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quinta-feira, 30 de junho de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 30/06/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia perderam parte da força que impulsou os mercados globais a recuperarem da queda pós-Brexit nesta quinta-feira, devido a incerteza persistente sobre o futuro do Reino Unido que ainda tem que invocar o artigo 50, quando formalmente iniciará as tratativas para a saída da União Europeia.

Analistas acreditam que os mercados exageraram inicialmente com o Brexit, pensando que iria ser uma corrida de ursos, mas os mercados globais estão prevendo mais estímulo por parte das autoridades do Reino Unido. Asim sendo, as multinacionais do Reino Unido se recuperaram, mas as ações domésticas ainda estão fortemente para baixo, especialmente bancos que caíram mais de 20%.

A Austrália em particular, está mais ligada à sorte da Ásia do que para o Reino Unido e os investidores locais estão trabalhando no probabilidade de um outro corte da taxa pelo Banco Central da Austrália, que por sua vez impulsionou o sentimento do mercado. Independentemente do contágio das incertezas na Grã-Bretanha e na Europa, a inflação permanece notavelmente resistente em todo o mundo. Analistas acreditam que o RBA terá que incitar mais estímulos na economia, não porque o crescimento está ruim, mas porque a inflação está bem abaixo das metas dos bancos centrais em todo o mundo.

O ASX 200 subiu 1,77%, para 5,233.40 pontos. Os quatro grandes bancos tiveram um dia de ganhos sólidos entre 1,2 a 2,8%. Entre as mineradoras, a gigante BHP Billiton fechou em alta de 1,9% para US $ 18,65, a rival Rio Tinto fechou em alta de 1,5% para US $ 45,50, enquanto produtora de minério de ferro Fortescue Metals Group terminou o dia acima de 2% para US $ 3,50. O preço à vista do minério de ferro desembarcado na China subiu 0,5% para US $ 53,89 a tonelada. O preço spot do ouro caiu e a maior produtora de ouro da Austrália, Newcrest Mining recuou 2,2% para US $ 23.

No Japão, o Nikkei fechou praticamente estável em 15,575.92 pontos, após subir quase 1% na sessão da manhã. O iene japonês enfraqueceu para 102,48 em relação ao dólar, ante 102,25 de quarta-feira.

Mercados da China continental fecharam próximo da estabilidade. O Shanghai Composite recuou 0,07%, em 2,929.60 pontos e o Shenzhen Composite também fechou praticamente estável.  Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,75%. A Reuters noticiou nesta quinta-feira, citando fontes políticas, que o Banco Popular da China está disposto a permitir que o yuan recue para 6,8 por dólar americano em 2016. A moeda chinesa já está no seu nível mais baixo em relação ao dólar em mais de cinco anos e uma nova queda para o nível de 6,8 representaria um recuo de 4,5%. Com essa orientação política, o banco central da China tem como objetivo ajudar a economia do país, que foi atingido pela fraqueza do crescimento econômico e exportações menores.

Apesar da recuperação global das ações, os investidores continuaram a afluir para ativos considerados portos seguros, enviando os rendimentos dos mercados de títulos para baixo. O rendimento do título do governo japonês de 10 anos estava em -0,225%, enquanto que na quarta-feira, o rendimento do bund alemão de 10 anos estava em -0,13%, menos que os -0,17% da sexta-feira.

Os ganhos de quinta-feira fecharam o turbulento mês para as ações da região Ásia-Pacífico. A maioria dos principais mercados de ações asiáticos tiveram perdas mensais em junho. Nikkei do Japão teve o pior desempenho entre os índices da região com uma queda de 9% no mês. O índice Hang Seng caiu 0,6% em relação ao mesmo período. Na China continental no entanto, o Shanghai Composite registrou um pequeno ganho de 0,45%, um sinal de seu relativo isolamento acerca do Brexit. Enquanto isso, os mercados de ações no Sudeste Asiático também se deram bem neste mês. O índice PSEI das Filipinas subiu 6,45%.

