0,34%. Enquanto isso, o índice de Hong Kong, Hang Seng, caiu 0,78%. O lucro anual relatado pelas companhias aéreas Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines divulgados na na quinta-feira ficaram aquém das expectativas dos analistas, devido perdas cambiais. O yuan se desvalorizou 6,6% em relação ao dólar no ano passado.

Durante comércio asiático, os preços do petróleo deslizaram. Na quinta-feira, a commodity subiu para a máxima em três semanas, depois que o ministro do Petróleo do Kuwait, Essam al-Marzouq, disse que seu país apoiava a ampliação do acordo de corte de produção da OPEP.


EUROPA:

Mercados europeus abriram em queda na manhã desta sexta-feira, com os investidores digerido as novas diretrizes da UE para um potencial Brexit e analisando o relatório da inflação da zona do euro, que deve influenciar as expectativas da taxa de juros neste ano pelo BCE. O Stoxx Europe 600 cai 0,42%, diminuindo o seu ganho semanal para 0,8%. Para o trimestre, o benchmark pan europeu tenta estabelecer um ganho de 5%, seu terceiro aumento trimestral consecutivo.

As perdas de sexta-feira ocorrem em parte porque ações do setor de recursos declinam. Esse pessimismo se deve as incertezas políticas na África do Sul, que é um grande produtor de ouro e metais básicos. O Presidente Jacob Zuma demitiu o ministro das Finanças Pravin Gordhan em uma grande remodelação do gabinete e houve especulação de que Zuma pode renunciar em 2018. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 3,4%, Antofagasta recua 2,7%, Glencore recua 1,9%, enquanto BHP Billiton e Rio Tinto perdem 2,4% cada.

O FTSE 100 do Reino Unido cai pela segunda vez consecutiva, pesada por mineradoras, na sequência da queda dos preços dos metais. Mesmo assim o benchmark britânico segue para um ganho semanal de 0,2%. Para o primeiro trimestre, o benchmark de Londres segue para um ganho de 2,9%, seu quarto avanço trimestral consecutivo. Isso marcaria seu maior rali de alta trimestral desde 2011. Para março, o FTSE segue para um avanço de 1,2%, na sequência de um ganho de 2,3% para fevereiro.

Entre os dados econômicos já divulgados, houve um crescimento econômico de 0,7% para o quarto trimestre no Reino Unido. A agência de estatísticas da União Europeia anunciou que a inflação ao consumidor foi de 1,5% em março ante ano anterior, abaixo da taxa de inflação de 2% de fevereiro. O declínio da inflação foi mais acentuado do que o esperado pelos analistas que estimavam que os preços subiriam 1,8%. O declínio da inflação foi impulsionado pelos preços da energia e dos alimentos. A inflação subiu nos últimos meses, superando a meta do BCE pela primeira vez em quatro anos em fevereiro. Isso levou a Alemanha, a maior economia da zona do Euro, a pedir o fim da série de medidas de estímulo lançadas pelo BCE desde meados de 2014, quando autoridades políticas temiam que a zona do euro estivesse entrando na deflação. A inflação alemã caiu mais do que o esperado neste mês, enquanto a inflação francesa para o mesmo mês ficou mais fraco do que o esperado. Segundo analistas, de uma maneira geral, isso é uma má notícia para as esperanças do euro, pois é esperado que o BCE aperte a política monetária a qualquer momento e poderá desencadear outra rodada de perdas para a moeda comum.

A União Europeia publicou o seu projeto de diretrizes para negociar o Brexit, mostrando que o bloco está pronto para discutir um possível acordo de livre comércio com a Grã-Bretanha antes que os dois lados cheguem ao acordo final. Enquanto isso, Bruxelas está pronta para sediar o NATO nesta sexta-feira, quando o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, deve participar pela primeira vez. 

AGENDA DO INVESTIDOR:

EUA:
9h30 - Core PCE Price Index (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores) e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
10h45 - Chicago PMI de agosto (mede o nível de atividade industrial na região);
11h00: Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
11h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);

ÍNDICES FUTUROS - 7h00:
Dow: -0,14%
SP500: -0,22%
NASDAQ: -0,13%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este elatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 28/03/2017


ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, em meio às incertezas em relação à saída do Reino Unido da União Europeia.

O Nikkei do Japão caiu 0,8%, provavelmente devido à força do iene. O iene é visto como uma moeda de refúgio seguro, mas um iene mais forte geralmente é negativo para muitas empresas japonesas pois seus ganhos de exportação são reduzidos.

O ASX 200 da Austrália fechou em alta de 0,39% em 5.896,2 pontos, sua terceira sessão consecutiva de alta. O sentimento é devido à melhora das exportações de commodities, aumento nos gastos dos consumidores e do governo e resiliência da economia australiana que estendeu para 25 anos sem uma recessão. O rally da semana é impulsionado pelos grandes bancos, com analistas aumentando suas previsões de ganhos. Nesta quinta-feira, os quatro grandes bancos subiram entre 0,3 e 0,8%, com exceção da ANZ, que caiu 0,1%. O dia também foi bom para o setor de recursos. BHP Billiton fechou em alta de 0,4%, enquanto Rio Tinto ganhou 0,2%. 

Anteriormente, dados oficiais mostraram que as ofertas de emprego aumentaram 1,8% para 182.400 em relação ao trimestre anterior, o maior número de vagas de emprego desde maio de 2011 e visto como um positivo para o mercado de trabalho da Austrália.

A Austrália começou a evacuar milhares de pessoas de ilhas de resorts no nordeste tropical, quando os suprimentos de água começaram a ficar baixos. No continente, em Queensland, dezenas de milhares de pessoas ainda estavam sem energia, com autoridades alertando sobre chuvas intensas após ciclone Debbie.

Na Coréia do Sul, o índice Kospi caiu 0,11%. A Samsung Electronics subiu 0,48% após lançar seu smartphone Samsung Galaxy S8. O modelo é o primeiro smartphone premium da empresa desde o recall do Galaxy Note 7 em setembro devido suas baterias propensas a incêndio.

O Shanghai Composite caiu 1% para terminar em 3.208,93 pontos, o quarto dia de perdas e seu pior desempenho desde dezembro. A taxa interbancária de 7 dias ofertada em Xangai subiu para seu nível mais alto desde junho de 2015, em meio às preocupações de que o banco central da China estaria mantendo uma liquidez apertada na tentativa de conter os riscos financeiros e evitar bolhas de ativos. No início de março, o banco elevou as taxas de curto prazo para o mercado monetário pela terceira vez. O índice de referência de Shenzhen caiu 1,9%, seu pior declínio em mais de dois meses e um indicador de ações do continente listados em Hong Kong deslizou 1%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,37%, a primeira queda em três dias, com preocupações de políticas monetárias mais restritivas pesando sobre as empresas chinesas.

O dólar quebrou o nível dos 100 e foi negociado a 100,05 ante uma cesta das moedas correntes. Contra o greenback, o iene enfraqueceu para 111,1 e o dólar australiano estava em $ 0,7655.


EUROPA:

Os mercados europeus operam sem direção nesta na quinta-feira de manhã, com investidores aguardando a divulgação oficial do "start" dos processos do Brexit e digerindo um relatório da Reuters de que o Banco Central Europeu estaria ansioso para tranquilizar os investidores com sua política de facilitação longe de terminar.


Na quinta-feira, na sequência da declaração oficial do Reino Unido para sair da UE, os ministros de Comércio vão reunir-se em Valletta, Malta, para discutir as diretrizes de negociação para os restantes dos 27 Estados Membros, bem como outros acordos comerciais. Na França, o candidato presidencial independente Emmanuel Macron deve apresentar o seu "contrato com a nação" antes do primeiro turno de votação em abril de 23. Os líderes mundiais, incluindo da Rússia Vladimir Putin, devem se reunir no "International Arctic Forum" para discutir as reservas de energia do mundo.

O pan europeu Stoxx 600 recua 0,25%. Os setores de petróleo e gás e varejo lideraram os ganhos na quinta-feira. A petrolífera italiana Saipem sobe 2,09%, depois de voltar a lucrar em seus resultados no final do ano. Enquanto isso, a empresa de energia norueguesa Statoil segue negociando perto do topo com um aumento de 1,79%, depois de relatos de que vai investir US $ 2,34 bilhões em projetos offshore. O setor automotivo segue na parte de baixo do benchmark depois de anunciar planos para entrar no mercado de veículos elétricos. Recursos básicos e tecnologia também seguem em território negativo.

