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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 31/08/2016

ÁSIA: Mercados na Ásia fecharam sem direção nesta quarta-feira, com um iene mais fraco favorecendo as ações japonesas, enquanto investidores esperam os dados de emprego de agosto nos EUA agendado para sexta-feira.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 0,97%, em 16,887.40 pontos, enquanto o Topix adicionou 1,27%. O iene foi negociado em 103,17 contra o dólar. O par chegou a ser negociado a 103,24, o maior valor em cerca de um mês. A fraqueza dos yen reforçou as ações do setor de exportação. Os bancos japoneses também avançaram, após o secretário-chefe do gabinete do Japão Yoshihide Suga dizer na terça-feira que as autoridades estavam prontos para intervir no mercado de câmbio para conter qualquer apreciação rápida do iene. Os comentários de Suga seguiram as observações do presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, que disse no sábado que o banco central não hesitaria em aprovar mais flexibilização quantitativa ou redução de taxas de juros ainda mais no território negativo para enfrentar os desafios econômicos.

Outros mercados da região relutaram. Na Austrália, o ASX 200 recuou 0,83%, para 5433 pontos, com a maioria dos setores sendo negociado em baixa. Os setores da energia e materiais caíram 1,05 e 2,40%, respectivamente, resultante da redução dos preços das matérias-primas.  Santos caiu 1,33%, Oil Search recuou 2,89% e Woodside Petroleum caiu 0,87%, após os preços do petróleo perderem terreno durante horário asiático, na sequência da queda de mais de 1% na terça-feira, em meio a preocupações com excesso de oferta e um dólar mais forte. Entre as mineradoras, BHP caiu 3,3%, Fortescue caiu 3,8% e Rio Tinto fechou em queda de 2,8%. O dólar australiano, que caiu para níveis perto de US $ 0,7690 na sexta-feira antes das observações das autoridades do Fed, continuou a lutar contra o dólar relativamente mais forte. O Aussie foi negociado a US $ 0,7507 na metade final do pregão de hoje.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda de 0,17% e na China continental, as bolsas fecharam modestamente mais elevados. Shanghai Composite subiu 0,35%, a 3.085,48 pontos e o Shenzhen Composite ganhou 0,22%. Bancos chineses tiveram ganhos após divulgarem seus balanços do primeiro semestre. Entre eles, Banco da China ganhou 1,2%, depois que o banco informou na terça-feira, um lucro líquido de 2,5% no primeiro semestre ante o ano anterior, favorecida por um forte crescimento na receita de serviços.

EUROPA: Recuperando das perdas iniciais, as bolsas europeias operam com volatilidade nesta quarta-feira, com investidores esperando o relatório de empregos dos EUA na sexta-feira. O pan europeu Stoxx 600 abriu em baixa, mas avança 0,2% após dados mostrarem que a taxa de inflação na zona do euro manteve-se em 0,2% em agosto, inalterado em relação ao mês anterior. A taxa de desemprego da região para julho também permaneceu inalterada em relação ao mês anterior, em 10,1%. O índice pan europeu subiu 0,5% na terça-feira, ajudada por ganhos de exportadores que se beneficiaram com o enfraquecimento do euro. O valor de referência está em vias de finalizar o mês de agosto com um ganho de 1,2%, o que marcaria o segundo aumento mensal consecutivo.

Destaque para as ações do Commerzbank que sobe 4% e Deutsche Bank  que avança 2,96% após reportagem de uma revista alemã, sem citar fontes, sugerir que o Deutsche Bank considera uma fusão com a sua rival alemã.

Em outras notícias, o ministro da Economia francês Emanuel Macron renunciou na terça-feira com intuito de se dedicar em seu projeto "para transformar a França", com especulações de que ele vai concorrer a eleição presidencial de 2017, enquanto isso, os preços aos produtores franceses ficaram estáveis em julho , enquanto os gastos dos consumidores franceses recuaram inesperadamente no mesmo mês. CAC 40 opera em alta.

Na Alemanha, o DAX 30 opera em queda, após as solicitações se seguro desemprego recuarem ainda mais em agosto e a taxa de desemprego permanecer em uma baixa recorde, mas entre as notícias econômicas positivas, houve um crescimento de 1,7% nas vendas no varejo na maior economia da zona do euro.

No Reino Unido, o FTSE 100 também recua mas ainda segue para um ganho mensal de 1,4% em agosto. A confiança do consumidor britânico recuperou em agosto, depois de sofrer sua mais íngreme queda em mais de duas décadas após o Brexit. No mesmo mês, houve um aumento dos preços de imóveis, apesar de outros sinais do mercado imobiliário apontarem para um arrefecimento após o referendo em Junho.

No grupo de petróleo, BP recua 0,28% e Royal Dutch Shell cai 0,81% após o WTI e o Brent estarem sendo negociado perto das mínimas de três semanas, com investidores esperando os dados de estoque semanais de petróleo nos EUA devido ainda hoje. O dólar tem se fortalecido nas últimas sessões, fazendo as commodities cotadas em moeda americana mais caros para detentores de outras moedas. As ações de mineradoras seguem no vermelho em Londres, após recuo dos preços dos metais e perdas no setor na Austrália. A produtora de metal precioso Fresnillo cai 3,25%, Randgold Resources recua 2,85%, enquanto as gigantes BHP Billiton  e Rio Tinto perdem 2,6% cada.7

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
11h00 - Pending Home Sales (mostra contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:
ÁSIA
Nikkei: +0,97%
Austrália: -0,83%
Xangai Composite: +0,35%
Hong Kong:  -0,17%
EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,15%
London - FTSE: -0,25%
Paris - CAC: +0,56%
Madrid IBEX: +0,86%
FTSE MIB: +0,67%
COMMODITIES
BRENT: -1,03%
WTI: -0,71%
OURO: +0,05%
COBRE: +0,31%
SOJA: -0,71%
ALGODÃO: -0,69%
MILHO: -0,09%
ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,05%
SP500: -0,05%
NASDAQ: -0,03%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 30/08/2016

ÁSIA: A maioria dos mercados da Ásia terminou em alta nesta terça-feira, oscilando com pequenos movimentos de alta e baixa. Analistas acreditam que os mercados estariam aguardando o relatório de emprego americano de agosto que será divulgado na sexta-feira, o último lançamento antes da reunião de política do FOMC do Federal Reserve em setembro.

O benchmark Nikkei do Japão fechou com uma ligeira queda de 0,07%, a 16.725,36 pontos, enquanto o Topix recuou 0,03%, com ambos os índices oscilando modestamente entre positivo e negativo durante toda a sessão. Antes da abertura dos mercados japoneses, foi divulgado que os gastos das famílias japonesas em julho caíram 0,5% no ano, menos do que a previsão para um declínio de 0,9% dos analistas. As vendas no varejo do Japão em julho caíram 0,2% no ano, também menos do que a previsão de mercado para uma queda de 0,9%. A taxa de desemprego ajustada sazonalmente para julho ficou em 3,0%, ligeiramente menor do que os 3,1% de junho e o menor desde 1995, mas alguns analistas salientam que a queda do desemprego não significa que houve um forte crescimento do emprego, visto que a população japonesa está caindo metade de um milhão por ano; conclui-se que há um total de menos pessoas e não que o emprego esteja crescendo. O iene japonês enfraqueceu nesta terça-feira, sendo negociado a 102,41 em relação ao dólar, ante alta alta de 101,73 na sessão anterior.

Na Austrália, o ASX 200 adicionou 0,17%, para 5.478,30 pontos, após o Australian Bureau of Statistics mostrar que as aprovações para construir novos imóveis em julho subiu 11,3% em relação a fevereiro, batendo a expectativa de não haver nenhuma mudança.  Analistas disseram que as aprovações para construção de imóveis no país provavelmente irá moderar nos próximos meses devido a receios de excesso de oferta em algumas cidades. Mineradoras e bancos sustentaram a alta. BHP Billiton liderou os ganhos entre as blue chips, subindo 1,3% após a divulgação de um relatório sobre o desastre da barragem da Samarco no Brasil. Rio Tinto subiu 1%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,85% e na China continental, o Shanghai Composite subiu 0,2%, em 3.076,19 pontos, enquanto o Shenzhen Composite terminou quase estável.  Os principais bancos chineses, incluindo Banco Industrial e Comercial da China e o Bank of China lançarão seus balanços trimestrais e poderá propiciar volatilidade em suas ações. ICBC subiu 0,8%, enquanto BOC foi negociado com alta de 0,6%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em alta, com exportadores avançando com a queda do euro, enquanto as expectativas para uma alta das taxas de juro dos EUA em setembro aumentam. O índice Stoxx Europe 600 sobe 0,54%, com todos os setores avançando, exceto o de materiais básicos. O índice recuou 0,2% na segunda-feira.

O euro recua em relação ao dólar americano e exportadores europeus, como fabricantes de automóveis tendem a beneficiar com a desvalorização da moeda comum, uma vez que torna os seus produtos mais barato para os detentores de outras moedas. O dólar avançou desde que a Presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, disse na semana passada sobre um possível aumento da taxa. O Banco Central Europeu vai fazer o seu próprio anúncio de política econômico na quinta-feira da próxima semana e existe a expectativa do BCE aumentar o seu programa de compra de bond corporativo.

No Reino Unido, o FTSE 100 abriu em queda mas opera em alta, após permanecer fechada na segunda-feira devido feriado bancário. O índice fechou em alta de 0,3% na sexta-feira  após a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, indicar que a economia dos EUA parece estar pronto para resistir a um outro aumento da taxa de juros. Ações de mineração lideram a baixa no índice nesta terça-feira, após uma semana difícil para o setor na semana passada, quando a Glencore registrou um prejuízo líquido de US $ 369 milhão no semestre.  Em nota divulgada hoje, Jefferies, disse que a exposição à commodities da Glencore é um ponto positivo, mas seus custos são susceptivelmente superior e com aumentos de seu custo unitário, reduziram suas estimativas de lucros para a empresa.  Ações da Glencore caem 3,1% na terça-feira.

Outros players do setor seguem a mesma direção em Londres, Anglo American cai 2,6%, Antofagasta despenca 4,6%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 2,9% e Rio Tinto recua 3,8%.  Randgold Resources também recua. Os declínios ocorrem em meio a quedas nos preços dos metais preciosos. Os preços do ouro segue no foco dos investidores com os mercados continuando a questionar o momento do próximo aumento do Federal Reserve os EUA em taxas de juros. Os preços do ouro tendem a recuar em meio à perspectiva de juros mais altos. Outros metais também registram declínios similares.

A Comissão Antitruste da União Europeia decidiu que o regime fiscal da Apple violou as regras relativas aos auxílios estatais na Irlanda, ou seja, a gigante de tecnologia pode ter que pagar 13 bilhões de euros (US $ 14,5 bilhões) em impostos atrasados. A Apple alega que a empresa não recebeu nenhum tratamento especial na Irlanda e que qualquer receita gerada no país deve ser tributado nos EUA, onde está baseada.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
11h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);

ÍNDICES MUNDIAIS (7h39):

ÁSIA
Nikkei: -0,07%
Austrália: +0,17%
Xangai Composite: +0,20%
Hong Kong:  +0,85%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,90%
London - FTSE: +0,09%
Paris - CAC: +0,79%
Madrid IBEX: +0,73%
FTSE MIB: +1,33%

COMMODITIES
BRENT: +0,45%
WTI: +0,62%
OURO: -0,37%
COBRE: -0,07%
SOJA: -0,21%
ALGODÃO: -0,12%
MILHO: -0,59%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,05%
SP500: -0,08%
NASDAQ: -0,23%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 29/08/2016

ÁSIA: As bolsas japonesas lideraram os ganhos regionais nesta segunda-feira, impulsionado por um iene mais fraco, enquanto outros mercados sofreram após comentários de diversas autoridades de bancos centrais na sexta-feira, sugerindo que as taxas de juros poderia subir mais cedo do que o esperado, empurrando o índice do dólar para cima. Na sexta-feira, a presidente do Fed, Janet Yellen, fez um discurso durante o simpósio econômico em Jackson Hole, Wyoming, dizendo que estava otimista com a economia dos EUA, alimentando expectativas de que uma subida das taxas de juro estava próxima.