EUROPA: As bolsas europeias flutuam na abertura do pregão da quinta-feira. Apesar das incertezas sobre o futuro do Reino Unido frente a União Europeia depois que o país votou na semana passada para deixar o bloco, os mercados da região subiram na terça e quarta-feira, com o FTSE 100 recuperando todas as perdas após Brexit na quarta-feira, no entanto, vários mercados mostram sinais de que o rali está começando a desacelerar.

O pan europeu STOXX 600 abriu em queda mas opera em alta, após subir 3,1% na quarta-feira, quando marcou o segundo dia consecutivo de ganhos após dois dias de queda na sequência da votação de quinta-feira, mas segue em curso para uma perda mensal de 6,2%, o que seria o pior desempenho mensal desde janeiro.

O FTSE 100 abriu em queda e também opera em alta, após ter subido 3,6% na quarta-feira quando ficou acima do nível pré Brexit. Para o mês, o índice de Londres segue para um ganho de 1,9%, o que marcaria o melhor desempenho mensal desde outubro. As mineradoras que abriram em queda sobem com consistência. Anglo American sobe 4,1%, Antofagasta avança 4,4% e Glencore sobe 3,9%. Entre as gigantes, BHP Billiton sobe 2,7% e Rio Tinto sobe 2,0%.

Os investidores estão de olho na disputa entre os membros do Partido Conservador britânico que deverá indicar hoje, nomes para ser o novo líder do partido e substituir o primeiro-ministro David Cameron, que queria que o Reino Unido permanecesse na UE mas que na semana passada disse estar renunciando. Ainda hoje, o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, divulgará a primeira atualização da política monetária pós Brexit e também deve abordar preocupações com a decisão do Reino Unido de deixar a UE.

Ações do alemão Deutsche Bank caem 3,41% e do Banco Santander da Espanha recuam 2,30% após suas filiais americanas falharem no teste de estresse do Federal Reserve sobre instituições financeiras.
O Deutsche Bank não passou no teste do Fed no ano passado e o Santander falhou nos dois anos anteriores, embora o Fed tivesse dito que ambos tinham feito progressos. Separadamente, o FMI disse nesta quinta-feira que o Deutsche Bank é a mais arriscado instituição financeira do mundo. Entre outros bancos, Unicredit da Itália teve seus papeis suspensos nas primeiras negociações e cai mais de 3% após o UBS e Morgan Stanley cortar suas metas de preços sobre o papel. Outros bancos italianos, incluindo o Intesa Sanpaolo, BMPS e UBI Banca também registram forte baixa depois de receber cortes nos preços alvos.

Ainda no setor corporativo, Monsanto pediu Bayer para aumentar a sua oferta de aquisição, supostamente exigindo um extra de $ 10 a $ 15 por ação, de acordo com fontes anônimas citadas pelo jornal alemão Handelsblatt. "Insiders", também disseram ao jornal que a mega fusão entre os dois gigantes agroquímicos tinha sido posta em dúvida após o Brexit. As ações da Bayer caem mais de 1%.

Em um dia com uma grande número de dados econômicos na região, os preços ao consumidor da zona do euro em junho subiram 0,1%, ligeiramente maior em relação ao ano passado e sublinham as dificuldades de impulsionar a inflação em um momento de demanda fraca, não apenas na zona do euro mas em todo o mundo e com a decisão do Reino Unido de abandonar a União Europeia, ameaça desacelerar ainda mais a modesta recuperação da zona do euro. Neste sentido, o BCE indicou que pode implementar ainda mais estímulos para alcançar o seu objetivo de inflação. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal na semana passada esperavam que os preços mantivessem inalterados em relação ao ano passado. Em junho, o núcleo da inflação, que exclui itens como alimentos e energia, cujos preços são estabelecidos principalmente pelos mercados mundiais, subiu 0,9%, ante 0,8% em maio, mas permaneceu abaixo da taxa de 1,0% registrado no início do ano.