No Reino Unido, O FTSE 100 recua após terminar em alta de 0,4% na quarta-feira, quando o Reino Unido formalmente começou o processo de deixar a União Europeia. O governo britânico deve divulgar um Livro Branco que delineia diretrizes legislativas importantes para o Brexit. Entre as mineradoras, Anglo American e Antofagasta sobem 0,5%, BHP Billiton cai 0,3% e Rio Tinto perde 0,1%.


AGENDA DO INVESTIDOR:


EUA:
9h30 - Final GDP (PIB);
9h30 - Final GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);


ÍNDICES FUTUROS - 8h00:


Dow: -0,12%
SP500: -0,10%
NASDAQ: -0,13%


OBSERVAÇÃO: 
 Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este elatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 29/03/2017

ÁSIA:Os mercados asiáticos terminaram misturados nesta quarta-feira, enquanto o dólar e as commodities subiram após diminuição da decepção com o fracasso do projeto de lei de saúde do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O humor não se estendeu à libra, após o governo britânico assinar uma carta para Bruxelas, iniciando formalmente a saída do país da União Europeia. O índice da MSCI para ações da Ásia-Pacífico, exceto Japão, subiu 0,2%, voltando para topos de 21 meses.

O índice de referência australiano ASX 200 fechou em alta de 0,9% em 5.873,5 pontos, estendendo os ganhos da terça-feira. Nos mercados de commodities, os preços dos metais básicos subiram com notícias econômicas positivas da China.O cobre ganhou 2% durante a noite e o minério de ferro para entrega em setembro na Bolsa de Mercadorias de Dalian subiu 2,6%. BHP Billiton e Fortescue Metals subiram 0,3% cada, enquanto Rio Tinto avançou 0,6%. Os futuros de aço e minério de ferro na China, afastaram-se das mínimas de várias semanas nesta quarta-feira, mas analistas preveem novos declínios dos preços, uma vez que a oferta ultrapassa a demanda no maior mercado do mundo. Os potenciais compradores de minério de ferro na China estão postergando as compras após a recente queda que levou os preços spot da matéria-prima siderúrgica para uma baixa de sete semanas, a 81,57 dólares a tonelada na segunda-feira.

O estado de Queensland foi atingido pelo ciclone Debbie. Estações turísticas ao longo da grande barreira de corais da Austrália e áreas costeiras continentais foram atingidas por rajadas com vento acima de 260 km/h e havia relatos de danos estruturais significativos em imóveis e infraestrutura pública.

No Japão, o Nikkei lutou durante toda a sessão e fechou em alta de apenas 0,08%. Anteriormente, dados oficiais mostraram que as vendas no varejo cresceram apenas 0,1% em fevereiro, comparado ao crescimento de 1% em janeiro. Os números fracos levantam dúvidas sobre a força do consumo interno e destaca as dificuldades para o Japão gerar inflação.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou 0,17% maior. A gigante Samsung eletronics subiu 0,72%, com investidores aguardando o lançamento do novo Galaxy S8 no final do dia em Nova York e na Coreia do Sul amanhã.

As bolsas da China continental seguiram direção oposta à seus pares regionais. O Shanghai Composite fechou em baixa de 0,36% em 3.241,3 pontos e o Shenzhen Composite terminou em queda de 0,73%. O índice Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de 0,19%. A gigante chinesa de tecnologia Tencent gastou US $ 1,78 bilhão em comprar uma participação de 5% na montadora de automóveis elétrica Tesla.

Ainda durante o pregão asiático, o dólar se fortaleceu em 99.875 contra uma cesta das moedas, acima dos 98.858 de ontem mas ainda mais fracos comparados aos níveis acima de 100 da semana passada. O dólar / iene estava sendo negociado a 111,07 e o dólar australiano buscou $ 0.7644. Os preços do petróleo avançaram seguindo a alta de mais de 1% do fechamento do horário do pregão americano, depois que a oferta da Líbia foi cortada em um terço devido à ação de facções armadas e com autoridades sugerindo que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros produtores poderiam estender os cortes de produção até o final do ano.

EUROPA: Os mercados europeus abriram em território positivo pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira de manhã, com investidores cautelosos de olho em Londres e Bruxelas, para o início do tão esperado processo britânico Brexit.  O índice Stoxx Europe 600 opera entre altas e baixas, após subir 0,6% na terça-feira.

A libra esterlina recua após o governo britânico enviar a carta oficial invocando o artigo 50 do Tratado de Lisboa à Bruxelas, iniciando formalmente a saída do país da União Europeia. A carta será entregue no meio-dia de quarta-feira ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk e vai oficialmente desencadear o processo Brexit. Enquanto isso, a primeira-ministra britânica, Theresa May, se dirigirá à Câmara de baixo ao mesmo tempo.

O FTSE 100 opera entre ligeiras altas e baixas. Ações da BHP Billiton  sobem 1,3% após a gigante da mineração dizer que está considerando um novo investimento em minério de ferro na Austrália. A Glencore disse que suas minas de carvão australianas não foram danificadas pelo ciclone tropical Debbie e que o trabalho suspenso nas minas deve reiniciar em breve. Suas ações recuam 0,2%. Entre outros pares do setor, Anglo American e Rio Tinto sobem 0,3% cada e Antofagasta avança 0,2%. As ações das empresas de energia também sobem, acompanhando os ganhos dos preços do petróleo.  BP sobe 0,35% e Royal Dutch Shell ganha 0,3%.

Os reguladores antitruste da UE vetaram a proposta de fusão de 29 bilhões de euros (31,3 bilhões de dólares) da Deutsche Boerse e da London Stock Exchange, descartando a última tentativa das empresas de criarem a maior bolsa europeia. Em comunicado, autoridade antitruste da UE disse que as empresas não oferecem concessões suficientes para dissipar suas preocupações e como as partes não ofereceram recursos necessários para resolver os problemas de concorrência, a Comissão decidiu pela proibição a fusão.

Entre os dados econômicos, a confiança do consumidor francês ficou em 100 em março. Essa foi a mesma leitura de fevereiro, subestimando as expectativas dos analistas.

Noutra parte da Europa, a chanceler alemã, Angela Merkel, deverá reunir-se com o Conselho de Peritos Econômicos da Alemanha para avaliar o desenvolvimento econômico em curso no país.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - Pending Home Sales (mede a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES FUTUROS - 7h10:
Dow: -0,06%
SP500: -0,01%
NASDAQ: +0,04%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 28/03/2017

ÁSIA: Os principais mercados de Ásia fecharam majoritariamente em alta neta terça-feira, apesar do Dow cair pela oitava sessão consecutiva, sua maior sequência de quedas em quase seis anos, com investidores desapontados com a habilidade do atual do governo dos EUA de negociar a revogação e substituição do "Obamacare".

O ASX 200 da Austrália fechou em alta de 1,3%, em 5.821,2 pontos, seu maior aumento diário neste ano, sustentado pela força do seu subíndice de energia, materiais e financeiro. Os quatro grandes bancos, que juntos representam quase 30% do ASX200, acrescentou entre 1,6 e 2,2% no índice. Outra queda no preço do minério de ferro, que caiu 4,1% desta vez, para US $ 81,57 a tonelada, não desestimulou as grandes mineradoras: Rio Tinto e a BHP Billiton adicionaram 1,5% cada, enquanto a produtora de minério de ferro Fortescue Metals ganhou 1,1%.

Na Coreia do Sul, o Kospi fechou 0,35% maior, depois que o país revisou seu PIB do quarto trimestre para 2,4% ano a ano, ante ganho esperado de 2,3%. Para o ano inteiro, a economia cresceu 2,8%, semelhante à taxa semelhante de 2015. Do outro lado do estreito coreano, o Nikkei do Japão subiu 1,14%, recuperando parte de suas perdas da sessão anterior, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,63%.

Na China continental, as bolsas remaram contra a maré. O Shanghai Composite terminou em baixa de 0,43%, enquanto o Shenzhen Composite recuou 0,25%.

Durante o horário asiático, o dólar foi negociado em 99.33 contra uma cesta das moedas, mais firme comparado aos níveis de 98.858 visto na segunda-feira. Contra o greenback, o iene era mais forte em 110,6 e o dólar australiano era mais fraco em $ 0,758, enquanto os preços do petróleo continuaram a cair, com  investidores incertos se os acordos de restrição da oferta da OPEP continuarão além de junho. A Ásia liderará o crescimento da demanda global de petróleo este ano, segundo uma autoridade da Agência Internacional de Energia (AIE), com sede em Paris .