O benchmark Nikkei do Japão disparou 2,30%, para 16.737,49 pontos, enquanto o Topix adicionou 1,97%. O iene foi negociado a 102,37, comparado com 100,1 na sexta-feira. Também pesou sobre o iene, a fala do presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, que no sábado falou em Jackson Hole, que o banco central iria aprovar uma maior flexibilização monetária sem hesitação após os preços ao consumidor da semana anterior mostrarem um mergulho da inflação. O iene relativamente mais fraco impulsionou grandes exportadores japoneses.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,38%, enquanto na China continental o Shanghai Composite fechou estável em 3.070,34 pontos, enquanto o Shenzhen Composite fechou com modesta alta de 0,2%.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,84%, em 5.469,20 pontos, com o setor financeiro fortemente ponderado recuando 0,82%, provavelmente devido a preocupações dos investidores sobre uma possível alta das taxas nos EUA. Entre as mineradoras, Rio Tinto caiu 0,61% e BHP Billiton recuou 0,1%.

Nos mercados das commodities, os preços do petróleo caíram na segunda-feira durante o horário asiático. O desempenho das ações regionais do setor foi misturado. Oil Search recuou 1,45% e Woodside Petroleum caiu 2,83%, enquanto Santos adicionou 0,22% na Austrália. Inpex subiu 1,83% no Japão, enquanto CNOOC, listada em Hong Kong recuou 0,52% e PetroChina caiu 0,76%. Os preços do ouro também recuaram, passando perto de US $ 1.341 a onça na sexta-feira para níveis abaixo de US $ 1.323 após o discurso de Yellen. Na segunda-feira, o ouro à vista caiu 0,27% em $ 1,317.85 a onça durante o pregão na Ásia.

EUROPA: As bolsas europeias começam a semana em território negativo, com o aumento das expectativas de que o Fed dos EUA irá aumentar as taxas de juros ainda neste ano. O Stoxx Europe 600 cai 0,48% após subir 1,1% na semana passada. O dólar se fortaleceu contra a maioria das principais moedas após o discurso do Yellen e continua a sua marcha de alta nesta segunda-feira. O euro cai 0,0893% para US $ 1,1183, abaixo dos US $ 1,1197 na sexta-feira em Nova York.

EUA: Futuros dos EUA relutam nesta segunda-feira após o discurso da semana passada da presidente do Federal Reserve Janet Yellen reavivar as expectativas de que o banco central poderia aumentar as taxas de juros até o final deste ano. A visão é  a de que as taxas dos EUA possam subir no curto prazo e tornaria os custos dos empréstimos mais caros. Em Jackson Hole, Wyoming, Yellen apontou sinais de melhora na economia dos EUA e também sugeriu um possível aumento da taxa nos próximos meses. Esses comentários empurraram o Dow Jones e o S & P 500 para baixo na sexta-feira, embora o Nasdaq tenha terminado em alta. Os investidores também prestaram muita atenção na entrevista do vice-presidente do Fed, Stanley Fischer no mesmo dia do discurso de Yellen e foi "consistente" em dizer que é possível duas altas das taxas neste ano.

O foco se volta para os dados de emprego de agosto na sexta-feira, após ganhos em junho e julho. Analistas acreditam que outro relatório sólido poderia antecipar a alta já no próximo encontro do Fed. O mercado está fixando em uma probabilidade de 33% para um aumento da taxa na reunião de setembro do Fed e uma chance de quase 60% ​​para que isso aconteça em dezembro, de acordo com a ferramenta CME Group FedWatch.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: 9h30 - Core PCE Price Index (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores) e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);

ÍNDICES FUTUROS EUA:

Dow: -0,05%
SP500: -0,03%
NASDAQ: -0,05%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 26/08/2016

ÁSIA: A maior parte dos mercados asiáticos fecharam em queda nesta sexta-feira, com os investidores preferindo realizar lucro, antes do discurso da presidente do Federal Reserve presidente, Janet Yellen durante o simpósio da política econômica em Jackson Hole, Wyoming, nesta sexta-feira, com preocupações de que Yellen poderia entregar notícias sombrias sobre a economia dos EUA, que pode empurrar para baixo os rendimentos dos títulos e enfraquecer o dólar. Rendimentos mais baixos reduzem a rentabilidade das seguradoras e um dólar mais fraco empurra o iene para cima, o que prejudica a competitividade das exportações asiáticas.

O benchmark Nikkei do Japão fechou em baixa de 1,18%, em 16.360,71 pontos. Dados de inflação suaves aumentaram preocupações sobre a eficácia dos estímulos promovidos pelo governo japonês. O iene permaneceu relativamente estável em relação ao dólar, perto de 100 ienes. Dados da Agência de Estatísticas do país mostrou que os preços ao consumidor do Japão de julho, que exclui alimentos frescos, caiu 0,5% no ano, contra uma previsão de um declínio de 0,4%. Os preços ao consumidor, excluindo alimentos e energia, subiu 0,3% em julho, mas caiu 0,2% em relação ao mês anterior. A inflação de agosto em Tóquio, quando comparados em todo o país, também caiu 0,4% em termos homólogos. Acredita-se que esse declínio provavelmente vai colocar pressão sobre o governo e sobre o Banco do Japão para fazer mais, em sua tentativa de ancorar o crescimento na economia moribunda do país. No final de julho, o primeiro-ministro Shinzo Abe anunciou um pacote de estímulo no valor de 28 trilhões de ienes ($ 265,30 bilhões) e no início de agosto, o governo aprovou 13,5 trilhões de ienes em medidas fiscais que incluiu 7,5 trilhões de ienes em gastos para governos nacional e local.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,48%, para 5.515,50 pontos. Entre as mineradoras, BHP Billiton e Rio Tinto recuaram 0,8 e 0,5%, respectivamente, enquanto Fortescue subiu 1,8%.
Os preços do petróleo recua depois que o ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih, dizer à Reuters que não acredita em "alguma intervenção significativa no mercado seja necessário" e parece ter jogado água fria sobre a especulação de que o encontro entre membros da OPEP no próximo mês poderia trazer um congelamento em produção. Woodside Petroleum caiu 1,0%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng contrariou a comércio regional e fechou em alta de 0,41% e nos mercados da China continental, também houve uma ligeira retomada depois do sell-off na quinta-feira devido preocupações com a quantidade de dinheiro que sobra no sistema bancário, bem como os receios de um mercado imobiliário superaquecimento.
O Shanghai Composite fechou em ligeira alta de 0,07%, em 3.070,47 pontos, enquanto o Shenzhen Composite adicionou 0,20%.

EUROPA: As bolsas europeias operam próximas da estabilidade nesta sexta-feira, com os investidores observando o debate entre autoridades do Federal Reserve sobre o momento do aumento da taxa dos EUA e antes do discurso do presidente do banco central, Janet Yellen. O Stoxx Europe 600 cai 0,07%, com apenas o setor de materiais básicos, petróleo e gás e de telecomunicações apresentando ganhos modestos. A queda 3,84% nas ações de Vivendi ajudam a manter o valor de referência pan europeu foi em direção a sua segunda perda diária consecutiva. O Stoxx 600 ainda segue em ritmo de uma alta de 0,4% na semana, depois do pullback da semana passada de 1,7%.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança 0,05%, entre pequenos ganhos e perdas após recuar 0,3% na quinta-feira. O valor de referência de Londres segue a caminho para uma queda de 0,6% na semana, o que seria a segunda perda semanal consecutiva. A segunda leitura do PIB do Reino Unido no segundo trimestre e o Instituto Nacional de Estatística confirmou a impressão preliminar de 0,6%, correspondendo às expectativas do mercado.

Acões da Glencore sobem 2,59% após duas sessões de pesadas perdas, depois que a mineradora registrou um prejuízo de US $ 369 milhão. Outras ações de mineradoras também acordaram. Rio Tinto sobe 1,99% e Antofagasta opera em alta de 0,57%.

EUA: Opinião entre observadores de mercado está dividido sobre o tom que Yellen imprimirá em seu discurso em Jackson Hole, com expectativa de que um tom hawkish poderia exercer uma pressão sobre os ativos de riscos, como mercados de ações e ouro, mas também poderia sugerir que um aumento da taxa na reunião de setembro do Fed pode estar debaixo das mangas. Para uns analistas, uma alta nos juros em setembro poderia fornecer um impulso para o resto do mundo, enquanto para outros, havia pouca ou nenhuma possibilidade das taxas de Fed mover antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos em novembro.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Prelim GDP (Estimativa para o PIB dos EUA);
9h30 - Prelim GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
9h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);
11h00 - Discurso da Presidente do Federal Reserve no Simpósio Anual do FED de Kansas City em Jackson Hole, Wyoming.
11h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00 - Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

ÍNDICES FUTUROS EUA

Dow: -0,02%
SP500: -0,01%
NASDAQ: -0,05%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 25/08/2016

ÁSIA: Praticamente todas as principais bolsas asiáticas fecharam em queda nesta quinta-feira, com os investidores preferindo ficar aguardando o discurso da Presidente do Federal Reserve. Analistas procuram por pistas sobre o próximo movimento do banco central, mas os mercados trabalham com 27% de probabilidade de alta das taxas na reunião do Federal Open Market Committee entre 20 e 21 de setembro próximo.

No Japão.o Nikkei caiu 0,25%, para 16.555,95 pontos, devido fortalecimento do dólar frente à seus principais pares como o iene, euro, franco suíço, dólares canadense e australianos.  O iene japonês foi negociado em 100,42 contra o dólar, mais fraco do que os níveis de 100.35 da quarta-feira e os principais exportadores japoneses terminaram sem direção.

Na China continental, o Shanghai Composite caiu 0,57%, para 3.068,22 pontos, enquanto o Shenzhen Composite caiu 0,55%. Analistas atribuíram as quedas nos mercados chineses às preocupações sobre a quantidade de dinheiro que sobra no sistema bancário, bem como temores de um superaquecimento do mercado imobiliário. Segundo a Reuters, citando fontes bancárias, o Banco do Povo da China (PBOC) instou a outros bancos para oferecer empréstimos em uma tentativa de reduzir os riscos de empréstimos de curto prazo. Um dia antes, o banco central chinês realizou operações de mercado, injetando dinheiro através de mecanismos de recompra reversa. O PBOC injetou 90 bilhões de yuans (US $ 13,55 bilhões) nos mercados financeiros na quarta-feira através da recompra de títulos reversa de sete dias e pela primeira vez desde fevereiro ofereceu um adicional de 50 bilhões de yuans por meio de recompra reversíveis de 14 dias e esses movimentos reduziram a probabilidade de corte nas taxas de juro e exigência de depósito no curto prazo por parte do banco central e que a mudança na liquidez a longo prazo reflete as preocupações sobre demasiada dívida de curto prazo nos mercados de títulos.