Na França, a dívida pública da França subiu para 97,4% do PIB no final do primeiro trimestre, ante 96,1% no final de 2015, se aproximando do recorde de 97,6% registrado no segundo trimestre do ano passado. A inflação francesa subiu 0,1% em junho e 0,2% no ano, mais fraca do que o esperado, devido queda sazonal dos preços de bens manufaturados e produtos in natura. Os números mais fracos do que o esperado sublinham o desafio enfrentado pelo BCE para conduzir a inflação de volta a sua meta de 2%. Separadamente, o índice de preços ao produtor da França para maio subiu 0,3%, puxado pelo aumento de preços dos produtos petrolíferos refinados.

Na Alemanha, as solicitações de seguro desemprego em junho caiu pelo nono mês consecutivo, com queda de 6.000 pedidos frente a maio e a taxa de desemprego ajustada permaneceu estável em 6,1% em junho, com um total de 2,614 milhões de desempregados, seu nível mais baixo desde o início da compilação de dados em janeiro de 1002, apesar do fluxo recorde de imigrantes na maior economia da Europa. Os resultados ficaram em linha com as previsões de economistas de cautela, no entanto, a entrada de cerca de um milhão de imigrantes e requerentes de asilo, que muitas vezes não possuem habilidades de comunicação e qualificações para o mercado de trabalho, deve levar a um aumento do desemprego alemão no final deste ano. O mercado de trabalho aquecido tem apoiado o consumo das famílias e o crescimento salarial. A economia do país cresceu a uma taxa trimestral de 0,7% nos primeiros três meses do ano, ajudado pela demanda interna sólida.

Na Suíça, os bancos tiveram um aumento nos lucros no ano passado, apesar das taxas de juro muito baixas. O relatório anual do SNB mostrou que os 228 bancos registraram um lucro total de 19,6 bilhões de francos suíços (US $ 20 bilhões), enquanto 38 postaram uma perda acumulada de CHF 3,8 bilhões. O lucro de CHF 15.8 bilhões resultante foi quase o dobro de 2014. Excluindo itens extraordinários, o lucro foi de CHF 6.9 bilhões, um aumento CHF 2.5 bilhões a partir de 2014. O número de bancos na Suíça diminuiu ligeiramente, de 275 para 266, enquanto o número de empregados caiu 1.400, para pouco menos de 124.000. O crédito à habitação aumentou 2,6%, no entanto, foi compensada por uma queda nos depósitos de clientes.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h45 - Chicago PMI (mede o nível de atividade industrial na região);
14h30 - Discurso do presidente do FED de St. Louis, James Bullard;

CHINA:
22h00 - Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor industrial);
22h00 - Non-Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor de serviços);
22h45 - Caixin Manufacturing PMI (nível da atividade industrial da China – versão Caixin/Markit)

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00

ÁSIA
Nikkei: +0,06%
Austrália: +1,77%
Xangai Composite: -0,07%
Hong Kong: +1,75%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,09%
London - FTSE: +0,44%
Paris - CAC: +0,49%
Madrid IBEX: +0,13%
FTSE MIB: +0,10%

COMMODITIES
BRENT: -0,80%
WTI: -0,92%
OURO: -0,57%
COBRE: +0,15%
SOJA: +0,64%
ALGODÃO: +0,65%
MILHO: +0,87%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,27%
SP500: +0,25%
NASDAQ: +0,19%

 OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 29/06/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam em alta nesta quarta-feira, seguindo ganhos nos EUA e Europa na terça-feira, juntamente com avanços do petróleo e pressão sobre algumas moedas como a libra, cenário para um rali de alívio, os investidores voltaram para mercados mais arriscados, principalmente em busca de papeis severamente espancados como o setor bancário, ignorando o ataque no Aeroporto de Ataturk de Istambul na Turquia, que deixou pelo menos 36 mortos e 147 feridos. A Casa Branca classificou como um "ataque terrorista hediondo".