EUROPA:  As bolsas europeias tentam se firmar em território positivo nesta terça-feira, com o enfraquecimento das preocupações com a capacidade do governo Trump de aprovar as reformas pró-crescimento na maior economia do mundo. O índice Stoxx Europe 600 sobe 0,22%, recuperando da perda de 0,4% da segunda-feira, quando caiu juntamente com as bolsas do mundo depois que a votação da reforma republicana sobre o sistema de saúde dos EUA fracassou, espirrando preocupações sobre outros planos do governo do presidente Trump. Segundo analistas, os gastos com infraestrutura e desregulamentação tributária agora parecem menos prováveis, mas os investidores ainda estão dando ao presidente Trump o benefício da dúvida.

No setor bancário, o Credit Suisse disse na terça-feira que decidirá sobre planos de captação de capital "o mais rápido possível". O banco já sugeriu que buscará até 4 bilhões de francos suíços (US $ 4,06 bilhões) por meio de uma oferta pública inicial de uma participação minoritária em sua divisão suíça. Suas ações avançam 0,4%.

No Reino Unido, os investidores evitam de tomar grandes posições e o FTSE 100 flutua próximo da estabilidade, antes de uma etapa importante do Brexit. O índice recupera um pouco da queda de 0,6% da segunda-feira, quando deixou o benchmark em seu fechamento mais baixo em quase um mês. Na quarta-feira, a primeira-ministro Theresa May deve invocar o Artigo 50 para iniciar o processo Brexit. A libra segue negociado em $ 1.2572, ligeiramente acima de $ 1.2565 negociados na segunda-feira em New York. As mineradoras,  tentam se recuperar da mínima de duas semanas após queda nos preços do cobre. Anglo American cai 0,2%, Antofagasta recua 0,6%, enquanto as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto negociam em alta de 1,2% cada.
Os preços do petróleo avançam durante o horário do pregão europeu.

A agenda de terça-feira está leve. O presidente Jean-Claude Juncker da Comissão Europeia deve se reunir com o prefeito de Londres, Sadiq Khan, um dia antes do início do processo oficial de saída da União Europeia. Na Escócia, os legisladores estão dispostos a pedir um segundo referendo para a independência da Escócia e uma nova moeda que entrará em circulação.

EUA: Os futuros de ações americanos apontaram para uma abertura em alta, colocando o Dow no caminho para sua primeira alta desde 15 de março, enquanto os investidores aguardam uma série de relatórios econômicos e discursos de autoridades do Federal Reserve.  A presidente do Fed de Kansas City, Esther George fará um discurso sobre a economia em Oklahoma às 13:45 e a chefe do Fed, Janet Yellen está programado para conversar sobre os desafios da força de trabalho da baixa renda em Washington às 13h50. Às 14h, o presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan, deve participar de um evento organizado pelo Comitê de Relações Exteriores de Dallas. O vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, deve ser entrevistado na CNBC entre 14h30 e 15h, enquanto Jerome Powell, deve fazer um discurso às 17h30 sobre a história e  estrutura do banco central na West Virginia University.

Na segunda-feira, o presidente do Banco de Reserva Federal de Dallas Robert Kaplan disse que seria "sábio mover gradualmente e pacientemente os aumentos nas taxas de curto prazo.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
11h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);
11h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,07%
SP500: +0,04%
NASDAQ: +0,13%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 27/03/2017


ÁSIA: As principais bolsas asiáticas fecharam em baixa diante das crescentes dúvidas sobre a capacidade do presidente dos EUA, Donald Trump, de aprovar reformas legislativas depois que os próprios líderes republicanos retiraram um projeto de lei de reforma do sistema de saúde dos Estados Unidos. O índice do dólar enfraqueceu abaixo de 100, para cerca de 99.295 contra uma cesta de moedas, em uma baixa de quase dois meses, enquanto o ouro, visto como um recurso de segurança, foi negociado em uma alta de vários meses, em $ 1.258.35 a onça.

O índice de referência japonês Nikkei atingiu níveis mais baixos desde o início de fevereiro durante o intraday, mas reduziu suas para fechar em queda de 1,44%, em 18.985,59 pontos. O dólar caiu 0.90% em relação ao iene, atingindo uma nova mínima de quatro meses, negociado em torno de ¥ 110,23, com o aumento do sentimento por risco, levando a uma corrida para ativos de segurança como o iene. Papeis de infraestrutura, que recentemente subiram apoiados nos planos de um aumento de gastos em infraestrutura do governo Trump lideraram as perdas nesta segunda-feira.  Ações do setor financeiro também sofreram perdas semelhantes à medida que os rendimentos dos títulos de nota do Tesouro de 10 anos dos EUA recuaram para 2,36% no horário do pregão asiático, abaixo de 2,4% atingidos na sexta-feira passada.

O ASX 200 da Austrália fechou 0,12% menor em 5.746,69, pesado por seu subíndice de materiais, que caiu 1,52%. A mineradora australiana South 32 disse que recompraria US $ 500 milhões de suas próprias ações. As ações recuaram 1,84%. BHP Billiton caiu 2,74%, após a greve da mina de cobre Escondida no Chile deixar uma perda de cerca de US $ 1 bilhão para mineradora australiana. Fortescue caiu 3% e Rio Tinto recuou 1,7%.

Na Coréia do Sul, o Kospi terminou com 0,61% menor depois que os promotores sul coreanos prometeram um mandato de detenção para a ex-presidente Park Geun-hye, acusada de aceitar subornos de grandes empresas.

O Shanghai Composite fechou em baixa de 0,08% e o Shenzhen Composite terminou em baixa de 0,36%. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,68%. No domingo, uma autoridade do governo de Pequim, Carrie Lam, foi eleita para ser a próxima presidente-executiva de Hong Kong, escolhida em uma eleição composta por um comitê eleitoral especial de 1.194 pessoas. A maioria dos 7,3 milhões de pessoas não tiveram a oportunidade de votar.

EUROPA: Os mercados europeus recuam na manhã de segunda-feira, com investidores adotando um tom cauteloso após Donald Trump não conseguir implementar a reforma sobre cuidados à saúde nos EUA. Os índices em todo mundo foram inflados com as várias promessas de Trump e o fracasso do "Trumpcare" pesa sobre os mesmos.

O pan europeu Stoxx 600 recua 0,63%, configurando a maior queda diária desde 24 de fevereiro, com todos os setores e principais bolsas em território negativo. Na sexta-feira, o benchmark pan-europeu caiu 0,2% e fechou a semana em baixa de 0,5%, já que ficou claro que o presidente dos EUA, Donald Trump, estava tendo dificuldades para obter aprovação do seu substitutivo para sua revogação do "Obamacare".

O setor de recursos básicos lidera as perdas, caindo em mais de 1,27%, arrastado por uma baixa nos preços dos metais após revés de Trump. Em contraste, as produtoras de metais preciosos se beneficiam, com investidores correndo para ativos de refúgio seguro. Randgold e Fresnillo sobem mais de 2% em Londres. Setor bancário recua mais de 1,2% na segunda-feira, com investidores duvidando da capacidade de Trump aprovar sua agenda econômica no devido tempo. As ações do banco suíço UBS caem quase 2%.


No Reino Unido, o FTSE 100 cai pela segunda sessão consecutiva na segunda-feira, impulsionada pela queda dos estoques de recursos e dos bancos, configurando-o a caminho de seu menor fechamento desde 28 de fevereiro. O declínio segue a tendência da semana passada, quando o índice londrino registrou sua maior perda semanal desde janeiro.

Os bancos, em particular, que se fortaleceram inspirados nas promessas de Trump, com investidores apostando em inflação mais alta nos EUA, taxas de juros crescentes e crescimento econômico mais forte, sofrem revés. A medida que o "rally Trump" vai se esgotando, o setor financeiro vai enfraquecendo. Empresas de energia e mineração também recuam, seguindo as quedas dos preços do petróleo e metais. O petróleo cai  com o aumento das plataformas americanas superando as promessas da OPEP de estender seus cortes na produção.
As gigantes do petróleo BP e Royal Dutch Shell  recuam 0,79 e 0,55%, respectivamente. As perdas entre as mineradoras são mais pesadas. Glencore despenca 3,7%, Antofagasta  e Anglo American perdem 2,8% cada, enquanto as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto  recuam 3,2 e 1,9%, respectivamente.