O setor imobiliário pesou sobre os mercados no continente. Em Shenzhen, Vanke fechou em queda de 1,88%, Gemdale despencou 4,06%, Xangai Shimao recuou 0,9% e Poly Real Estate caiu 2,07%. Bloomberg News citando fontes familiarizadas com o assunto, disse que as autoridades em Xangai estavam planejando realizar reuniões para discutir formas para esfriar os elevados preços de imóveis. Xangai é uma das cidades onde os preços dos imóveis subiram substancialmente e que não será surpreendente ver autoridades introduzindo novas políticas para domar o mercado imobiliário nos próximos meses.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em queda de 0,36%, em 5.541,90 pontos e em sentido contrário, o índice Hang Seng de Hong Kong fechou em ligeira alta de 0,03% no no final da tarde.

Entre as notícias corporativas, a empresa de mineração australiana South32 disse que o lucro operacional caiu 76% em termos homólogos, devido à queda nos preços de metal, findo período que terminou em 30 de junho de 2016. Os ganhos foram na ordem de US $ 138 milhões para o período de referência, em comparação com US $ 575 milhões no mesmo período do ano anterior. A Reuters, disse que os ganhos superaram as expectativas de cerca de US $ 75 milhão para o primeiro ano completo da empresa desde que foi desmembrado da BHP Billiton. A receita registrou queda de 25%, de $ 5,81 bilhões no ano fiscal de 2016, comparado com US $ 7,74 bilhões registrados no ano fiscal de 2015. A empresa disse que vai pagar um dividendo final de 1 centavo por ação. As ações da South32 caiu 1,95%.

As mineradoras australianas de uma maneira geral levaram uma surra na sessão da tarde, depois que os futuros do minério de ferro na China recuaram acentuadamente na quinta-feira. Os futuros de minério de ferro negociadas para janeiro na Dalian Commodity Exchange caiu 4,39%, para 435,5 yuan por tonelada e os futuros do vergalhão na bolsa de Futuros de Xangai, com o contrato futuro para janeiro caindo 2,12%, para 2.541 yuan. Rio Tinto caiu 1,45%, BHP Billiton caiu 1,82% e Fortescue caiu 3,98% após o Credit Suisse rebaixar a empresa para uma classificação Underperform no início da semana, citando o impacto da desaceleração esperada na produção de aço chinês entre outubro e novembro.

A volatilidade no mercado de energia permaneceu após os preços do petróleo continuarem a recuar nesta quarta-feira após outro aumento inesperado no estoque do petróleo bruto, renovando preocupações de excesso de oferta. A Energy Information Administration dos EUA disse que os estoques de petróleo subiram 2,5 milhões de barris na semana anterior, superando as expectativas dos analistas de uma queda de 500 mil barris.

EUROPA: As bolsas europeias registram perdas na quinta-feira, depois que a pesquisa IFO de sentimento empresarial na maior economia da Europa ficar em 106,2 em agosto, ante 108,3 em julho e ante 108,5 esperados pelos economistas consultados pelo The Wall Street Journal. O Stoxx Europe 600 cai 0,92% e segue em direção da sua primeira queda em quatro pregões.

Na Alemanha, DAX 30 cai após os dados, que reflete a votação do Reino Unido em junho de abandonar a União Europeia. Todos os componentes do DAX estavam no vermelho, liderada por uma queda nas ações de fabricantes de automóveis como Volkswagen e Daimler.

No Reino Unido, o FTSE 100 recua e segue em direção da segunda queda consecutiva, após cair 0,5% na quarta-feira caiu 0,5%. As commodities cotadas em dólares ficaram sob pressão nesta semana, após o dólar subir em relação a seus principais rivais. Esse movimento faz as commodities ficarem mais caro para comprar por conta dos detentores de outras moedas. Ações da Glencore continua a negociar no vermelho na quinta-feira, perdendo 3,4%. Outras mineradoras também caem. Anglo American recua 1,60%, BHP Billiton cai 0,8% e Rio Tinto perde 0,2%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Durable Goods Orders e Core Durable Goods Orders (números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor de transportes);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
10h45 - Flash Services PMI (estimativa inicial do Índice PMI, fornecendo indicadores precedentes para dados finais do PMI de Serviços. São um dos primeiros indicadores econômicos de cada mês, fornecendo evidências de mudanças nas condições econômicas);

ÍNDICES FUTUROS

Dow: -0,10%
SP500: -0,08%
NASDAQ: -0,11%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 24/08/2016

ÁSIA: As bolsas na Ásia terminaram sem direção nesta quarta-feira, com o movimento lateral predominando enquanto os mercados aguardam o discurso da Presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no simpósio de Jackson Hole na sexta-feira e com as quedas nos preços do petróleo pesando sobre stocks regionais.

Na Austrália, o ASX 200 terminou em alta de 0,14%, em 5.561,70 pontos, com ganhos dos grandes bancos e mineradoras, compensando as perdas de uma série de pesos pesados ​​do índice, incluindo Wesfarmers e Telstra em mais um dia de balanços mistos. BHP Billiton fechou em alta de 1,8%, Fortescue subiu 2,9% e Rio Tinto adicionou 1,5%.

No Japão, o Nikkei avançou 0,61%, a 16.597,30 pontos após o iene japonês enfraquecer em relação ao dólar, a 100,35 ante 99,97 alcançado na terça-feira, o que estimulou papeis de exportação japoneses.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,77% e na China continental, o Shanghai Composite recuou 0,13%, em 3.085,82 pontos, enquanto o Shenzhen Composite subiu 0,30%. A gigante petrolífera PetroChina reportou na segunda-feira, uma queda de 98% no lucro líquido no primeiro semestre em comparação com o ano anterior, para 531 milhões de yuans (US $ 79,8 milhões), enfraquecido por conta da queda dos preços do petróleo e registrou receita de 739,1 bilhões de yuans no primeiro semestre, uma queda de 15,8% em comparação com o mesmo período de 2015. A produção total de petróleo e gás aumentou 1,7% para 748,2 milhões de barris de óleo equivalente no primeiro semestre em comparação com o ano anterior. A produção doméstica de petróleo caiu 4,2%. A PetroChina prevê ventos contrários no segundo semestre e advertiu que o preço global de petróleo pode manter-se flutuando em um nível baixo.

Os preços do petróleo seguem a mesma volatilidade. Na terça-feira, os preços subiram após a Reuters publicar que o Irã, que é o terceiro maior produtor da OPEP e tem aumentado seu volume de produção desde que retornou ao mercado internacional neste ano, devido sanções internacionais, apoiava uma ação conjunta para sustentar o mercado de petróleo, mas os ânimos foram aparados depois que o American Petroleum Institute mostrou que os estoques de petróleo nos EUA subiram 4,5 milhões de barris na semana anterior, ante expectativas dos analistas de uma queda de 500.000 barris. Entre as empresas de energia da região, Santos subiu 0,44%, Woodside Petroleum avançou 0,86%, mas Inpex recuou 0,17% e Oil Search segue em queda após anunciar ontem que seu lucro líquido mergulhou 89% para US $ 25,6 milhões no primeiro semestre, ante US $ 227,5 milhões no mesmo período do ano anterior, atingido pela prolongada recessão mundial de petróleo e gás natural.

EUROPA: As bolsas europeias lutam para definir uma direção direção nesta quarta-feira, com as ações de recursos sob a pressão após queda dos preços das commodities, mas com bancos em alta após notícias corporativas. O índice Stoxx Europe 600 sobe 0,52% mas oscila entre perdas e ganhos. Uma alta marcaria o terceiro dia consecutivo de ganhos, com o euro mais fraco e os índices PMIs sólidos levantando o humor dos investidores.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai após fechar com ganho de 0,6% na terça-feira, com mineradoras seguindo rota ao sul, na sequência da queda nos preços das commodities e com a gigante de mineração Glencore caindo 5,9% após divulgar perdas no primeiro semestre do ano. A receita caiu 6% no ano, para $ 69,4 bilhões devido preços mais baixos das commodities de uma maneira geral, como cobre, zinco, carvão e petróleo no primeiro semestre em comparação com o mesmo período do ano anterior, mas sinalizou que está no caminho para reduzir significativamente a sua dívida líquida, através de vendas de ativos indesejados para enfrentar a recente turbulência no setor de commodities. A empresa anunciou que venderá uma participação de 30% na mina de cobre de Ernest Henry na Austrália para Evolution Mining por 880 milhões de dólares australianos (US $ 670 milhões).

A notícia arrastou o resto do setor para baixo, além do dólar ligeiramente mais forte na quarta-feira também pesando sobre o setor de commodities. Anglo American e Antofagasta caem 2%, enquanto as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto recuam 1,3 e 1,9%, respectivamente. As companhias de petróleo também perdem terreno na sequência da queda do petróleo. Royal Dutch Shell cai 0,68% , enquanto BP recua 0,1%.

Entre os dados econômicos, a economia da Alemanha desacelerou no segundo trimestre, com o fraco investimento pesando sobre a economia. O produto interno bruto da maior economia da Europa cresceu 0,4% no trimestre, em linha com as previsões dos analistas, mas bem abaixo dos 0,7% registrados no primeiro trimestre.

EUA: As incertezas envolvendo os mercados globais nesta semana e as negociações medíocres durante esta semana, fazem os futuros de ações dos EUA oscilarem entre pequenos ganhos e perdas nesta quarta-feira, sugerindo uma abertura em ligeira alta em Wall Street, com os investidores aguardando o Simpósio do Federal Reserve na sexta-feira em Jackson Hole, Wyoming. O dólar opera estável.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país).
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: +0,61%
Austrália: +0,14%
Xangai Composite: -0,13%
Hong Kong: -0,77%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,36%
London - FTSE: -0,20%
Paris - CAC: +0,59%
Madrid IBEX: +0,73%
FTSE MIB: +0,80%

COMMODITIES
BRENT: -0,92%
WTI: -1,52%
OURO: -0,32%
COBRE: -0,37%
SOJA: -0,76%
ALGODÃO: +0,40%
MILHO: -0,59%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,05%
SP500: +0,08%
NASDAQ: +0,09%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 23/08/2016

ÁSIA: O encontro do Federal Reserve em Jackson Hole, Wyoming, continua a dominar os mercados que preferem esperar o simpósio anual do Fed que por diversas vezes tem sido usado pelos presidentes do Fed para fazer importantes pronunciamentos políticos. Os mercados asiáticos fecharam sem direção nesta terça-feira.

No Japão, o Nikkei fechou em queda de 0,61%, a 16.497,36 pontos, enquanto o Topix caiu 0,47%, após nova força do iene japonês em relação ao dólar que chegou a 99,97, antes de recuar ligeiramente para 100,08, mas ainda abaixo dos 100,76 de ontem à tarde. Stocks de exportação japoneses sofreram pois um iene mais forte prejudica os exportadores, que reduz seus lucros no exterior quando convertido novamente em moeda local.

As ações australianas avançaram, com o ASX 200 fechando em alta de 0,7%, em 5.553,80 pontos, com o setor financeiro fortemente ponderada ajudando o índice com alta de 0,88%. As expectativas otimistas dos investidores para os stocks de serviços de mineração diminuíram nesta terça-feira após os resultados da Monadelphous e Bradken não conseguirem fazer jus. Monadelphous caiu 17,7% após reportar uma queda no lucro anual de 37%, citando a fraqueza do setor de recursos, Bradken perdeu 1,8% e Ausdrill caiu 6,1%. Essas ações subiram quase 300% neste ano, com o retorno da confiança dos investidores em meio a uma estabilização dos preços das commodities e corte de custos substanciais no setor.