Na Austrália, o ASX 200 adicionou 0,77%, para 5,142.40 pontos, com os principais bancos do país avançando. A gigante BHP Billiton fechou o dia em alta de 1,5% em US $ 18,30, a rival Rio Tinto subiu 1,4% para US $ 44,83, enquanto produtora de minério de ferro Fortescue Metals Group subiu 0,9% para US $ 3,43. O preço à vista do minério de ferro, desembarcado na China, caiu 0,4% para US $ 53,65 a tonelada. A maior produtor de petróleo da Austrália Woodside Petroleum subiu 1,2%. A maior produtora de ouro da Austrália, Newcrest Mining caiu 0,2%.

No Japão, o Nikkei adicionou 1,59%, para 15,566.83 pontos, após o iene japonês enfraquecer ligeiramente e ser negociados em 102,25 em relação ao dólar, em comparação com os níveis próximos 102.00 na sessão de ontem à tarde. Grandes exportadores fecharam em alta, favorecidos pelo recuo do iene. Os rendimentos de títulos do governo japonês manteve-se próximas de suas mínimas históricas; o rendimento de 10 anos do título do governo japonês estava em -0,229, melhor do que o -0,230 da sessão anterior, enquanto o rendimento dos títulos do governo japonês de 20 anos alcançou um novo recorde de baixa em 0,039%, de acordo com a Reuters. Os rendimentos caem quando os preços sobem.

Hoje cedo, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse a seu ministro das Finanças e ao presidente do banco central para tomar quaisquer "medidas necessárias" para apoiar a economia e os mercados financeiros, sinalizando a sua vigilância sobre a força do iene após a votação no Reino Unido.

Mercados da China continental também avançaram, com o índice de Shanghai subindo 0,69%, em 2,932.51 pontos. Em Hong Kong, índice Hang Seng subiu 1,31%.

EUROPA: As bolsas europeias continuam o movimento de alta nesta na quarta-feira, após os mercados globais perceberem que o Brexit não deve mudar o status quo na União Europeia (UE)
no curto prazo.

O primeiro-ministro britânico David Cameron (que se demitiu na sequência do resultado do Brexit) reuniu-se com os seus homólogos europeus em Bruxelas na terça-feira para discutir a posição do Reino Unido dentro do bloco. A atmosfera da reunião foi classificado como "grave, mas construtiva", de acordo com twitter de um ministro presente. Houve pressão para que o Reino Unido acionasse o mais cedo possível o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que rege os primeiros passos do processo de ruptura de membros da UE.

Os chefes de outros 27 Estados Membros da UE continuarão a reunião nesta quarta-feira sem a presença do Reino Unido, mas políticos britânicos disseram que o artigo 50 não vai ser invocado tão cedo e ajuda os mercados para cima. Apesar da alta dos mercados europeus, alguns analista disseram que "crescimento global medíocre" e a crise política europeia significa que as incertezas vão continuar e é improvável que o rali continue sua trajetória ascendente, pois para resolver estas questões demandam um longo tempo e isso significa que as incertezas perdurarão por um período maior de tempo.

O pan-europeu STOXX 600 sobe 1,83%, com o setor bancário, muito espancado nos últimos meses,  negociando em alta, apesar de algumas notícias negativas para o setor. Moody's mudou sua perspectiva para 12 bancos sediados no Reino Unido nesta terça-feira. Oito dos doze bancos, incluindo o Barclays , HSBC , Santander UK e TSB Bank, foram rebaixados de estável para negativa, mas ações do Barclays e HSBC sobem.

Alguns bancos italianos também estavam entre os destaques positivos após o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi dizer que estava em tratativas com instituições europeias sobre como apoiar os bancos do país e boatos da terça-feira sugerem que o governo poderá injetar dinheiro no setor. Bancos italianos estão sobrecarregados com grandes quantidades de empréstimos ruins e preocupações com a desaceleração na economia europeia poderia atingir esses credores. Intesa Sanpaolo, Mediobanca e Unicredit sobem.

Algumas ações do setor de turismo caem na sequência de um ataque terrorista em Istambul, na Turquia. Empresa de serviços de viagens TUI cai 3,93% e Internacional Consolidated Airlines, dona da British Airways, cai 2,86%.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança, com apetite por riscos reacendendo pela segunda sessão consecutiva, após recuo das preocupações com o impacto do Brexit. Todos os setores estavam no azul, liderado por petróleo e gás, matérias primas e bancos. O índice saltou 2,6%, depois de dois dias de pesadas perdas provocadas pelo Brexit.