Entre os dados econômicos, o índice Ifo sobre sentimento empresarial da Alemanha em março subiu para o maior nível em quase seis ano, para 112,3 pontos, contra 111,1 pontos no mês anterior, por outro lado, o Banco Central Europeu organizará a sua conferência de imprensa anual sobre supervisão bancária.
Ainda na Alemanha, a chanceler Angela Merkel recebeu um impulso no domingo, quando seu partido conservador ganhou uma eleição regional no estado de Saarland, no oeste do país. Os democratas-cristãos de Merkel (CDU) reforçaram sua posição como o maior partido do estado, apesar da recente pressão e fortalecimento do líder do partido social-democratas (SPD), Martin Schulz.
Enquanto isso, na Rússia, a polícia prendeu centenas de manifestantes no domingo, incluindo o líder da oposição, Alexei Navalny, após milhares de pessoas saíram às ruas para manifestar contra a corrupção e pedir a demissão do primeiro-ministro Dmitry Medvedev.
EUA: Os futuros americanos apontaram para perdas acentuadas na abertura desta segunda-feira, com investidores reavaliando a ambiciosa agenda pró-crescimento do presidente Donald Trump depois de falhar em aprovar uma lei sobre a saúde na semana passada. Segundo analistas, os mercados financeiros parecem cada vez mais céticos de que Trump será capaz de cumprir as muitas promessas que alimentaram o S & P 500 a atingir uma alta  em torno de 2.400 pontos no início de março.

Não há dados econômicos para ser divulgados nesta segunda-feira, mas algumas autoridades do Federal Reserve estão na agenda. O presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, deve apresentar um discurso sobre a economia em Madrid, Espanha, enquanto o presidente do Fed da Dallas, Rob Kaplan, deve discutir as condições econômicas e o papel da política monetária na Universidade de Texas.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: 
14h15 - Discurso de Charles Evans, Presidente do Fed de Chicago​;
19h30 - Discurso de Robert Kaplan, presidente do Fed de Dallas;​

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,69%
SP500: -0,86%
NASDAQ: -0,80%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 24/03/2017

ÁSIA: ​A maioria dos principais mercados asiáticos fecharam em alta nesta sexta-feira, com investidores aliviados com o adiamento da votação do sistema de saúde nos EUA para hoje. A votação é vista pelos mercados financeiros como um teste crucial para as habilidades de Trump em trabalhar com o Congresso para aprovar seus planos, incluindo  reforma fiscal, alteração de leis migratórias e gastos em infraestrutura na ordem de um trilhão de dólares.

O ASX 200 da Austrália terminou em alta de 0,8% em 5.753,54 pontos, com ganhos em todos os subíndices, à exceção das ações industriais e do ouro. Uma greve na mina de Escondida da BHP Billiton no Chile, a maior mina de cobre do mundo, deve terminar depois que trabalhadores decidiram invocar uma disposição legal raramente usada para permitir que pudessem estender seu antigo contrato. As ações da BHP Billiton subiram 0,29%.  Na semana, BHP Billiton caiu 2,3% enquanto Rio Tinto recuou 4,5%. A alta de sexta-feira reduziu a perda semanal para apenas 0,8%, depois de sofrer sua maior queda desde novembro na quarta-feira.

O Nikkei do Japão fechou em alta em 0,93% em 19.262,53 pontos, enquanto o iene permaneceu na casa de 111 frente ao dólar, apó  ter caído para 110.64 na quinta-feira em Nova York.

Do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi caiu 0,17%, seguindo caminho contrário de seus pares regionais. Samsung Eletronics realizou a sua primeira Assembleia Geral Anual de Acionistas desde a prisão do lider do grupo, Jay Y. Lee, relacionado a um escândalo de corrupção. As ações da Samsung Electronics caíram 0,72%. O presidente executivo da gigante sul-coreana de eletrônicos, Kwon Oh-hyun​, disse na sexta-feira que será difícil adotar uma estrutura de holding neste momento, devido aos "efeitos negativos que surgiriam da transição para a holding", na reunião Em Seul. Desde novembro passado, a Samsung começou a analisar a possibilidade de adotar uma estrutura de holding,  proposta pelo fundo de hedge Elliot Management e outros investidores, em uma tentativa de melhorar sua governança corporativa.

Os mercados da China continental tiveram um dia positivo. O Shanghai Composite terminou em alta de  0,63% e o Shenzhen Composite fechou em alta de 0,4%. O índice Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de 0,13%, com investidores aguardando a eleição de 26 de março em Hong Kong. Esta será a primeira eleição desde os protestos pró-democracia "Umbrella Revolution" em 2014.

EUROPA: Os mercados europeus se movimentam para baixo na manhã desta sexta-feira, em meio às incertezas em relação à votação adiada sobre o projeto de lei sobre o sistema de saúde dos Estados Unidos. O pan europeu Stoxx 600 cai 0,4% com a maioria dos setores e principais bolsas em território negativo.
Stocks de seguro lideram as quedas no pan índice. O grupo de seguros Aegon, com sede nos Países Baixos, divulgou seu relatório anual e antecipou várias incertezas financeiras e econômicas. Suas ações caem mais de 4%.  Stocks de petróleo e gás também se movimentaram para baixo, com destaque para a francesa Total, depois de relatar uma queda no volume de negócios 2016 para $ 16 bilhões no ano, ante $ 152 bilhões em 2016. A empresa alemã de tecnologia Rheinmetall anunciou na sexta-feira que fundou uma joint venture com a Rohde & Schwarz para competir por dois grandes projetos, de acordo com um relatório da Reuters. Suas ações atingiram o topo do Stoxx 600, subindo 4,4%.
Entre os dados econômicos, o Índice PMI composto para a zona do euro subiu mais do que o esperado, para 56,7 ante 56,0. A leitura representa a maior média do primeiro trimestre em seis anos.


No Reino Unido, o FTSE 100 recua e estende sua perda semanal para 1,2%. Essa seria a maior queda semanal desde o final de janeiro. Entre as mineradoras negociadas em Londres, Anglo American sobe 0,4%, Antofagasta cai 0,4%, BHP Billiton opera estável e Rio Tinto avança 0,7%

EUA:​ Futuros dos EUA parecem prontos para abrir em alta nesta sexta-feira, mas ainda projeta o pior desempenho semanal em meses. A votação para substituir o Obamacare foi adiada de quinta-feira para sexta-feira, depois que republicanos não conseguiram convencer membros de dentro de seu próprio partido.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Durable Goods Orders e Core Durable Goods Orders (números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor detransportes);​
​10h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);​
10h45 - Flash Services PMI (estimativa inicial do Índice PMI, fornecendoindicadores precedentes para dados finais do PMI de Serviços. São um dos primeiros indicadores econômicos de cada mês, fornecendo evidências demudanças nas condições econômicas.​

ÍNDICES FUTUROS - 8h30:
Dow: +0,18%
SP500: +0,12%
NASDAQ: +0,18%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 23/03/2017

ÁSIA:Os principais mercados asiáticos fecharam em ligeira alta nesta quinta-feira depois que as bolsas dos EUA terminaram misturadas, com investidores cautelosos antes da importante votação do projeto que prevê a substituição e a revogação do Obamacare, já que será o primeiro teste do governo de Donald Trump no Congresso e será um termômetro para o futuro das políticas de administração do Trump. A substituição do Obamacare tem tido resistência não apenas dos democratas, mas também de alguns membros conservadores do Partido Republicano.
O Nikkei do Japão oscilou durante a maior parte da sessão, mas fechou em alta de 0,23%. Ontem, o índice de referência fechou em queda de mais de 2% e atingiu a mínima de seis semanas, quebrando brevemente a barreira 19.000 pontos após o dólar cair abaixo de ¥ 111.

Enquanto isso, os ganhos no petróleo estenderam durante o comércio asiático, ajudando ações do setor na Austrália. O ASX 200 terminou 0,41% maior em 5.708 pontos. Santos e Oil Search subiram mais de 1% cada. As mineradoras tiveram um desempenho mais tímido, após outra queda acentuada do preço do minério de ferro, que já caiu 8% na semana, para US $ 85 a tonelada. BHP Billiton subiu 0,6%, enquanto Rio Tinto terminou o dia estável e Fortescue Metals recuou 0,2%. South32 foi destaque do setor subindo 3,8%. Analistas disseram que parte da força do setor de mineração pode ser atribuída a uma sessão positiva da BHP na quarta-feira em Nova York.
 