A empresa de energia australiana Oil Search anunciou que seu lucro líquido mergulhou 89% para US $ 25,6 milhões no primeiro semestre, ante US $ 227,5 milhões no mesmo período do ano anterior, uma vez que foi atingido pela prolongada recessão mundial de petróleo e gás natural liquefeito. A receita total diminuiu 33% no ano para US $ 580,8 milhões no primeiro semestre de 2016. As ações recuaram 0,81%. Outros players de energia em toda a região também recuaram em meio à nova queda dos preços do petróleo, após declínio de mais de 3% na segunda-feira. Ao longo das últimas duas semanas, os preços do petróleo subiram em meio a especulações de que os principais fornecedores do mundo podem tomar algum tipo de ação para combater os preços baixos e também devido a um dólar relativamente mais fraco, no entanto, alguns analistas acreditam que as chances de um acordo são limitados.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng estava caíndo 0,17% no pregão do final da tarde, mas conseguiu fechar estável. Na China continental, as bolsas fecharam com modestos ganhos. Shanghai Composite subiu 0,19%, em 3.090,63 pontos, enquanto o Shenzhen Composite adicionou 0,26%.

Os principais índices na Indonésia, Tailândia, Malásia e Filipinas também negociado inferior na sessão da tarde.

EUROPA: As bolsas europeias avançam nesta terça-feira, impulsionado por dados que mostraram que a economia da zona do euro ainda não sentiu o impacto negativo do Brexit. O pan-europeu STOXX 600 sobe 0,8% e esperam o discurso na sexta-feira da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, em Jackson Hole, em busca de pistas sobre o momento da próxima alta dos juros dos EUA.

A recuperação econômica da zona do euro ganhou velocidade em agosto na sequência da decisão do Reino Unido de abandonar a União Europeia. Antes do referendo no final de junho, economistas temiam que o Brexit poderia enfraquecer os negócios e a confiança do consumidor no bloco ao mesmo tempo reduzir as exportações da zona do euro para o Reino Unido, mas as pesquisas tem registrado pouco impacto negativo sobre a economia da zona do euro. O índice PMI composto subiu para 53,3, ante 53,2 em julho. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal na semana passada tinham estimado que o PMI caísse para 53,0. Uma leitura abaixo de 50.0 indica um declínio da atividade e uma leitura acima desse nível indica expansão. o PMI flash de agosto mostrou que a zona do euro continua no caminho para um crescimento estável no terceiro trimestre, sem sinais de recuperação e que a recuperação deverá continuar nos meses próximos.

Uma consequência imediata do Brexit tem sido a depreciação da libra, o que aumenta os preços de bens produzido na zona do euro para os consumidores britânicos e é portanto, susceptível a uma queda na demanda no longo prazo e não está claro se as empresas da zona do euro terão que enfrentar novas tarifas ao exportar para o Reino Unido depois que sair efetivamente do bloco, mas as pesquisas PMI sugerem que o impacto imediato tem sido insignificante, o que alivia a pressão do BCE para fornecer novos estímulos em sua reunião de setembro.

Os números oficiais mostraram que a economia da zona do euro desacelerou nos três meses até junho, apesar de acelerar no primeiro trimestre. A pesquisa PMI sugere que a economia está no caminho para crescer a um ritmo semelhante no terceiro trimestre, embora com uma maior contribuição da França, que viu a produção estagnar nos três meses até junho. O PMI nacional para o segundo maior membro da zona do euro registrou um salto inesperado em agosto, subindo para 51,6, ante 50,1 em julho, uma alta de 10 meses.

No Reino Unido o FTSE 100 sobe após fechar em queda de 0,4% na segunda-feira, quando marcou a segunda sessão consecutiva de queda. Nesta terça-feira, as mineradoras avançam após Jeffries elevar a classificação de esperar para comprar, dizendo que há melhorias fundamentais no setor de mineração com a estabilização da queda da oferta e procura de vários metais. O corretor elevou sua meta de preço para a BHP Billiton e Glencore. BHP sobe 2,81%, a rival Rio Tinto sobe 2,03% e Anglo American avança 3,02%. Glencore que também possui minas de minério de ferro sobe 2,4%.

O setor de petróleo e gás continua a sofrer com a queda de suas commodities, com um possível congelamento da produção ser neutralizado com a notícia de que o Iraque está a preparando um aumento nas exportações, enquanto a Nigéria poderia seguir a mesma direção em breve. As ações da petrolífera Royal Dutch Shell cai 1,22% BP perde 0,15%.

EUA: As ações americanas devem abrir em alta nesta terça-feira, com investidores reagindo contra a acentuada queda dos preços do petróleo e de olho no discurso da presidente do Fed, Janet Yellen, em Jackson Hole. O mercado está fixando a probabilidade de 15% de um aumento da taxa em setembro e uma chance de 48,1% de que isso aconteça em dezembro, de acordo com o CME.

Uma atualização nos dados de atividade industrial e vendas de casas novas estão o centro das atenções. O dólar cai contra as principais moedas nesta terça-feira, com os investidores preferindo realizar lucros.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);
11h00 - New Home Sales (número de casas novas com compromisso de venda);
11h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond. Qualquer leitura acima de 0 indica melhoria das condições do setor, enquanto uma leitura abaixo de 0 indica agravamento das condições);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h40:

ÁSIA
Nikkei: -0,61%
Austrália: +0,70%
Xangai Composite: +0,19%
Hong Kong: +0%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,72%
London - FTSE: +0,59%
Paris - CAC: +0,59%
Madrid IBEX: +1,03%
FTSE MIB: +1,73%

COMMODITIES
BRENT: -1,16%
WTI: -1,06%
OURO: -0,02%
COBRE: -0,37%
SOJA: -0,64%
ALGODÃO: +0,65%
MILHO: -1,31%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,19%
SP500: +0,16%
NASDAQ: +0,23%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 22/08/2016

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção, com investidores preferindo a cautela antes do discurso do presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no Simpósio anual de política monetária do Federal Reserve Bank de Kansas City em Jackson Hole, Wyoming, na sexta-feira. O simpósio tem sido frequentemente usado pelos presidentes do Fed para fazer importantes pronunciamentos políticos. Comentários de várias autoridades do Fed na semana passada sugeriram que um aumento da taxa de juro ainda neste ano era possível e fortaleceu o dólar em relação às moedas regionais.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em queda de 0,21%, em 5.515,00 pontos, apagando os modestos ganhos da manhã, com os setores de energia e materiais recuando mais de 1% cada. A produtora de minério de ferro Fortescue Metals triplicou seu lucro líquido anual, para US $ 985 milhões em 2016, graças à redução dos custos de produção e um aumento nos preços do minério de ferro neste ano e anunciou um dividendo de 12 ¢ por ação, o dobro das expectativas dos analistas. O papel tem tido o melhor desempenho entre as 100 maiores empresas do índice subindo 170%. Apesar de subir no período da manhã, suas ações fecharam em queda de 2,4%, acompanhando o recuo do setor. BHP Billiton caiu 1,7% e Rio Tinto perdeu 1,5%. As principais ações bancárias australianas fecharam em baixa, com Westpac recuando 0,17% e Commonwealth Bank of Australia caindo 0,45%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,26%, recuperando da baixa durante o dia, mas os mercados da China continental fecharam em baixa. Shanghai Composite recuou 0,75%, em 3.084,76 pontos e o Shenzhen Composite caiu 1,27%. O banco central da China enfraqueceu yuan em 0,7% em relação ao dólar,o maior movimento de depreciação do yuan desde o Brexit em junho.

Os mercados no Japão contrariaram a tendência regional descendente e  o Nikkei fechou em alta de 0,32%, provavelmente impulsionado por um iene mais fraco e com investidores se antecipando das futuras ações de política monetária do Banco do Japão. O Topix subiu 0,62% e o iene japonês enfraqueceu contra o dólar em 100,76, comparado com 99 atingido na semana passada. Relatórios no fim de semana sugeriram que o Banco do Japão (BOJ) pode reduzir as taxas para o território ainda mais negativo na sua próxima reunião em setembro, em uma tentativa de ancorar a moribunda economia do país. Em uma entrevista ao jornal Sankei, o presidente Haruhiko Kuroda disse que a política de taxa negativa do BOJ, introduzido no início deste ano, não atingiu seus limites. Exportadores japoneses fecharam sem direção, apesar de um iene relativamente mais fraco.

Os preços do petróleo caíram durante o horário asiático. Os preços do petróleo subiram nas últimas duas semanas diante de um potencial congelamento de produção dos membros da OPEP, especialmente depois que o maior produtor do cartel, a Arábia Saudita, dizer na semana passada que estava disposto a discutir ações se os preços permaneceram baixos, mas analistas apontam que o mercado tem pouca expectativa de que a Opep agiria na sua próxima reunião de setembro. Os dados de sexta-feira mostraram um aumento no número de plataformas de petróleo ativas nos EUA na semana passada, aumentando temores de que o recente rali nos preços do petróleo tenha atraído mais produtores de gás de xisto à retornar a atividade, além de que o dólar mais forte também está mantendo os preços do petróleo reprimido.

As exportações de petróleo refinado da China continuou a subir em julho, levando o país a se tornar o principal fornecedor de gasolina e diesel da região. As exportações de gasolina da China mais que dobrou para 970.000 toneladas, enquanto as exportações de diesel, usado principalmente em plantas industriais e de construção de infra estrutura, quase triplicou para 1,53 milhões de toneladas. Os produtos refinados na China é em grande parte produzido por pequenas refinarias independentes, conhecidos como teapots (bules), que desde julho do ano passado, receberam autorização para comprar petróleo bruto diretamente de fontes estrangeiras, mas analistas esperam que as compras realizadas por estas refinarias diminuam nos próximos meses pois muitas estão programados para realizar manutenção, além de que muitas já estão próximas de suas quotas máximas de importação. Em julho, as importações de petróleo bruto da China cresceram 1,2% no ano, para 31,07 milhões de toneladas, cerca de 7,35 milhões de barris por dia, enquanto as importações de gasolina em julho caíram 93,4%, para 220.000 toneladas, enquanto as importações de diesel recuaram 82%, para 910.000 toneladas.

EUROPA: Mercados europeus operam entre altas e baixas, com investidores também cautelosos antes da reunião do Federal Reserve dos EUA, em Jackson Hole, que poderia produzir algumas pistas sobre o momento de uma nova alta de suas taxas de juro. O Stoxx Europe 600 recua 0,11%, após cair 0,8% na sexta-feira, quando fechou a semana passada em baixa de 1,7%.

Alguns exportadores estavam subindo na esteira do euro recuando contra o dólar americano depois que o vice presidente do Fed, Stanley Fischer, disse no domingo que o Fed está perto de suas metas, sugerindo que o banco central poderá elevar os juros em breve. O subíndice de exportação do DAX 30 da Alemanha sobe 0,5%, pois o euro mais barato deixa os produtos de empresas europeias mais baratos para clientes estrangeiros.

Enquanto isso, Syngenta dispara 10,87% e lidera os ganhos do Stoxx 600 após o regulador de segurança nacional dos EUA autorizou a proposta de compra de US$ 43 bilhões pela fabricante de sementes suíço pela chinesa China National Chemical ou ChemChina. O rally da Syngenta ajuda a empurrar o SMI da Suíça para cima.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, com as ações de commodities lutando contra o fortalecimento do dólar dos EUA. O índice das blues chips caiu 0,2% na sexta-feira e terminou a semana com uma perda de 0,8%, a primeira queda semanal em três semanas. Os preços em dólares do petróleo e a maioria dos metais seguem no vermelho. Os preços do cobre cai 1,15%, prata recua 1,90% e o Brent cai 2,61% e é negociado abaixo de US $ 50 por barril.  Ações de mineradoras recuam forte. Anglo American cai 4,8%, Antofagasta recua 4,3% e Glencore perde 3,7%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 2,9% e Rio Tinto recua 3,1%. Grandes companhias de petróleo seguem a mesma direção. BP cai 1,48% e Royal Dutch Shell recua 1,79%.