Os investidores estão esperando para ver quando o governo do Reino Unido começará o processo de negociação a sua retirada da UE, mas o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, disse que deixará o processo para o seu sucessor no governo britânico, que deve ser nomeado em 9 de setembro.

As grandes companhias de petróleo BP e Royal Dutch Shell avançam 2,41 e 2,64%, respectivamente, após os futuros de petróleo avançarem após o American Petroleum Institute relatar na terça-feira, que estima um declínio de 3,9 milhões de barris na oferta de petróleo, uma diminuição de 400 mil barris nos estoques de gasolina e uma queda de 800 mil barris nos estoques de destilados dos EUA. Todos  acompanharão de perto o relatório da Energy Information Administration que será divulgado nesta quarta-feira. Além disso, trabalhadores noruegueses ameaçam uma greve reivindicando maiores salários e ameaçam a produção de petróleo na Noruega, um dos maiores produtores de petróleo da Europa, respondendo por cerca de 2,1% da produção de petróleo do mundo, de acordo com a Agência Internacional de Energia.

Entre as mineradoras baseadas em Londres, Anglo American dispara 6,6%, Antofagasta e Glencore sobem 2,5% cada. Entre as gigantes, BHP Billiton sobe 3,4% e Rio Tinto avança 2,8%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Core PCE Price Index (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores) e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
11h00 - Pending Home Sales (mostra contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
17h30 -  Bank Stress Test Results (ferramentas mais importantes do Federal Reserve para avaliar a resiliência do setor financeiro).

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00

ÁSIA
Nikkei: +1,59%
Austrália: +0,77%
Xangai Composite: +0,69%
Hong Kong: +1,31%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,91%
London - FTSE: +2,65%
Paris - CAC: +2,74%
Madrid IBEX: +2,99%
FTSE MIB: +2,32%

COMMODITIES
BRENT: +1,01%
WTI: +1,17%
OURO: +0,30%
COBRE: -0,15%
SOJA: -0,28%
ALGODÃO: +0,36%
MILHO: -0,07%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,61%
SP500: +0,68%
NASDAQ: +0,73%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 28 de junho de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 28/06/2016

ÁSIA: A incerteza sobre o Brexit continuou nesta terça-feira, trazendo bastante volatilidade aos mercados asiáticos, após várias agências de classificação rebaixarem o rating do Reino Unido, mas a maioria das principais bolsas fecharam em alta, com analistas sugerindo que os efeitos do Brexit na região provavelmente será de curto prazo.

No Japão, o Nikkei fechou em ligeira alta de 0,09%, em 15,323.14 pontos, após oscilar entre perdas e ganhos durante toda a sessão. O iene japonês manteve a força contra o dólar, sendo negociado a 102.06, colocando algumas ações japonesas sob pressão, principalmente as exportadoras.

Os investidores estavam observando se o Banco do Japão ou o Ministério das Finanças iriam intervir para neutralizar a força do iene em relação ao dólar. O iene, assim como o ouro, são ativo considerados portos seguros tradicionais durante períodos de turbulência, mas sua força fere a competitividade dos exportadores japoneses.

Na China, o Shanghai Composite fechou em alta de 0,59%, em 2,912.75 pontos, mas em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,31%. O Banco Popular da China definiu a correção do yuan em 6,6528 e o par dólar / yuan fechou em 6,6481.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,66%, para 5,103.30 pontos, apesar de encenar uma recuperação final com sinais de que o sentimento negativo envolvendo os mercados globais pode estar chegando ao fim. As principais ações do setor bancário no país reverteram perdas e fecharam em alta. ANZ subiu 0,1% e NAB subiu 0,49%.