O índice Kospi da Coreia do Sul fechou em alta de 0,2% em 2.172,72 pontos e no continente chinês, o Shanghai Composite fechou 0,11% maior, em 3.248.91 pontos e o Shenzhen Composite fechou quase estável em 2.038,59 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng também fechou próximo da estabilidade, com alta de apenas 0,03%.

EUROPA: As bolsas europeias operam sem direção nesta quinta-feira, com investidores aguardando os acontecimentos em torno da agenda pró-crescimento do presidente dos EUA, Donald Trump.  O pan europeu Stoxx 600 opera estável com vários setores e principais bolsas misturadas.  O índice caiu 0,4% para terminar em 374,03 na quarta-feira, o menor fechamento desde 14 de março, com o "Trump Trade" que tem empurrado os mercados de ações para cima nos últimos meses começando a perder força, levando investidores a questionarem a capacidade de Trump cumprir suas promessas, como cortes de impostos e US $ 1 trilhão em gastos com infraestrutura.

No Reino Unido, um suposto terrorista avançou as barreiras de proteção ao longo da ponte Westminster, antes do parlamento, atropelando vários pedestres e depois esfaqueou um policial. A inteligência britânica está tratando o incidente como um ataque terrorista. O índice FTSE 100 cai, seguindo para o terceiro dia consecutivo de perdas. A fraqueza foi impulsionada principalmente por perdas entre a gigantes petrolíferas, depois das  notícias de que os suprimentos de petróleo dos EUA subiram para um novo recorde na quarta-feira. Os preços do petróleo fecharam em baixa na quarta-feira, mas recuperaram ligeiramente na quinta-feira. BP cai 0,73% e Royal Dutch Shel recua 0,56%. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,4%, Antofagasta avança 0,8%, mas BHP Billiton cai 0,6% e Rio Tinto recua 0,7%.

Entre outros destaques, a varejista Kingfisher cai 1,37% na sequência de uma baixa de 5,1% na quarta-feira quando o varejista sinalizou preocupações com as incertezas da economia após o Brexit. A libra esterlina caiu para uma baixa de seis dias contra o dólar com as notícias sobre o ataque terrorista e desde então se recuperou para US $ 1,2491, ligeiramente acima dos $ 1.2484 da quarta-feira em New York.

As vendas no varejo no Reino Unido em fevereiro cresceram 1,4% em relação a janeiro, após três meses consecutivos de queda, impulsionado por fortes vendas em todas as categorias, com as lojas de bens de consumo apresentando um desempenho particularmente bom. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, as vendas aumentaram 3,7%, mas as vendas nos três meses até fevereiro caiu 1,4%, o ritmo de queda mais rápido em quase sete anos, mostrando que a tendência permanece de baixa.

Na Alemanha, o Banco Central Europeu vai realizar uma reunião com o Conselho Geral em Frankfurt.

​EUA: ​A presidente do Federal Reserve, Janet Yellen deve fazer um discurso na Conferência Federal de Investigação Desenvolvimento Comunitário Reserve System

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);.
9h45 - Discurso da Presidente do Fed, Janet Yellen;
11h00 - New Home Sales de julho (número de casas novas com compromisso de venda);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,04%
SP500: +0,15%
NASDAQ: +0,05%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 22/03/2017

ÁSIA: As bolsas asiática caíram após recuo em Wall Street devido preocupações com a agenda pró-crescimento do presidente dos EUA, Donald Trump, provocando a maior queda desde sua vitória eleitoral em novembro passado. O S & P500 caiu 1,1%, sua primeira queda de mais de 1% em 109 sessões.

As bolsas japonesas despencaram nesta quarta-feira, possivelmente após a Coreia do Norte fazer um novo teste de mísseis. A Reuters, citando a agência de notícias Yonhap, informou que a nação isolada na península coreana pode ter realizado o lançamento de um míssil que possivelmente explodiu segundos após o lançamento. O Nikkei do Japão caiu 2,13% em 19.041,38 pontos, enquanto o índice Topix caiu 2,12%. O iene foi negociado a 111.4 frente ao dólar, mais forte do que os 113,00 alcançado na semana passada. Stocks de defesa japoneses despencaram. Kawasaki Heavy Industries caiu 3,92%, Komatsu caiu 1,96% e ShinMaywa Industries caiu 2,21%.

Alguns analistas consideraram que o sell-off no Nikkei também foi estimulado por um iene mais forte, pois existe uma preocupação crescente de que poderia haver mais drivers na depreciação do dólar devido comentários moderados das autoridades do Fed em relação ao recente aumento das taxas, indicando que eles estão menos otimistas com o crescimento dos EUA, bem como o atraso do suposto pacote de reforma fiscal de Trump que era esperado para impulsionar o crescimento dos EUA.

O Banco do Japão divulgou a minuta da reunião de janeiro, mostrando que os membros do conselho rejeitaram a ideia de elevar a meta dos rendimento das obrigações governamentais de 10 anos no futuro para corresponder aos ganhos esperados nos rendimentos do Tesouro dos EUA. As exportações do Japão em fevereiro subiram 11,3% em relação ao ano anterior, o terceiro mês consecutivo de aumentos sinalizado pela recuperação da demanda global. As importações subiram 1,2% em relação à fevereiro do ano passado.

Ao longo do Estreito Coreano, o índice Kospi caiu 0,46%. Papeis relacionados à defesa da Coreia do Sul negociaram sem direção. Firstec subiu 1,21%, Speco caiu 0,4% e Victek avançou 1,88%.

O australiano S % P / ASX 200 fechou em queda de 1,56%, em 5.684,5 pontos, com perdas consideráveis nos setores de energia, materiais e finanças. Os bancos australianos chamado de "Big Four" foram duramente atingidos. As grandes mineradoras foram duramente atingidos, devido a um movimento para baixo no preço do minério de ferro e fraqueza no preço do petróleo. BHP caiu 2,9%, Rio Tinto caiu 2,6 %, enquanto Fortescue e South32 recuaram 5,3 e 2,6%, respectivamente.

Os futuros chineses de aço e minério de ferro caíram agudamente pela segunda sessão seguida. As perdas em ambas commodities ocorreram depois de registrarem seus maiores aumentos semanais em dois meses na semana passada. Analistas dizem que os movimentos nos mercado futuros tem desnecessariamente influenciado no mercado físico. Enquanto os futuros deslizaram, o minério de ferro à vista caiu mais de 4% a US $ 87.59, seu declínio diário mais íngreme em três meses. Os investidores fugiram para o ouro, empurrando Newcrest Mining para cima com alta de 1,7%, apesar de ser negociado ex-dividendo.

Na China continental, as perdas foram menos íngremes, em meio a um fluxo de liquidez. Nos últimos três dias, o Banco Popular da China injetou nos mercados um total de 110 bilhões de yuans (US $ 16 bilhões), resultando em uma queda acentuada nas taxas de empréstimos interbancários. O Shanghai Composite terminou em baixa de 0,5%, enquanto o Shenzhen Composite caiu 0,29%. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,11%.

Para as empresas de petróleo da Ásia, o sentimento negativo foi agravado por uma leitura de baixa dos estoques de petróleo do American Petroleum Institute, que disse que os suprimentos dos EUA subiram 4,5 milhões de barris na semana passada. Isso é duas vezes o que os analistas em média esperam da leitura do governo.

EUROPA: Os mercados europeus abriram em baixa, seguindo o recuo na Ásia e após as bolsas americanas terem o pior dia do ano na terça-feira. O pan europeu Stoxx 600 recua com quase todos os setores e bolsas em território negativo. Setor bancário e de recursos básicos registram os piores desempenhos. Os bancos enfrentaram pressão com a queda dos rendimentos.

Alguns analistas dizem que o clima de crise nos mercados é provocado por dúvidas sobre a implementação das políticas fiscais e de reforma do governo Trump. Esperanças de um impulso econômico tem impulsionado uma recuperação global das ações, conhecida como "Trump Trade", mas com preocupações de que o presidente Donald Trump enfrentará barreiras legislativas na aprovação de seu pacote para a saúde, minam o entusiasmo visto desde a vitória eleitoral em novembro passado, quando houve expectativas de desregulamentação, reforma tributária e aumento dos gastos fiscais. O governo Trump indicou que a reforma da saúde teria prioridade sobre a reforma tributária.