EUA: Futuros de ações dos EUA sinalizam uma abertura em baixa em Wall Street, com analistas esperando uma semana morna até o discurso da chefe do Federal Reserve, Janet Yellen no encontro anual do banco central que será realizado na manhã de sexta-feira em Jackson Hole, Wyoming. No domingo, o oficial no. 2 do Fed, Stanley Fischer, sugeriu que ele é a favor de novas altas das taxas de juro neste ano, ajudando o dólar a subir nesta segunda-feira. Não há lançamentos econômicos ou balanços trimestrais esperados nesta segunda-feira nos EUA. Na semana passada, o S & P 500 e Dow terminaram a semana ligeiramente abaixo de seus níveis recordes.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Não está prevista a divulgação de dados econômicos importantes.

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h40:

ÁSIA
Nikkei: +0,32%
Austrália: -0,21%
Xangai Composite: -0,75%
Hong Kong: +0,26%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,30%
London - FTSE: -0,52%
Paris - CAC: -0,18%
Madrid IBEX: -0,18%
FTSE MIB: +0,07%

COMMODITIES
BRENT: -3,16%
WTI: -2,81%
OURO: -0,52%
COBRE: -1,29%
SOJA: +0,20%
ALGODÃO: +0,15%
MILHO: -0,58%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,19%
SP500: -0,16%
NASDAQ: -0,15%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 19/08/2016

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos fecharam em modesta alta nesta sexta-feira após ficar oscilando entre ganhos e perdas, embora os principais índices da Austrália e do Japão registraram perdas semanais.

No Japão, o índice Nikkei fechou em alta de 0,36%, apresentando um declínio semanal de 2,21%. O Topix adicionou 0,38%, para 1.295,67 pontos após iene japonês buscar 99,84 em relação ao dólar, antes de enfraquecer para níveis próximos 100,21 no período da tarde. Na quinta-feira, o iene atingiu 99,62 durante o horário asiático. A relativa fraqueza da moeda em comparação com a sessão de quinta-feira ajudou a apoiar as ações dos principais exportadores.

Do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi fechou estável mas registrando um ganho semanal de 0,28%.

Na Austrália, o ASX 200 ganhou 0,34%, para 5.526,68 pontos. O subíndice de energia caiu 0,57%. Na semana, o índice perdeu quase 0,1%. Os principais bancos australianos abriram em baixa após a agência de classificação Moody revisar as perspectivas de rating de cinco bancos australianos de estável para negativa, incluindo os chamados Big Four: ANZ, Commonwealth Bank of Australia (CBA), National Australia Bank (NAB) e Westpac, mas depois CBA ainda conseguiu recuperar e fechar no positivo, assim como o NAB. Os grandes bancos tem estado sob pressão este ano devido ao aumento de dívidas incobráveis ​​relacionadas à sua exposição aos setores de recursos, que sofreram uma queda global nos preços das commodities. BHP Billiton subiu 1,9% e fechou a semana com alta de 3%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,37%, enquanto na China continental, o Shanghai Composite subiu 0,15%, para 3.108,72 pontos, enquanto o Shenzhen Composite ganhou 0,12%.

EUROPA: As bolsas europeias recuam nesta sexta-feira, com perdas para os fabricantes de automóveis colocando pressão sobre índice de referência da região, que segue em direção a um declínio semanal. O índice pan europeu subiu 0,7% na quinta-feira, a primeira alta após quatro sessões de declínios, mas o índice estava de volta ao vermelho nesta sexta-feira e segue para uma queda semanal de 1,6%, o que marcaria sua segunda queda semanal em três semanas.

No geral, a indústria enfrenta grandes desafios, em parte, com o ciclo de demanda americana próximo do seu pico e o ciclo europeu se aproximando, segundo o Goldman em uma nota. Entre outras questões, a indústria está enfrentando a concorrência dos veículos elétricos. O Goldman tem como classificação de comprar para apenas quatro ações do setor: Fiat Chrysler Automóveis, Daimler AG, Peugeot e fabricante de equipamentos agrícolas CNH industrial.

Durante o pregão europeu, o Brent cai ligeiramente abaixo de US $ 51 o barril e a commodity em foco nos mercados nesta sexta-feira , com os investidores aguardando os dados mais recentes contagem de sondas nos EUA. Statoil e Tullow Oil seguem em território negativo.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, na sequência da alta de 0,1% na quinta-feira e segue para selar uma queda de 0,9% na semana, o que seria a primeira perda semanal em três semanas. Segundo analistas, o FTSE tem sido procurado entre os investidores por altos dividendos de suas empresas e tornou-se mais acessível com a libra mais barata, no entanto, as ações do Reino Unido tornarão gradualmente menos atraente num ambiente de taxa próximo de zero a negativo, com a queda dos rendimentos dos dividendos podendo convencer muitos investidores a perseguir lucros em mercados alternativos.

Entre as mineradoras, Anglo American cai 0,9%, Antofagasta recua 0,3%, Glencore perde 1,0% e entre as  gigantes, BHP Billiton cai 1,4% e Rio Tinto opera em baixa de 0,5%. Entre as poucas ações em alta, a companhia aérea EasyJet sobe 2,13% com a queda dos preços do petróleo.

EUA: Wall Street deve abrir em baixa nesta sexta-feira, encerrando uma semana bastante volatilidade dominado pela polêmica de que se Federal Reserve irá elevar os juros no início de setembro. O desânimo veio após o presidente do Fed de San Francisco, John Williams, dizer na quinta-feira que gostaria de ver outro aumento da taxa "mais cedo ou mais tarde", sugerindo que ele é uma das autoridades do banco central que gostaria de ver uma alta no próximo mês. No início desta semana, o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, também sugeriu que uma alta em setembro seria possível, enquanto o chefe do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, falou em "pelo menos um" aumento neste ano.

Não há discurso de autoridades do Federal Reserve ou grandes dados econômicos agendados para esta sexta-feira e os mercados agora começam a olhar para a agenda de Janet Yellen em Jackson Hole na próxima sexta-feira.

Os mercados de ações dos EUA registraram pequenos movimentos nesta semana com os investidores interpretando a minuta da reunião de julho do Fed divulgado na quarta-feira, que mostrou um quase empate entre os membros do comitê. Na quinta-feira, os principais benchmarks conseguiram avançar, ajudados por uma recuperação dos preços do petróleo. Para a semana, os mercados americanos seguem de olho para pequenos ganhos.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Não está prevista a divulgação de dados econômicos importantes.

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 18/08/2016

ÁSIA: A maioria das principais bolsas asiáticas fechou em queda, após um fechamento modestamente mais elevado nos EUA, com os investidores digerindo a ata da reunião de julho do Federal Reserve dos Estados Unidos, que mostraram membros do FOMC com uma visão otimista sobre a economia e mercado de trabalho dos Estados Unidos, mas que seriam necessários mais dados antes de aumentar as taxas, derrubando a moeda americana diante de seus principais pares asiáticos.

O iene mais forte pesou sobre o sentimento do investidor japonês e o Nikkei declinou 1,05%, enquanto o Topix caiu 1,14%. A moeda japonesa foi negociado a 99,62, comparados com níveis próximos de 100,95 na quarta-feira, pesando sobre os principais exportadores japoneses, também afetada pela queda das exportações japonesas em julho que caiu 14% no ano, a pior queda em sete anos, mas em linha com as expectativas, enquanto as importações diminuíram 24,7%, abaixo da previsão de uma queda de 20,6%.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,43%, com uma infinidade de empresas postando seus relatórios trimestrais. O subíndice financeiro fortemente ponderado recuou 0,86%. CBA caiu 1,2%, NAB e Westpac recuaram 0,6% e ANZ caiu 0,2%. Os dados de emprego de julho da Austrália vieram melhores do que o esperado, com 26.200 novos postos de trabalho, superando a previsão de 11.000 novas posições. A taxa de desemprego para o mês ficou em 5,7%, mas emprego em tempo integral, no entanto, diminuiu 45.400, enquanto a ocupação em tempo parcial aumentou 71.600. O Aussie subiu contra o dólar americano de $ 0,7660 antes da divulgação dos números do emprego para $ 0,7718 logo em seguida. Entre as mineradoras australianas, BHP Billiton e Rio Tinto recuaram 0,3% cada, enquanto Fortescue Metals avançou 3,7%, com Macquarie dizendo á seus clientes para manter um olho no dividendo da empresa, pois poderá ser melhor do que o esperado. A empresa divulgou sua dívida líquida de US $ US5,2bn no final do ano e não se espera surpresas no resultado que será divulgado na segunda-feira.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,98%, com o mercado continuando a monitorar o programa de ligação entre Shenzhen e Hong Kong após a China acender luz verde na terça-feira para o link de negociação de ações entre os dois mercados, o que permitiria que os investidores estrangeiros comprem ações listadas em Shenzhen e vice versa.

Na China continental, o Shanghai composite fechou em baixa de 0,17%, com Pequim reprimindo o comércio especulativo. O chefe do órgão regulador de seguros da China disse que algumas seguradoras ignoraram o interesse do consumidor. Separadamente, o Economic Information Daily, que é afiliado à agência de notícias oficial Xinhua, escreveu na primeira página um artigo de opinião dizendo que a recente repressão regulamentar diminui ações especulativas sobre o mercado de ações, restaurando os princípios do value investing. O crescimento dos preços dos imóvesis na China acelerou 7,9% em julho, ante 7,3% em junho e 6,9% em maio, marcando o crescimento mais rápido desde fevereiro de 2014, mas analistas não esperam que os preços mantenham suas forças por muito mais tempo. O JPMorgan disse em uma nota aos clientes que a atividade no mercado da habitação está em linha com as suas expectativas e que espera que o crescimento do investimento imobiliário virá em 4,5% no ano de 2016. Ações dos promotores imobiliários chineses subiram. China Vanke subiu 4,53%, Gemdale avançou 9,98%, Shanghai Shi Mao subiu 4,82% e Poly Real Estate ganhou 4,65%.

EUROPA: O índice de referência Stoxx Europe 600 sobe pela primeira vez em cinco sessões na esperança de que o Federal Reserve dos EUA não vai aumentar as taxas este ano. O pan índice caiu 0,8% na quarta-feira. A ata "menos hawkish" do que o esperado enviou o dólar para baixo e impulsionou os preços das commodities e ajudou grandes empresas de recursos da Europa. As ações da BHP Billiton sobem 2,39%, Anglo American avançam 2,48% e Boliden sobe 1,63%.

No Reino Unido, o FTSE 100 recupera da queda de 0,5% da quarta-feira, com as ações de varejo subindo após as vendas mensais a varejo saltarem 1,4% em julho, bem acima do aumento estimado de 0,2% de uma pesquisa dos analistas do FactSec, mostrando o efeito real sobre a economia do Reino Unido depois do referendo.

Entre os dados econômicos, o desemprego na França caiu abaixo de 10% durante o segundo trimestre, pela primeira vez em quase quatro anos, enquanto a inflação da zona do euro subiu 0,2% em julho, ante 0,1% em junho, de acordo com a leitura final do Eurostat.

EUA: Futuros de ações dos EUA apontam para uma abertura ligeiramente em baixa em Wall Street, com o upside limitado por uma queda das ações da Cisco no pré-market apesar da fabricante de equipamentos de rede relatar na quarta-feira lucros melhores do que o esperado e planos para cortar 5.500 postos de trabalho. Os investidores estão à espera de leituras de solicitações de seguro desemprego e do índice de Philly Fed, bem como o discurso do presidente do Fed de Nova York, William Dudley, que falará sobre as condições econômicas. Também são esperado os lucros da gigante varejista Wal-Mart.