O ouro recuou 0,6% durante a sessão asiática depois de subir 0,8% durante o pregão ocidental. St Barbara, caiu 8,5% e registrou o pior desempenho no benchmark australiano. Evolution Mining caiu 4%, apesar de anunciar que duplicou a sua taxa de dividendos na sequência de um forte desempenho nos custos de produção e operacional no exercício de 2016. Entre grandes mineradoras, BHP Billiton terminou 0,3% maior, a US $ 18,03 e Rio Tinto subiu 0,6%, para US $ 44,20, enquanto Fortescue Metals Group devolveu cerca de metade dos ganhos do dia anterior, caindo 3,7% para US $ 3,40.

EUROPA: As bolsas europeias negociam em forte alta nesta terça-feira após dois dias de pesadas perdas em meio a volatilidade nos mercados globais após o Brexit, mas a preocupação é a de que possa ser apenas um "dead cat bounce" e os investidores verem isso como mais uma oportunidade para vender, no entanto, por hora, o panorama é um pouco mais positivo.

Segundo Howard Silverblatt, analista sênior de índice S & P Global, os mercados acionários mundiais perderam um recorde de US $ 3,01 trilhões em duas sessões após referendo do Reino Unido. O pan europeu STOXX 600 sobe 2,5% após cair forte na segunda-feira, com os setores bancários, viagens e serviços financeiros fechando em queda de mais de 7,5%. Enquanto isso, a libra esterlina atingiu uma baixa de 31 anos e os índices em Wall Street fecharam com mais de 1,5% de queda na segunda-feira.

O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi pediu aos principais bancos centrais para coordenar melhor as suas políticas para enfrentar a inflação ultrabaixa, falando durante a conferência BCE em Portugal e que as políticas monetárias divergentes entre os principais bancos centrais pode criar incertezas sobre suas intenções políticas, que por sua vez leva a uma maior volatilidade das taxas de câmbio e mais prêmios sobre riscos.

As ações de bancos, que foram espancados nos últimos dois dias se recuperam, com o setor superando o STOXX 600, apesar das preocupações contínuas sobre o impacto do Brexit. Destaque para os bancos italianos, depois de uma série de relatórios sugeriram que o governo italiano está se preparando para tomar medidas para proteger os bancos do país, que estão sobrecarregados por bilhões de euros em empréstimos ruins. A Unicredit, que está em busca de um novo CEO, opera em alta, apesar do RBC cortar seu preço alvo para o papel. Monte dei Paschi di Siena foi cortado para "underweight" pelo Barclays, mas ainda assim segue negociado em alta. As ações do UBS também sobem, apesar de ter seu preço alvo cortado pelo HSBC e RBS. O CEO Sergio Ermotti disse que seu muito cedo para especular com o Brexit, mas acrescentou que são prejudiciais para a Europa em um ambiente já hostil.

No Reino Unido, o FTSE 100 salta mais de 2% nas primeiras negociações do dia, após duas sessões de fortes perdas provocados pela votação para sair da União Europeia. Na segunda-feira, o referencial de Londres caiu 1,1%. Apenas duas ações operam no vermelho; Randgold Resources cai 2,80%  e Fresnillo recua 4,38%, após terem se beneficiado nas últimas sessões, quando os investidores procuraram a segurança do ouro. Outras mineradoras sobem; Anglo American sobe 2,6%, Antofagasta avança 3,1% e Glencore adiciona 3,5%. Entre as gigantes, BHP Billiton sobe 3,4% e Rio Tinto opera em alta de 1,8%.

a agência de classificação Standard & Poors cortou o rating de crédito do Reino Unido na segunda-feira em dois graus, de AAA para AA, citando incertezas com as consequências do referendo da semana passada que aprovou a saída britânica da União Europeia. A Fitch Ratings seguiu o exemplo cortando  o rating de AA+ para AA, enquanto Moodys Investors Service mudou sua perspectiva sobre os ratings do Reino Unido de estável para negativo na sexta-feira. Apesar dos downgrades para o Reino Unido provido pelas agências de classificação, os analistas de mercados acreditam que um pouco das incertezas começam a diminuir.