Na França, a candidatura do candidato centrista Emmanuel Macron à presidência parece consolidar a liderança à medida que ganhou o apoio de um ministro do governo socialista e após o ministro do Interior renunciar devido escândalo. Enquanto isso, o candidato presidencial de centro-direita Francois Fillon, atualmente envolvido em uma investigação, está enfrentando acusações de que lucrou financeiramente com laços com o presidente russo Vladimir Putin, de acordo com um relatório do Financial Times. Os eleitores franceses votarão para um novo primeiro-ministro em uma eleição de dois turnos, com a primeira ocorrendo em 23 de abril.

​No Reino Unido, os investidores continuaram a reavaliar as perspectivas de sua política monetária, especialmente o caminho das taxas de juros após um aumento surpresa na inflação no Reino Unido. O FTSE 100 cai, sendo negociado no menor nível desde 9 de março. Somente o grupo de concessionárias, considerado um setor defensivo, segue em alta. Os setores de materiais básicos, financeiros e tecnológicos seguem em baixa.O índice de Londres caiu 0,7% na terça-feira, recuando depois de um recorde de fechamento alta na sessão anterior.

Expectativas de que a administração Trump irá afrouxar as regras sobre os bancos nos EUA tem ajudado a impulsionar ganhos no setor bancário globalmente. Nesta quarta-feira,  as ações dos bancos perderam terreno em Londres. Barclays cai 3,15%, HSBC recua 0,84%, Lloyds Banking Group  perde 1,70%, Royal Bank of Scotland cai 2,69% e Standard Chartered despenca 3,24%. Entre as mineradoras, Anglo American cai 2,5%, Antofagasta cai 1,4%, BHP Billiton recua 2,7% e Rio Tinto perde 2,5%.

O superávit da balança comercial da zona do euro em janeiro diminuiuem relação ao mês anterior. O superávit caiu para 24,1 bilhões de euros (US $ 26 bilhões) em janeiro, ante revisão de 30,8 bilhões de euros em dezembro. Nos 12 meses até janeiro, o superávit acumulado representou 3,3% do PIB da zona do euro, ante 3,1% no ano anterior.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 – Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);


ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,17%
SP500:  -0,07%
NASDAQ: -0,09%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 21/03/2017


ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam sem direção após o Reserve Bank of Australia lançar sua minuta da reunião de março e o dólar permanecer calmo.


O ASX 200 da Austrália caiu 0,07%, arrastado pelos sub-índices de finanças, telecom e de materiais. A notícia de que a China adiará indefinidamente leis que tornam difíceis para os exportadores australianos venderem online para os consumidores chineses provocou euforia entre os principais exportadores da Austrália, proporcionando um contraponto ao mercado num dia dominado por perdas de blue-chips. Os futuros de minério de ferro caíram 4,9%, ajudando o sell-off no setor de materiais, maior obstáculo no ASX 200. Fortescue Metals recuou 1,2%, Rio Tinto caiu 1,3%, enquanto a BHP perdeu 1% e South32 caiu 2,2%.

A minuta da reunião do RBA de março, quando o banco central manteve as taxas de juros em uma baixa histórica de 1,5%, revelou também que o banco central viu riscos crescentes de superaquecimento no mercado. Isso reforça a ideia de que a perspectiva de uma nova redução de tarifas será remota no curto prazo e abre caminho para aperto de medidas macroprudenciais. Analistas dizem que é perfeitamente justificado o RBA soar o alarme neste momento, pois as dívidas das famílias australianas estão entre os mais alto do mundo, ao lado das famílias canadenses.

O índice japonês fechou em baixa de 0,34%, enquanto o iene permaneceu abaixo de 113 registrado na semana passada. O yen fechou em 112,74 em relação ao dólar.

Na Coréia do Sul, o Kospi saltou 0,99%. A ex-presidente Park Geun-hye pediu desculpas ao país na terça-feira, quando chegou aos gabinetes de promotores para mais perguntas em uma investigação de corrupção na qual é suspeita.

As bolsas chinesas fecharam positivo. O Shanghai Composite subiu 0,35% e o Shenzhen Composite fechou em alta de 0,39%. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,37%.

O índice do dólar que segue moeda americana contra uma cesta das moedas enfraqueceu para 100.29. Segundo analistas, o dólar mais fraco ainda foi consequência do resultado do Fed de aumentar a taxa de juros na semana passada, a primeira no ano. Ontem o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, disse que o banco central provavelmente vai esperar até junho para decidir sobre a próxima alta da taxa e nesta terça-feira, várias autoridades notórias do Fed estarão falando ao redor do mundo.

No que diz respeito à energia, os preços do petróleo caíram à medida que os investidores se preocupavam com o aumento dos estoques e produção de petróleo dos EUA. Ainda hoje, o Instituto Americano de Petróleo publica estimativas semanais de produtos refinados e estoques de petróleo bruto dos EUA. Os números serão seguidos por dados oficiais da US Energy Information Administration na quarta-feira.

EUROPA: Os mercados europeus operam em ligeira alta nesta terça-feira de manhã, com investidores observando o aumento dos preços do petróleo, novos dados do Reino Unido e acompanhando as negociações entre a Grécia e seus credores da zona do euro. O pan-europeu Stoxx 600 opera em alta de 0,12%, com um rali nas ações do setor bancário. Em sentido contrário, setor de recursos básicos recuam em meio a queda nos preços dos metais. Deutsche Bank sobe 2,3% apesar dos planos de aumento de capital do banco alemão em apuros.

No Reino Unido, a inflação subiu para 2,3% em fevereiro, ante 1,8% em janeiro, maior do que o esperado, impulsionado pela alta nos preços dos alimentos e combustíveis e retorna acima da meta de 2% do Banco da Inglaterra. A libra avança 0,8% em relação ao dólar. O FTSE 100 cai, pesada por ações de mineração, saúde e tecnologia, enquanto a alta nas ações financeiras, de petróleo e gás e industriais, diminuem as perdas. O indicador de blue-chip subiu 0,1% na segunda-feira, o suficiente para marcar um novo recorde histórico de fechamento. Entre as mineradoras, Anglo American sobe 1%, Antofagasta cai 0,5%, BHP Billiton cai 0,8% e Rio Tinto recua 1,2%.

Segundo seu porta-voz, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, lançará o artigo 50 em 29 de março e isso iniciará a contagem regressiva de dois anos de negociações que levará à saída da Grã-Bretanha da União Europeia.

Na França, vários candidatos presidenciais participaram do primeiro debate televisivo na noite de segunda-feira, com pouco mais de um mês do primeiro turno da eleição para eleger o novo presidente do país.  O CAC 40 avança após preferência do público pelo político de centro-direita Emmanuel Macron. O resultado da pesquisa também estimulou o euro a disparar até uma máxima de seis semanas contra o dólar.

Grécia e seus credores da zona do euro permaneceram em desacordo sobre as reformas necessárias antes de que novos empréstimos sejam aprovados para Atenas depois de uma reunião inconclusiva em Bruxelas na segunda-feira.

EUA: Os futuros de ações dos Estados Unidos apontaram para uma abertura em alta em Wall Street. A presidente do Fed de Kansas City,Esther George, deve fazer um discurso sobre a economia em um evento em Washington, enquanto Loretta Mester, presidente do Fed de Cleveland e Eric Rosengren, presidente do Fed de Boston, devem falar depois do fechamento dos mercados. O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, falou na terça-feira em Londres, dizendo que os bancos tem um "longo caminho a percorrer" na reforma de sua cultura corporativa. Para hoje ainda é esperado uma leitura sobre o déficit em conta corrente dos EUA para o quarto trimestre.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Current Account (saldo da conta corrente norte-americana);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,05%
SP500: +0,15%
NASDAQ: -+0,18%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 20/03/2017

ÁSIA: As bolsas asiáticas iniciaram a semana sem direção, com investidores analisando notícias da reunião do G-20 na Alemanha no fim de semana e aguardando o Fórum de Desenvolvimento da China nos próximos dois dias. A medida que a negociação avançava, o sentimento de baixa reinava e os volumes eram fracos, devido feriado no Japão. 