Na quarta-feira, as bolsas dos EUA fecharam ligeiramente maiores, invertendo as perdas iniciais após a ata da reunião do Federal Reserve mostrar que as autoridades de política permaneceram divididas em relação ao momento do aumento das taxas de juro. Segundo o CME Group, com base nos futuros do fed funds, as chances de uma alta na reunião de setembro caíram de 18% logo antes da divulgação da ata para 12%. A possibilidade de aperto em dezembro, por sua vez, caiu de 54,2% para 46,7%. A primeira reunião e a probabilidade de alta em março de 2017, supera os 50%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);
11h05 - Discurso do presidente do Fed de Nova York, William Dudley;

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10

ÁSIA
Nikkei: -1,55%
Austrália: -0,49%
Xangai Composite: -0,17%
Hong Kong: +0,98%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,55%
London - FTSE: +0,10%
Paris - CAC: +0,18%
Madrid IBEX: +0,21%
FTSE MIB: +0,32%

COMMODITIES
BRENT: -0,18%
WTI: +0,28%
OURO: +0,40%
COBRE: +1,60%
SOJA: -0,78%
ALGODÃO: +0,82%
MILHO: +0,08%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,01%
SP500: -0,01%
NASDAQ: -0,08%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 17/08/2016

ÁSIA: Os mercados asiáticos operou com bastante volatilidade nesta quarta-feira, com o sentimento do investidor pesado pela queda em Wall Street e a queda dos preços do petróleo durante o pregão asiáticos, depois de avançar quase 2% na terça-feira com notícias de corte de produção da OPEP.

Referência da Austrália, o ASX 200 fechou praticamente estável em 5.535,00 pontos, refazendo parte das perdas anteriores de cerca de 0,4%, com os subíndices energia e materiais avançando 1,91 e 0,83%, respectivamente. Destaque para a alta de 3,3% para as ações da BHP Billiton que puxou outras mineradoras após seu relatório de ganhos após o fechamento dos mercados na terça-feira. Commonwealth Bank of Australia foi destaque de queda, pesando sobre o índice.

No Japão, o Nikkei recuperou 0,9%, a 16.745,64 pontos, enquanto o Topix avançou 0,97%, após o iene se enfraquecer contra o dólar na sessão da tarde, que chegou a ser negociado a 99,68 em relação ao dólar antes de recuar a 100,95. Em termos comparativos, a moeda japonesa foi negociado a 100,14 na sessão anterior e chegou a 101,00 na semana passada, mas analistas de mercado ainda esperam mais a força do ienes num futuro próximo, após decepção do mercado com planos de estímulo do Bank of Japan (BOJ). A moeda relativamente mais fraca deu aos fabricantes japoneses um pouco de sustentação à suas ações. As ações da Sharp dispararam 16,53%, após a fabricante taiwanesa Hon Hai completar a aquisição da fabricante de eletrônicos japonesa no início desta semana, após a aprovação regulamentar do órgão antitruste da China.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng apagou ganhos anteriores, deslizando 0,48%. Mercados da China continental terminaram ligeiramente maior. O Shanghai Composite fechou estável em 3.110,23 pontos, enquanto o Shenzhen Composite adicionou 0,31%. Na terça-feira, a China anunciou planos para abrir o mercado de ações de Shenzhen para os investidores estrangeiros, depois que o Conselho de Estado disse que o governo havia aprovado planos para lançar o Shenzhen-Hong Kong Stock Connect, programa nas mesmas bases do Shanghai-Hong Kong Stock Connect, que permitirá aos investidores baseados em Shenzhen comprar ações listadas em Hong Kong e vice-versa.

Analistas disseram que a aprovação do programa é parte dos esforços da China para abrir seu setor financeiro, além de estimular o interesse estrangeiro à "nova geração de empresas do setor privado" listadas em Shenzhen, que incluem uma série de players inovadoras de Internet e tecnologia baseada no delta do Pearl River da China".

EUROPA: As bolsas europeias recuam depois de inicialmente abrir em alta, com investidores cautelosos com a queda do preço do petróleo e aguardando a minuta da última reunião do Federal realizada em julho, buscando pistas sobre quando o banco central pode elevar sua taxa de juros. O pan-europeu STOXX 600 cai 0,47%, seguindo a queda de 0,8% na terça-feira caiu 0,8. A perda desta quarta-feira seria a quarta consecutiva.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em queda, após recuar 0,7% na terça-feira, quando interrompeu com a série de oito altas seguidas, a sequência de alta mais longa desde outubro de 2015. O número de pessoas reivindicando seguro desemprego diminuiu em 8.600 em julho no Reino Unido para 763.600, ligeiramente abaixo dos 741.000 de junho, um sinal de que o mercado de trabalho aguentou bem o rescaldo após o Brexit. O número de pessoas fora do trabalho e não à procura de emprego, os classificados como economicamente inativas, também caiu. A taxa de desemprego no Reino Unido caiu de 5,1% no primeiro trimestre para 4,9% no segundo trimestre e o número de pessoas com emprego subiu para um novo recorde de 31,8 milhões. A média dos rendimentos, excluindo bônus, subiu a uma taxa anual de 2,3% em média no segundo trimestre, acima dos 2,2% do trimestre anterior.

Algumas pesquisas tem apontado para uma queda acentuada da atividade econômica na sequência do resultado da votação surpresa, enquanto outros tem sinalizado uma economia estável. O ONS deve publicar dados de vendas no varejo em julho de quinta-feira, que oferecerá a primeira evidência concreta de gastos do consumidor pós votação. Os dados sobre o crescimento econômico no terceiro trimestre está prevista para o final de outubro.

O setor de mineração foi o único que fechou em alta no pregão de ontem e hoje devolve os ganhos. Anglo American cai 1,3%, Antofagasta recua 2,5%, Glencore cai 2,6% e Rio Tinto perde 0,9%. Apenas BHP Billiton sobe.

EUA: Wall Street deve abrir o pregão desta quarta-feira em baixa, com os investidores optando por precaução antes da minuta do Federal Reserve, que pode revelar a possibilidade de que um aumento da taxa neste ano ainda está sobre a mesa. O humor negativo antes da abertura veio depois que as ações fecharam em baixa na terça-feira, após comentários hawkish de autoridades do Fed. Todos os três benchmarks fecharam em níveis recordes na segunda-feira.

Acredita-se que o Fed ainda pode aumentar as taxas de juros duas vezes neste ano. O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, sugeriu que a alta de juros está se aproximando e que é possível sim subir em setembro. Enquanto isso, o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que tem confiança nas perspectivas da economia americana e como resultado, não descarta "pelo menos" uma alta na taxa de juro neste ano, em um discurso em Knoxville na terça-feira. Hoje está prevista um discurso do presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, que falará sobre a política monetária no Wealth and Conference Research Asset Management na Universidade de Washington, em St. Louis.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
14h00 - Discurso do presidente do FED de St. Louis, James Bullard;
15h00 - FOMC Meeting Minutes (Ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:
ÁSIA
Nikkei: +0,90%
Austrália: +0,06%
Xangai Composite: +0,01%
Hong Kong: -0,48%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,88%
London - FTSE: -0,15%
Paris - CAC: -0,55%
Madrid IBEX: -0,85%
FTSE MIB: -1,11%

COMMODITIES
BRENT: -1,01%
WTI: -1,01%
OURO: -0,70%
COBRE: -1,08%
SOJA: +0,20%
ALGODÃO: +0,62%
MILHO: +0,31%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,08%
SP500: -0,01%
NASDAQ: +0,01%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 16/08/2016

ÁSIA: Novos recordes em Wall Street não conseguiram impulsionar o sentimento nos mercados da Ásia nesta terça-feira, que sofreram com os preços do petróleo e um iene mais forte.

Um documento divulgado pelo Presidente do Federal Reserve Bank de San Francisco ,John Williams, de que os bancos centrais americanos deveriam elevar a meta de inflação dos EUA dos atuais 2% ou mover-se para um novo alvo com base nos níveis de preços ou crescimento econômico, sugestão que poderia dar ao Fed mais espaço para manter as taxas nos níveis atuais, suavizou a força do dólar contra uma série de moedas nesta terça-feira, incluindo o iene.

No Japão, o benchmark Nikkei caiu 1,62%, para 16.596,51 pontos, enquanto o Topix caiu 1,38%, pesadas principalmente por exportadores, com o iene japonês se fortalecendo sem motivo aparente e chegar a ser  negociado a 100,14, atingindo alta de um mês contra o dólar, ante níveis acima de 101,00 da segunda-feira, apesar do baixo volume de negociação devido à tradicional temporada de férias de verão do Japão, o que pode ter gerado ordens intencionais de Stop-Loss, acentuando os ganhos da moeda japonesa. As taxas muito muito baixas para as moedas tem prejudicado as seguradoras japonesas, que esperam o fortalecimento do iene ainda mais, perto dos níveis de 95 para em seguida comprar mais ienes para cobrir suas apostas. Analistas acreditam que o iene ainda pode ter mais força nas próximas semanas em meio a sinais de que o mercado pode estar perdendo a confiança na capacidade do Banco do Japão de usar a política monetária para estimular a moribunda economia do Japão.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,14%, para 5.532,00 pontos, pesadas pelo setor financeiro, fortemente ponderadas, apesar dos subíndices de energia e ouro avançarem 1,09 e 1,3%, respectivamente. Santos ganhou 2,51% e Woodside Petroleum avançou 0,95%, com a força do petróleo impulsionado por especulações de que a OPEP pode finalmente mover-se para enfrentar o excesso de oferta global e com expectativas dos estoques de petróleo nos EUA. A empresa de inteligência de mercado Genscape estimou uma queda de mais de 350.000 barris em Cushing, Oklahoma, na semana passada.

As ações da BHP Billiton fecharam em alta de 0,45%, Fortescue subiu 0,8% e Rio Tinto avançou 0,7%. Após o fechamento do mercado australiano, a mineradora BHP Billiton informou  perda anual recorde, de $ 6,39 bilhões no exercício findo em 30 de junho, contrabalanceando o lucro de $ 1,91 bilhão no ano anterior, mas com o lucro subjacente melhor do que as expectativas dos analistas. As perdas foram atribuídas a uma combinação de fatores, incluindo os preços das commodities e os custos com o desastre na barragem da Samarco no Brasil que causou várias vítimas.

Mercados da China continental foram mistos. O Shanghai Composite chegou a subir 0,5% logo na abertura mas perdeu fôlego e fechou em queda de 0,47%, em 3.110,47 pontos, enquanto o Shenzhen Composite fechou em alta de 0,67%. O mercado de Xangai apagou os ganhos iniciais, com os investidores realizando lucros em blue-chip financeiras, fabricantes de automóveis e seguradoras.

Em Hong Kong, que tem recuperado com a persistente notícia de que o link de negociação entre Shenzhen e Hong Kong seria lançado antes do final do ano pode ter deixado o mercado sobrecomprado e alguns investidores começaram a realizar lucro. O índice Hang Seng fechou em queda de 0,09%. O HSBC caiu 0,57% e Standard Chartered recuou 0,84%.

Na Coreia do Sul, o Kospi voltou a ser negociado após ficar fechado na segunda-feira por conta de um feriado público, com o índice fechando em baixa de 0,13%.