Os Banco britânicos sobem, com o Lloyds Banking Group avançando 6,61% e Barclays adicionando 5,97%, enquanto a libra sobe 0,6352%  frente ao dólar, sendo negociado a $ 1,3298, depois de atingir $ 1,3197 na segunda-feira em Nova York, marcou uma nova baixa de 31 anos.

Os preços do petróleo sobem pela primeira vez em três sessões na terça-feira, recuperando das pesadas vendas promovidas pelas incertezas com o Brexit e preocupações com a desaceleração na economia global.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Final GDP (PIB);
9h30 - Final GDP Price Index (Índice de Preços do PIB)
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior.
11h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10

ÁSIA
Nikkei: +0,09%
Austrália: -0,66%
Xangai Composite: +0,59%
Hong Kong: -0,31%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +2,09%
London - FTSE: +2,24%
Paris - CAC: +2,52%
Madrid IBEX: +2,77%
FTSE MIB: +3,84%

COMMODITIES
BRENT: +2,04%
WTI: +2,31%
OURO: -0,86%
COBRE: +2,05%
SOJA: +1,97%
ALGODÃO: +1,03%
MILHO: +0,77%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +1,18%
SP500: +1,10%
NASDAQ: +1,11%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 27/06/2016

ÁSIA: A maioria dos principais mercados asiáticos recuperaram das perdas iniciais nesta segunda-feira, se afastando da onda de vendas globais provocada pelo inesperado resultado do referendo, onde os britânicos decidiram pela saída do Reino Unido da União Europeia (UE) na sexta-feira.

Na Austrália ASX 200 fechou em alta de 0,47%, em 5,137.23 pontos, revertendo perdas iniciais de cerca de 1%. O setor financeiro, que responde por quase metade do índice, fechou em baixa de 0,24%, com os principais bancos australianos fechando sem direção. As empresas com exposição significativa no Reino Unido também mantiveram-se sob alguma pressão. As grandes mineradoras foram as estrelas entre as blue chips, embora tenha recuperado apenas uma parte das pesadas perdas sofridas na sexta-feira. BHP Billiton subiu 3,1%, para US $ 18,08, enquanto a Rio Tinto recuperou 2,9%, para US $ 44,07. Fortescue Metals Group teve o melhor desempenho do dia, com uma alta de 8% para US $ 3,53.

Mercados da China continental fecharam em território positivo. Shanghai Composite subiu 1,44%, em 2,895.52 e o Shenzhen Composite avançou 2,42%. O Banco Popular da China enfraqueceu o yuan em relação ao dólar, com uma correção média em 6,6375 pontos; o yuan onshore foi negociado a 6,6380, mas as ações chinesas em grande parte ignoraram o movimento do yuan. O subíndice que monitora os estoques de carvão saltou 4,3% e as ações da Xinyu Iron & Steel subiram 8%, enquanto Anyang Iron & Steel disparou 9,98%. Os investidores estavam especulando sobre os preços baixos nestes papeis, após planos para cortar a capacidade de produção. O Organismo Nacional de Planejamento Econômico da China delineou uma meta para cortar o excesso da capacidade de produção de carvão em 280 milhões de toneladas e 45 milhões de toneladas de aço. Além disso, a Baosteel Group e Wuhan Iron & Steel Group, dois dos maiores produtores de aço da China, disseram que pretendem se reestruturar, de acordo com documentos emitidos pelas empresas no domingo. Em Hong Kong índice Hang Seng fechou em baixa de 0,16%. Ações de bancos britânicos como Standard Chartered e HSBC fecharam sem direção, com alta de 0,52% e baixa de 1,16%, respectivamente.

As bolsas japonesas lideraram os ganhos na região, com o benchmark Nikkei fechando em alta de 2,39%, em 15,309.21 pontos, recuperando da queda de 7,92% na sexta-feira. O ienes japoneses foi negociado a 101,88 frente ao dólar nesta segunda-feira, depois de mergulhar brevemente abaixo de 100 na sexta-feira, quando os investidores correram para ativos seguros como títulos de governo governo e no iene. O Primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse na segunda-feira, que pediu ao ministro das Finanças Taro Aso para acompanhar os mercados de câmbio com cuidado e tomar medidas necessárias para estabilizar o iene. Os comentários de Abe ocorreu após uma reunião de emergência entre o governo e o Banco do Japão e existe especulação crescente de que o Banco do Japão irá adicionar um extra de ¥ 10 bilhões por mês para o seu programa de compra de ativos para tentar conter a força do iene.