Durante a reunião de dois dias dos ministros do G-20, as questões comerciais dominaram a agenda das grandes economias exportadoras da Ásia com o crescente protecionismo dos EUA. No final da reunião, foi emitido um comunicado garantindo que os EUA ainda podem usar sanções ou outros instrumentos políticos para punir seus parceiros comerciais.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em queda de 0,36%, permanecendo incapaz de manter-se acima do nível de 5.800 pontos, com perdas na maioria dos setores, apagando o momento positivo da semana passada. Os varejistas australianos ficaram sob pressão devido receio de que a Amazon lançará seu serviço no país neste ano. O setor financeiro, com queda de 0,3%, foi responsável por cerca de um terço das perdas do dia, enquanto o setor de materiais recuou 0,2%. A mineradora Rio Tinto caiu 0,6%, enquanto a BHP recuou 0,2% e Fortescue Metals fechou 0,7% menor. Segundo o CEO da Rio Tinto, Jean-Sebastien Jacques, as reformas do setor industrial da China apoiarão a demanda por matérias-primas de alta qualidade e portanto, o mercado de exportação de minério de ferro da Austrália. Segundo o mesmo há um movimento claro para reduzir a poluição no sentido de reestruturar o negócio siderúrgico e isso é bom para o setor. A fim de manter a mesma produção, eles precisarão de minério de ferro de melhor qualidade. O preço à vista do minério de ferro continua a desafiar as previsões dos analistas, qua semana passada, terminou em US $ 92,34 a tonelada.

O Kospi da Coreia do Sul terminou com 0,35% menor após dados oficiais mostrarem que os preços ao produtor sul coreano de fevereiro subiu para o ritmo mais rápido em cinco anos. O índice PPI subiu 4,2%, comparado com 3,9% de janeiro.

O Shanghai Composite fechou em alta de 0,4% e o composto de Shenzhen subiu 0,31%. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,61%. Em Pequim, líderes empresariais internacionais, organizações internacionais e políticos chineses se reúnem para a 18ª sessão do Fórum de Desenvolvimento da China. Dados oficiais no sábado mostraram que os preços dos imóveis da China em fevereiro subiram depois de desacelerar nos últimos quatro meses. Os preços das casas novas subiram 0,3%, em comparação com o aumento de 0,2% em janeiro. Enquanto isso, as vendas de imóveis subiram 25,1% entre janeiro e fevereiro, o maior crescimento anual em sete anos.
Os mercados no Japão permaneceram fechados.

Na sexta-feira, o Nikkei caiu 0,35%. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse no domingo na Alemanha que a União Europeia deve chegar a um acordo econômico e enfatizou a importância do comércio livre para seus países.

O dólar enfraqueceu ainda mais, para 100,3 contra uma cesta de moedas, uma baixa de quase um mês. O iene fortaleceu para 112.68, abaixo de 113, enquanto o dólar australiano fortaleceu para $ 0.7723.

EUROPA: Os mercados europeus recuam na segunda-feira de manhã, com investidores digerindo o impacto da declaração do G-20 sobre o crescimento global. O pan europeu Stoxx 600 cai 0,12% com a maioria dos setores e principais bolsas em território negativo. A libra sobe para uma máxima de três semanas contra o dólar depois que o G-20 pareceu se curvar sob a pressão do governo dos EUA omitindo o que normalmente seria de combater o protecionismo.

A reunião do G-20 ocorreu apenas dois dias depois que o presidente dos EUA, Donald Trump organizou uma reunião um pouco embaraçosa com a chanceler alemã Angela Merkel. Durante a reunião do G-20, tanto Merkel quanto o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe defenderam o livre comércio, no que parecia ser uma resposta velada à retórica "America first" de Trump.

Os salários da zona do euro aumentaram a um ritmo ligeiramente mais rápido nos últimos três meses do ano passado, mas o crescimento manteve-se aquém da taxa necessária para garantir que a inflação permaneça na meta do Banco Central Europeu a médio prazo. As autoridades disseram que uma recuperação dos salários é essencial para se convencer de que eles irão atingir seus objetivos nos próximos anos.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, com a força libra atingindo uma máxima de três semanas. Na sexta-feira, o índice de referência de Londres subiu 0,1% para 7.424,96, um novo recorde de alta. Esse foi o segundo fechamento do índice em recorde seguido e esses movimentos ajudaram o indicador de blue-chip a ganhar 1,1% na semana passada. Esta semana começou com a libra comprando $ 1,2415, acima de $ 1.2397 registrado na sexta-feira em Nova York. Esse é o nível mais alto para a libra desde 27 de fevereiro. As ações de exportadoras tendem a cair quando a libra sobe, pois diminui as perspectivas de ganhos e vendas por parte das multinacionais que comercializam no exterior.

Stocks de petróleo e gás também registram perdas, com os preços do petróleo recuando após relatos de aumento da atividade de perfuração dos EUA em um mercado já inchado. A Unilever está se preparando para vender algumas de suas marcas de alimento, em torno de 6 bilhões de libras (7,4 bilhões de dólares), de acordo com jornais do Reino Unido no sábado. Suas ações abriram em baixa na segunda-feira. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 0,7%, Antofagasta recua 1,4%, BHP Billiton perde 0,9% e Rio Tinto opera em baixa de 0,5%.

O partido social-democrata alemão organizou uma convenção no domingo em que confirmou Martin Schulz como o candidato a desafiar Merkel nas eleições de setembro.
EUA: Os futuros dos EUA apontaram para um mergulho na abertura da semana, com investidores esperando para ouvir diversas autoridades do Federal Reserve na semana, depois que o banco central aumentou sua taxa de juros na semana passada. Seus comentários podem ditar a direção das bolsas. Nesta segunda feira, Charles Evans, presidente do Fed de Chicago, aparecerá em uma entrevista na televisão e depois falará sobre a economia dos EUA na Associação de Economia Empresarial de Nova York às 14h10, enquanto Donald Trump falará às 20h30, ambos horário de Brasilia.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - índice de atividade nacional do Fed de Chicago;
ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,09%
SP500: -0,18%
NASDAQ: -0,08%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 17/03/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção nesta sexta-feira, após recuo em Wall Street pesada pelo setor de saúde depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, divulgou seu plano que propõe uma redução de gastos de US $ 5,8 bilhões para os Institutos Nacionais de Saúde.

O benchmark japonês Nikkei caiu 0,35%, enquanto o ASX 200 da Austrália fechou em alta de 0,24%, em 5.815 pontos, apenas 18 pontos a menos do recorde do ano, atingida em fevereiro e elevando seu ganho semanal para 0,4%. Os maiores produtores de minérios, que se recuperaram de uma queda durante o mês devido a força dos preços de commodities e dólar mais fraco, fizeram do setor uma das melhores performance semanal no benchmark com alta de 4,3%%.

Enquanto os investidores realizaram parte dos lucros na sexta-feira, BHP Billiton caiu 0,9%, Fortescue recuou 0,8%, mas Rio Tinto fechou em alta de 0,8%. Na semana, BHP Billiton subiu 4,9%, Rio Tinto aumentou 6,7%, Fortescue aumentou 9,7% e a produtora de ouro Newcrest fechou a semana em alta de 6,1%.

Na Coréia do Sul, o Kospi fechou em alta de 0,67%, enquanto o won coreano enfraqueceu frente ao dólar. O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, vai a Seul hoje, como parte de sua visita à Ásia. Tillerson disse na quinta-feira no Japão que sua visita é encontrar uma "nova abordagem" para lidar com as ameaças da Coreia do Norte.

O Composto de Xangai caiu 0,97% e o Shenzhen Composite caiu 0,81%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de 0,09%. A China prometeu uma resposta firme se o Japão interferisse no Mar da China Meridional, depois que a Reuters informou sobre um plano japonês de enviar seu maior navio de guerra, o porta-helicóptero Izumo, para as águas em disputa. A embarcação deverá fazer paradas em Cingapura, Indonésia, Filipinas e Sri Lanka antes de se juntar ao exercício naval no conjunto Malabar com navios indianos e dos EUA no Oceano Índico em julho. Esta seria a maior mostra da força naval do Japão na região desde a Segunda Guerra Mundial.


EUROPA:  ​As bolsas da Europa operam em ligeira alta nesta sexta-feira, com investidores atentos com a reunião do G20 na Alemanha. Enquanto isso, a chanceler alemã, Angela Merkel, deve se encontrar com o presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington. Esta será a sua primeira reunião depois de acusações da administração dos EUA de que a Alemanha manipula o euro para tirar vantagem ao negociar com seus parceiros.