EUROPA: As bolsas europeias recuam na sessão de terça-feira, com investidores digerido os últimos dados de inflação do Reino Unido, em meio a queda na Ásia e no mercado de futuros dos EUA. O Stoxx Europe 600 recua 0,18%, com apenas os setores de materiais básicos e de petróleo e gás mostrando ganhos. O pan índice caiu 0,1% na segunda-feira, a segunda queda consecutiva. Investidores tem preferido realizar seus lucros após altas nas últimas semanas.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai após oito avanços consecutivos, a mais longa sequência desde o início de outubro de 2015, com os ganhos das mineradoras limitando as perdas do índice de referência, que subiu 0,4% na segunda-feira. A libra avança em relação ao dólar após a inflação do Reino Unido leitura para julho superar expectativas. A inflação subiu para 0,6% em uma base anual, com a queda do libra pós-Brexit deixar as mercadorias importadas e energia mais caro para os britânicos. Os analistas esperavam que a inflação se mantivesse em 0,5% ano a ano em julho. Os preços de importação subiram 6,5%, o crescimento mais rápido desde 2011. A leitura foi o primeiro dado concreto sobre a economia britânica após o referendo de 23 de junho, quando os britânicos decidiram abandonar a União Europeia.

Ações de inúmeras exportadores também perdem terreno com o dólar americano caindo contra seus principais rivais, com os investidores cortando expectativas de uma alta da taxa de juro nos EUA ainda neste ano. A libra mais forte torna os produtos de companhias britânicas mais caros para comprar para os detentores de outras moedas. Entre os exportadores, British American Tobacco cai 0,65% e a fabricante de bens de consumo Reckitt Benckiser perde 0,58%. Bancos também seguem em direção ao sul. Royal Bank of Scotland cai 0,67%.

Ações de mineração avançam na sequência do relatório financeiro da BHP Billiton, a maior mineradora do mundo em valor de mercado. Suas ações registram ganhos de 3,7%, depois de abrir em queda no início da sessão. BHP voltou a registrar um novo recorde de perda, de US $ 6,39 bilhões e cortou seu dividendo final para 14 centavos de dólar por ação. Analistas da Liberum disseram que o lucro subjacente da BHP de $ 1,2 bilhão superou as expectativas de US $ 1,1 bilhões ", em grande parte impulsionado pela divisão de cobre". Ações da Antofagasta dispara 9,05% após a produtora de cobre registrar queda no lucro líquido do primeiro semestre de US $ 88,1 milhões, mas reafirmou suas expectativas de elevação na produção neste ano. Entre outras mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 3,6%, Glencore avança 2,0% e Rio Tinto registra ganhos de 2,4%.

EUA: Futuros americanos apontam para uma abertura em baixa em Wall Street, enquanto o dólar fica sob pressão e os investidores esperam dados da inflação americana. Alimentada em grande parte pela recuperação dos preços do petróleo, impulsionou as ações relacionadas às commodities na segunda-feira, levando todos os benchmarks americanos a renovarem seus recordes.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);
9h30 - CPI (Consumer Price Index) (índice de preços ao consumidor considerando uma cesta fixa de bens e serviços) e o Core CPI (mede os preços ao consumidor, considerando a mesma cesta com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
10h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h50:

ÁSIA
Nikkei: -1,62%
Austrália: -0,14%
Xangai Composite: -0,47%
Hong Kong: -0,09%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,60%
London - FTSE: -0,42%
Paris - CAC: -0,52%
Madrid IBEX: -0,65%
FTSE MIB: -0,27%

COMMODITIES
BRENT: +0,39%
WTI: +0,44%
OURO: +0,70%
COBRE: +1,08%
SOJA: -0,02%
ALGODÃO: -0,42%
MILHO: +0,16%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,15%
SP500: -0,11%
NASDAQ: -0,08%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 15/08/2016

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos reverteu as perdas iniciais nesta segunda-feira, apesar de dados mostrarem que a terceira maior economia do mundo não conseguiu crescer nos três meses até junho.

O Nikkei do Japão oscilou entre ganhos e perdas antes de fechar em baixa de 0,3%, em 16.869,56 pontos, enquanto o Topix caiu 0,5%. Antes da abertura dos mercados, o produto interno bruto do país (PIB) ficou inalterado no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior. A economia, no entanto, cresceu 0,2% em uma base anualizada. Economistas esperavam um aumento anualizado de 0,7% e um aumento trimestral de 0,2%, reavivando dúvidas sobre o pacote de estímulo fiscal no valor de 28 trilhões de ienes do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, lançados em julho. Analistas acreditam que provavelmente o pacote terá um impacto limitado na promoção do crescimento do PIB. Também ajudou a amortecer o sentimento no Japão, a força do iene, que foi negociado a 101,07 em relação ao dólar, em comparação com os níveis próximos a 102,0 na sexta-feira.

Na Austrália, o ASX 200 avançou 0,16%, para 5.540, com o setor financeiro subindo 0,59%, apesar do National Australia Bank revelar uma queda nos lucros trimestrais. Todos os quatro grandes bancos inverteram a queda matinal para terminar a sessão Em alta.  NAB subiu 0,9%, enquanto Commonwealth Bank da Austrália adicionou 0,4%, Westpac Banking subiu 0,5% e ANZ avançou 0,2%. O subíndice materiais caiu 1,52%. BHP Billiton caiu 2,5% em meio à novas preocupações em torno da sustentabilidade do recente crescimento econômico da China após recuo da produção industrial divulgado na sexta-feira. Os investidores também mantiveram cautelosos antes da divulgação do resultado anual da gigante da mineração no final da tarde de terça-feira e que deverá ser marcado por grandes baixas contábeis. Rio Tinto caiu 3,4% e Soulth 32 caiu 1%.

Em seu relatório anual, Newcrest Mining anunciou o seu primeiro dividendo em mais de três anos e meio, mas os investidores ficaram impressionado com os outros números e as ações recuaram 3,3%. No setor de energia, Santos subiu 1,1%, mesmo depois de cortar $ 1,5 bilhões no valor do projeto de exportação de gás GLNG em Queensland, em meio a fraqueza dos preços do petróleo. A empresa anuncia seus resultados na sexta-feira.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,73%, enquanto na China continental o Shanghai Composite avançou 2,4%, para 3,125.40 pontos e o Shenzhen Composite subiu 2,51%, provavelmente impulsionado pela decepção dos dados do Japão. O mercado também espera medidas de estímulos por parte de Pequim depois que uma série de dados da China na semana passada mostrar que a saúde econômica da segunda maior economia do mundo ficou aquém das expectativas. Investidores também estão se antecipando ao lançamento dl link entre os mercados de Shenzhen e Hong Kong que deve ser lançado ainda este ano. Na sexta-feira, a entidade reguladora financeira da China, o China Securities Regulatory Commission (CSRC), estava se preparando para o iminente lançamento  e tinha montado um pequeno grupo de trabalho para coordenar isso. O programa de investimento transfronteiriço será semelhante à conexão que existe entre Shanghai e Hong Kong, permitindo aos investidores do continente chinês comprar ações listadas em Hong Kong e vice-versa.

Mercados na Coreia do Sul ficaram fechados em comemoração ao feriado do dia da Libertação.

Os preços do petróleo subiram mais de 1% durante o horário da Ásia, após a recuperação na semana anterior embasados nos comentários do ministro de energia da Arábia Saudita que deram credibilidade à ideia de que a Opep pode tomar medidas para combater os preços baixos do petróleo.

EUROPA: As bolsas europeias diminui os ganhos do início do pregão da segunda-feira, com os investidores cautelosos em meio à preocupações crescentes sobre a economia global. O Stoxx Europe 600 opera em ligeira alta de 0,07% após abrir em alta de 0,4% e segue em direção a seu nível mais alto desde 27 de maio. As bolsas europeias recuaram 0,2% nesta sexta-feira, após as vendas no varejo mais fracos do que o esperado nos EUA lançarem dúvidas sobre a saúde da maior economia do mundo. Os investidores europeus avaliam também o PIB do segundo trimestre do Japão, que expandiu a um ritmo mais lento do que o esperado.

No Reino Unido, o FTSE 100 luta para construir a sua mais longa sequência de vitórias em 10 meses. O índice subiu 1,31 pontos na sexta-feira, o suficiente para dar-lhe a sétima alta consecutiva. Essa é a sequência mais longa desde outubro de 2015, quando o indicador de blue-chip subiu por oito dias consecutivos. O benchmark terminou a semana passada com alta de 1,8%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Antofagasta cai 0,4%, Glencore recua 3,2%, BHP Billiton cai 1,6% e Rio Tinto registra queda de 0,3% e em sentido contrário, Anglo American sobe 0,8%.

Entre outras notícias, a Grã-Bretanha poderia deixar a União Europeia (UE) no final de 2019, em vez de no início daquele ano como esperado por alguns políticos, de acordo com um relatório do Sunday Times citando fontes que foram informados por ministros de que os departamentos que tratarão do Brexit ainda não estavam prontos. JPMorgan disse que iria manter as suas recomendações "overweight" para as ações do Reino Unido, porque os stocks do país oferecem dividendos elevados e o Banco da Inglaterra poderia cortar mais ainda as taxas de juros. O banco central cortou as taxas de juros pela primeira vez em quase sete anos e meio, de 0,5% para 0,25% no início deste mês. JPMorgan também disse que a fraqueza da libra esterlina como parte do resultado do Brexit em junho, também ajudaria exportadores.

No mercado de câmbio, o dólar também cai contra uma cesta de moedas, sendo negociado a 95,636. Início da semana passada, o índice do dólar foi negociado acima de 96,00 antes de recuar no final da semana em meio a dados de varejo decepcionantes. A libra esterlina caiu na semana passada para perto de seus níveis pós-Brexit a $ 1,2896, próximo de seu nível mais baixo desde 1985, antes de reduzirem parte das perdas em US $ 1,2940 na segunda-feira à tarde na Ásia. O euro se fortaleceu contra a libra para níveis não vistos desde 2013, com o par euro / libra sendo negociação a 0,8650, em comparação com os níveis próximos 0,8460 no início de agosto, porém alguns analistas esperam  que a libra encontre apoio em níveis atuais, acreditando que apesar do Reino Unido necessitar de renegociar o acordo com a Europa, acredita-se que a Zona Euro irá cooperar em direção algo positivo para o Reino Unido.

EUA: Futuros dos EUA apontam para uma ligeira alta na abertura do pregão desta segunda-feira. Os investidores estão à espera da leitura dos últimos dados industriais do Estado de Nova Iorque antes do sino tocar, seguido de um relatório do mercado imobiliário do país.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
11h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);
17h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20:

ÁSIA
Nikkei: -0,30%
Austrália: +0,16%
Xangai Composite: +2,45%
Hong Kong: +0,73%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,38%
London - FTSE: +0,15%
Paris - CAC: +0,06%
Madrid IBEX: +0,13%
FTSE MIB: +0,15%

COMMODITIES
BRENT: +0,36%
WTI: +0,45%
OURO: +0,14%
COBRE: +0,08%
SOJA: +1,88%
ALGODÃO: +0,60%
MILHO: +1,16%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,18%
SP500: +0,16%
NASDAQ: +0,20%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 12/08/2016

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos avançaram nesta sexta-feira, com investidores animados com os fechamentos recordes nos mercados norte-americanos e com a recuperação dos preços do petróleo, ignorando os decepcionantes dados econômicos da China.

Mercados da China continental fecharam em alta, reagindo inicialmente aos dados do país. A produção industrial para julho cresceu 6% em termos homólogos, ligeiramente abaixo do que a previsão de uma pesquisa da Reuters de uma alta de 6,1%. As vendas no varejo subiram 10,2% em julho, comparado com uma previsão da Reuters de 10,5%, enquanto o crescimento em investimentos em ativos fixos diminuiu para 8,1% em termos homólogos no período de janeiro a julho, com o mercado esperando 8,8%, porém alguns analistas estavam otimistas frente as leituras, pois os números não ficaram muito longe das  previsões, apesar de que alguns especialistas esperam que a produção industrial provavelmente continue a enfrentar pressão descendente na segunda metade deste ano e que o crescimento deverá permanecer irregular na segunda metade de 2016, podendo derrubar a meta de crescimento para baixo entre 6,5 a 6,6% no ano. O Shanghai Composite fechou em alta de 1,61%, em 3,051.02 pontos e o Shenzhen Composite subiu 1,16%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng adicionou 0,83%.

Os ganhos do setor imobiliário e bancário na sexta-feira levou o mercado de Xangai para seu nível mais alto em um mês, com os investidores apostando que a ligação entre Shenzhen e Hong Kong será formalizada em breve. As apostas se devem ao movimento de fundos institucionais fluindo para o mercado interno de forma constante nas últimas sessões. O subíndice chinês do setor imobiliário subiu 5%, enquanto o setor bancário subiu 2,4%. China Vanke e China Calxon atingiram o limite máximo diário de 10%.

No mercado de câmbio, o dólar australiano caiu próximo de US $ 0,7685 antes da divulgação dos dados chineses pois ela é um dos parceiros da Austrália e os dados dela geralmente afeta o Aussie. O ASX 200 da Austrália fechou em alta 0,42%, em 5,530.90 pontos e fechando a semana com um ganho de 0,6%. BHP subiu 2% e Rio avançou 1%, enquanto de energia recebeu apoio na sequência de uma melhora nos preços do petróleo. Woodside subiu 1,5% e Santos adicionou 3,7%, enquanto Origin subiu 2,9%.

O mercado japonês retornou as atividades depois ficar fechada na quinta-feira por conta de um feriado e Nikkei fechou em alta de 1,10%, em 16,919.92 pontos. Na semana, o Nikkei teve um aumento de 4,09%.

EUROPA: As bolsas europeias operam estáveis na manhã desta sexta-feira, balizando entre os preços do petróleo e os dados chineses decepcionantes. O Stoxx Europe 600 segue estável em 346,58, um dia depois de registrar ganho de 0,8%, alimentado por preços mais altos do petróleo. O índice subiu em seis dos últimos sete dias de negociação e tenta fechar a semana com alta de 1,6%.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre altas e baixas tentando continuar a série de seis altas seguidas, após o índice de referência de Londres fechar em alta de 0,7% na quinta-feira. Na semana, o FTSE 100 sobe 1,7%. No setor de energia, Tullow Oil sobe 4,02%, enquanto a Royal Dutch Shell avança 0,26%, após os preços do petróleo enfrentarem uma rally de 4,3% na quinta-feira, quando o ministro de energia da Arábia Saudita, Kahlid al-Falih deu a entender que o país iria trabalhar com outros produtores de petróleo para estabilizar os preços da commodity. O setor de mineração sofrem após metais em grande parte recuando na sexta-feira, pesada pelos dados ruins da China, que é um grande importador de recursos naturais. BHP Billiton cai 1.55%, a Glencore recua 1,72% e Anglo American despenca 3,03%. As ações da Rio Tinto também perde 3,01% depois que o chefe de negócios de minério de ferro da Rio Tinto, Chris Salisbury, disse em um memorando aos funcionários nesta sexta-feira que uma proposta de aumento de taxa nas suas operações na Austrália Ocidental poderia resultar em mais cortes de empregos e investimentos.

A estimativa do PIB do segundo trimestre para a zona do euro mostrou uma economia perdendo força, com crescimento de 0,3% no trimestre de abril a junho, um ritmo mais lento do que os 0,6% no primeiro trimestre, mas em linha com a estimativa preliminar, enquanto números liberados na Alemanha revelaram que a economia cresceu a um ritmo mais rápido do que o esperado no segundo trimestre, mas os economistas continuam preocupados com recuperação do país. As exportações tem dado maior impulso ao crescimento do PIB, em meio fraca procura interna.

EUA: Futuros de ações dos EUA apontam para um pequeno empurrão para cima, após os três principais benchmarks em Wall Street fecharem em alta na sessão anterior. Os investidores estão à espera de uma série de dados econômicos dos EUA, bem como resultados da JC Penney

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
9h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação);
11h00 - Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);
11h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00: Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);


OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 11/08/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam sem direção nesta quinta-feira, após perdas em Wall Street, provavelmente afetadas pelas quedas dos preços do petróleo e antecipação de outro dilúvio de dados da China na sexta-feira.

Na Austrália, o ASX 200 deslizou 0,64%, para 5.508,01 pontos, com o setor financeiro, que representa quase a metade do índice recuando 1,17%. Westpac anunciou um aumento na inadimplência de hipotecas em regiões afetadas pela desaceleração da mineração no terceiro trimestre. O anúncio segue o resultado do Banco Commonwealth da Austrália que na quarta-feira disse que suas despesas com crédito subiram 27% no ano de 2016 devido ao maior provisionamento em setores expostos às matérias-primas e produtos lácteos. Os bancos australianos tem estado sob pressão neste ano devido a sua exposição aos setores de recursos do país, que caíram em parte devido a uma desaceleração na demanda da China. Ações da Westpac caíram 2,69%, arrastando os outros grandes bancos. Commonwealth Bank of Australia caiu 1,87%, ANZ caiu 1,01% e o National Australia Bank caiu 1,04%. No ano as ações da Westpac se desvalorizaram mais de 10%. Entre as mineradoras, BHP Billiton caiu 0,9%, Fortescue recuou 1% e Rio Tinto caiu 1,9%.

Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em alta de 0,2%, após passar parte do pregão em baixa. O banco central da Coreia do Sul manteve a taxa básica inalterada em 1,25% e na sua declaração de política monetária, o BoK disse que a recuperação da economia nos EUA "tem sido sustentada" e que a China tem mantido o seu "ritmo moderado de crescimento" e que espera que a economia sul coreana mantenha sua modesta tendência de crescimento no futuro devido "políticas macroeconômicas expansionistas". O won coreano enfraqueceu em relação ao dólar; antes da decisão, o won chegou a ser negociado a 1,093.00.

Na Nova Zelândia, o banco central do país cortou sua taxa oficial em 25 pontos base, para 2% na quinta-feira de manhã, em um movimento esperado por analistas de mercado, mas que para alguns não foi o suficiente para satisfazer, que queriam ver algo mais. O dólar da Nova Zelândia se fortaleceu e chegou a ser negociado a $ 0,7341 em relação ao dólar americano após a decisão, comparado com níveis de US $ 0,7200 de antes da divulgação. O NZX 50 fechou praticamente estável.

Mercados da China continental fecharam em queda, com investidores cautelosos antes dos dados sobre a produção industrial, investimentos em ativos fixos e vendas a varejo na sexta-feira. Shanghai Composite fechou 0,53% menor, em 3.002,67 pontos enquanto o Shenzhen Composite terminou 1,27% menor. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,39%. O regulador bancário da China cortou na quarta-feira a proporção de empréstimos ruins em bancos comerciais no segundo trimestre a partir de dados preliminares divulgados no mês passado. Analistas dizem que não há fatores reais que sustentem a continuidade do rali nas bolsas chinesas, visto que o Shanghai Composite está acima da marca de 3000 pontos e que não deve se mover muito além disso no curto prazo. Esta quinta-feira marcou o aniversário da decisão da China de mudar o mecanismo para a definição da variação diária do yuan em relação ao dólar, definindo a taxa à vista com base no dia anterior. O banco central da China reforçou o yuan, movendo o valor de referência em relação ao dólar para 6,6255, ante 6,6530 de quarta-feira, traduzindo a uma apreciação de 0,4% do yuan. O ajuste seguiu à queda durante a noite no índice do dólar americano que está se enfraquecendo, com o mercado fixando em 12% de chances de um aumento da taxa pelo Fed em setembro, abaixo dos 15% anteriormente estabelecido.

Mercados japoneses ficaram fechados devido feriado Mountain Day.

Os preços do petróleo caíram mais de 2% na quarta-feira no horário do pregão dos EUA, em meio a novas preocupações com excesso de oferta, enquanto durante o horário asiáticos nesta quinta-feira, os futuros do petróleo recuaram ainda mais. Os dados da US Energy Information Administration (EIA) mostraram que os estoques de petróleo subiram 1,1 milhões de barris na semana encerrada em 05 de agosto. Analistas consultados pela Reuters esperavam um aumento de 1 milhão de barril. Somando-se as preocupações com excesso de oferta, o maior produtor da OPEP, a Arábia Saudita, continua a bombear quantidades recordes de petróleo, enquanto o Irã está retomando a produção mais rápida do que o esperado, sugerindo que nenhum dos dois países deve comprar a ideia de controlar a produção que deve ser um dos assuntos a ser discutido na reunião em setembro.

EUROPA: As bolsas europeias operam com volatilidade, com ações de petróleo e gás sob pressão depois que a Agência Internacional de Energia cortou o preço e sua perspectiva de aumento na demanda mundial de petróleo no próximo ano. O Stoxx Europe 600 sobe 0,32% após o indicador recuar 0,2% na quarta-feira, a primeira queda depois de cinco avanços consecutivos, pesada por ações de energia. Entre os produtores de petróleo, Tullow Oil cai 2,13%, a norueguesa Statoil recua 1,12% e Eni da Itália recua 0,67%. As empresas fornecedoras de equipamentos e serviços de energia, Petrofac cai 1,22%, Amec recua 1,17% e Technip da França desliza 0,2%.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai após subir 0,2% na quarta-feira, quando marcou o seu maior fechamento desde o início de junho de 2015 e segue a caminho de realizar o primeiro prejuízo em seis sessões. Ações de habitação recuam após o Royal Institution of Chartered Surveyors dizer que em julho os preços dos imóveis no Reino Unido cresceram em seu ritmo mais lento em três anos e que os preços em Londres deverão recuar no próximo ano. Entre as empresas de energia, BP cai 0,30% e Royal Dutch Shell despenca 2,48% seguindo o recuo dos futuros do petróleo bruto. Entre as empresas de mineração, Glencore cai 0,59% após reduzir sua perspectiva de produção de carvão e óleo, mas aumentou sua previsão de produção de cobre. A empresa disse que a produção do segundo trimestre foi menor depois de fazer cortes nas operações de cobre, carvão, zinco, chumbo e petróleo. Anglo American cai 0,8%, Antofagasta recua 0,7%, BHP Billiton perde 0,9% e Rio Tinto opera em baixa de 1,9%.

EUA: Futuros dos EUA recuperam das perdas nesta na quinta-feira, com investidores mantendo um olhar cauteloso sobre os preços do petróleo, após uma previsão sem brilho para a demanda de energia. Os pequenos ganhos vem depois que as ações dos EUA fecharam em baixa na quarta-feira, arrastados pela queda nos preços do petróleo. Não há discurso de autoridades do Federal Reserve nesta semana. O próximo grande evento da presidente Janet Yellen será na conferência de Jackson Hole em 26 de agosto.


ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20:

ÁSIA
Nikkei: ---%
Austrália: -0,64%
Xangai Composite: -0,53%
Hong Kong: +0,39%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,58%
London - FTSE: -0,27%
Paris - CAC: +0,66%
Madrid IBEX: +0,33%
FTSE MIB: +0,05%

COMMODITIES
BRENT: -0,12%
WTI: +0,18%
OURO: -0,14%
COBRE: +0,18%
SOJA: -0,03%
ALGODÃO: +0,90%
MILHO: -0,16%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,24%
SP500: +0,16%
NASDAQ: +0,24%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.