O índice Stoxx Europe 600 sobe 0,06% na sequência da alta de 0,7% na quinta-feira e marcar seu melhor resultado desde dezembro de 2015. O benchmark pan europeu deve terminar a semana com alta de 1,1%, a segunda alta semanal em três. Parte do alívio veio na quinta-feira depois que os eleitores holandeses rejeitaram o partido de extrema-direita de Geert Wilders na eleição geral do país.

Entre os dados econômicos, a zona euro registrou déficit comercial em janeiro, a primeira em três anos.As exportações da zona do euro caíram em janeiro caíram 0,4% em relação à dezembro, enquanto as importações subiram 4,1%. Como resultado, o superávit comercial da zona do euro caiu para 15,7 bilhões de euros (US $ 16,8 bilhões), ante 23,1 bilhões de euros em dezembro. Sem o ajustamento sazonal, a zona euro teria um déficit comercial de 600 milhões de euros em janeiro, tendo registrado um excedente de 4,8 mil milhões de euros no mesmo mês de 2016., levantando dúvidas sobre outros indicadores que apontaram uma recuperação do crescimento econômico durante os primeiros meses do ano. A economia da zona do euro vem crescendo desde meados de 2013, mas em um ritmo modesto que deixou o desemprego aumentar e a inflação manter-se fraca. Pesquisas com empresas sugerem que o crescimento está aumentando, assim como o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse na semana passada, mostrando otimismo com a recuperação.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança após bater recorde na quinta-feira, quando subiu 0,6% e terminar em 7.415,95 pontos, liderado por mineradoras. O FTSE 100 segue de olho em um aumento de 1%, o segundo avanço em três semanas.  Anglo American cai 0,2% após saltar 8,6% na sessão anterior, após o bilionário Anil Agarwal disse que iria comprar uma participação de 12% na mineradora. Entre outros pares do setor, Antofagasta sobe 1,8%, BHP Billiton sobe 0,6% e Rio Tinto avança 0,1%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);
11h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00 - Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que osconsumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);
11h00 - Labor Market Conditions Index (compilação de vários dados de trabalho em uma única leitura, a fim de dar uma melhor visão do mercado);

ÍNDICES FUTUROS - 8h30:
Dow: +0,06%
SP500: +0,01%
NASDAQ: +0,08%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 16/03/2017

ÁSIA: As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira, com investidores digerindo as decisões de política monetária do Banco do Japão, do Banco Popular da China e do Federal Reserve.

Horas após o movimento do Fed, o banco central chinês aumentou as suas taxas, em um movimento visto como uma tentativa de evitar saídas de capital e manter a moeda estável. Banco Popular da China aumentou a sua taxa de juros de curto prazo em 10 pontos base, tanto dos empréstimos de médio prazo, quanto recompra reversa em operações de mercado. Esta é a terceira alta em três meses e um dia depois que as autoridades chinesas advertiram que enfrentar riscos com dívida seria uma prioridade. O Shanghai Composite terminou em alta de 0,86% e o Shenzhen Composite fechou em alta de 0,96%.

O Banco do Japão manteve a política monetária inalterada e manteve uma visão positiva sobre a economia, sinalizando nenhuma expansão de estímulo monetário num futuro próximo. O índice de referência japonês Nikkei subiu apenas 0,07% a 19.590,14 pontos, enquanto o iene se fortaleceu ante um dólar mais fraco.

Na Austrália, o ASX 200 subiu 0,2%. Com a decisão do Fed, a reação imediata do mercado foi uma queda do dólar americano em relação à maioria das moedas, incluindo o dólar australiano, bem como um aumento das commodities, incluindo minério de ferro e cobre, cujos preços são nominados em dólar, provocando altas nos preços das ações das mineradoras. BHP Billiton subiu 3,7%, Rio Tinto subiu 2,4% e Fortescue subiu 4,4%, com todos os três estendendo os fortes ganhos no início da semana. O metal amarelo também avançou após a notícia do Fed e continuou em alta de 2% aproximadamente durante a sessão asiática, em $ US1225 / onça. O efeito sobre as produtoras de ouro listados no ASX foi imediato.

Uma queda acentuada nos rendimentos das obrigações globais após a decisão do Fed significou que os bancos, que lucram com maiores rendimentos, estavam entre os maiores perdedores do dia. A taxa de desemprego da Austrália em fevereiro subiu para 5,9%, superior aos 5,7% esperados. É a taxa mais alta desde janeiro de 2016. O governo australiano deverá gastar até US $ 2 bilhões para expandir a produção do sistema elétrico de Snowy Montains em até 50% para ajudar a resolver uma crise de energia.

O Kospi da Coreia do Sul fechou em alta de 0,8%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong subiu 2,08%.

O índice do dólar, que segue o greenback contra uma cesta de moedas, deslizou abaixo de 101, negociado a 100.5. Contra o dólar, o iene se fortaleceu em 113.3 comparado aos níveis acima de 114 de ontem e o dólar australiano também se fortaleceu a $ 0.7695 e tocou brevemente os $ 0.7700 no intraday.

EUROPA: Os mercados na Europa abriram em alta em resposta aos anúncios de diversos bancos centrais. Além do Fed, o Banco do Japão manteve suas taxas inalteradas e o Banco Popular da China aumentou sua taxa de juros de curto prazo em 10 pontos base. Os investidores estarão olhando para os bancos centrais da Noruega e do Reino Unido que divulgarão suas últimas decisões nesta quinta-feira. O pan europeu Stoxx 600 abriu em alta de 0,35% com a maioria dos setores negociando em território positivo.

No cenário político, os eleitores dos Países Baixos dirigiram-se pesadamente às urnas para escolherem o seu próximo primeiro-ministro na quarta-feira. De acordo com as pesquisas preliminares, o candidato de centro-direita Mark Rutte derrotou o candidato anti-imigrante e anti-establishment do Partido da Liberdade,  Geert Wilders​, no entanto, analistas alertam que Rutte terá dificuldades em conseguir formar um governo de coalizão. Emmanuel Macron, atual líder das eleições presidenciais francesas, deve se reunir com a chanceler Angela Merkel às 14h, horário de Londres.
No Reino Unido, o FTSE 100 sobe para níveis recorde, com ações de mineradoras e petróleo e gás revigoradas.  Esses setores representam uma ponderação de mais de 20% sobre o benchmark britânico, que segue a caminho de superar o seu recorde de fechamento de 7.382,90 pontos registrado em 1 de março. O índice terminou em alta de 0,2% na quarta-feira.

A Anglo American dispara 8,58% e lidera o benchmark londrino depois que a Volcan Investments do bilionário Anil Agarwal comprou uma participação de 12% na  produtora de minério de ferro, cobre e outros metais. A compra torna a Volcan o segundo maior investidor da Anglo American. Outras mineradoras também avançam, uma vez que o setor também foi auxiliado por uma retração do dólar, depois que a presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse na quarta-feira que o banco central permanecerá em um rítmo gradual de elevação das taxas de juros. Antofagasta sobe 6,9%, BHP Billiton avança 5,7% e Rio Tinto adiciona 5,4%. As produtoras de ouro, Randgold Resources e Fresnillo sobem 5,11 e 7,5%, respectivamente.

Espera-se para hoje que o Banco da Inglaterra deixe a taxa de juros de referência do Reino Unido em uma mínima recorde de 0,25%, embora haja um aumento nas pressões inflacionárias. O BOE tem observado a evolução da economia à medida que o país se aproxima do início do processo de saída da União Europeia.

​EUA: O Federal Reserve elevou sua taxa de juros em 25 pontos base, de 0,75% para 1% em um movimento amplamente esperado. O aumento da taxa ocorre em uma crescente confiança de que a economia está preparada para mais crescimento. O banco central também indicou que ainda espera dois movimentos neste ano, desafiando as previsões que poderia sinalizar um ritmo mais rápido de aperto. O Fed lembrou da natureza gradual neste ciclo de alta. Wall Street fechou em alta na quarta-feira, com os preços do petróleo se recuperando e o Fed assumindo uma postura menos agressiva do que o esperado.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);
9h30 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h00 - JOLTS Job Openings (pesquisa mensal em diferentes indústrias em que analisa contratações, abertura de emprego, demissões, recrutamentos, etc);

ÍNDICES FUTUROS - 7h10:
Dow: +0,28%
SP500: +0,22%
NASDAQ: +0,27%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.