As principais montadoras japonesas ficaram sob pressão na segunda-feira. A Nomura disse que o Brexit terá impacto negativo sobre as montadoras japonesas, particularmente com um iene mais forte, tornando as exportações menos competitivas e estima que os lucros operacionais das montadoras japonesas será reduzido em 84,9 mil milhões de ienes (US $ 833 milhões) para cada ¥ 1 que fortalece contra o dólar americano, ¥ 9,7 bilhões para a mesma relação frente ao euro, ¥ 1,5 bilhões para a libra esterlina, ¥ 11,9 bilhões para o dólar australiano e ¥ 5,4 bilhões para o dólar canadense. Nomura também reduziu sua classificação para a Mazda para "neutro" a partir de 24 de junho, devido redução das previsões de lucros, refletindo a desaceleração do mercado Europeu e o forte aumento no valor do iene.

Os rendimentos de títulos do governo caíram; o rendimento das obrigações do governo japonês de 10 anos caiu para -0,192%, perto da baixa de -0,209%. Os preços dos títulos movem inversamente aos rendimentos. O índice de referência japonês permanece perto de seu nível mais baixo desde outubro de 2014, depois de quatro semanas seguidas de quedas.

Analistas acreditam numa volatilidade de curto prazo em torno Brexit. Na sexta-feira, cerca de $ 2,1 trilhões foi sugados dos mercados globais. O índice de referência do Japão caiu perto de 8%, o índice Dow Jones caiu 610 pontos e a libra esterlina atingiu uma baixa de mais de 30 anos em relação ao dólar, mas o JPMorgan, em uma nota aos clientes minimizou na sexta-feira, o impacto global a longo prazo de um Brexit. O banco disse que o sell-off visto na sexta-feira foi devido à surpresa e incerteza em torno do resultado da votação e que globalmente "continuamos simplesmente em um mundo de baixo crescimento".

EUROPA: As bolsas europeias sofrem mais um dia de quedas, com o Brexit da semana passada continuando a lançar uma nuvem negra sobre os mercados financeiros globais. O Stoxx Europe 600 cai 2,40% e segue a caminho para o menor fechamento desde meados de fevereiro. o benchmark pan europeu caiu 7% na sexta-feira, registrando sua pior sessão desde outubro de 2008, após a falência do Lehman Brothers.

O Société Générale disse em nota que as incertezas com a decisão do Reino Unido para deixar a União Europeia vai continuar a ser uma fonte de volatilidade para ações e índices de ações globais, que podem cair para níveis muito mais baixos nas próximas semanas.

O resultado da votação gerou críticas por parte da diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que disse que os mercados subestimaram o resultado do referendo e quer uma transição suave e negociações claras entre as autoridades britânicas e europeias. Christine Lagarde assegurou que o FMI trabalhará junto dos estados-membros para garantir a estabilidade global.

No Reino Unido, o FTSE 100 continua a cair na segunda-feira, após cair 3,2% na sexta-feira, com os investidores ainda em choque após a votação histórica e inesperada na semana passada para a Grã-Bretanha a abandonar da União Europeia, com 51,9% a favor de deixar, ao passo que 48,1% queriam permanecer no bloco. O Ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne procurou acalmar os mercados financeiros nesta segunda-feira, dizendo que o Banco da Inglaterra, o Tesouro e a Autoridade Conduta Financeira tem "robustos" planos de contingência e que a  economia britânica é tão forte que poderá enfrentar esse desafio, mas entretanto, o mesmo um orçamento de emergência imediato e alertou para a volatilidade observada nos mercados financeiros.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que vai renunciar, deixando o partido conservador. O partido da oposição, o Partido Trabalhista também está em desordem, depois que o líder Jeremy Corbyn demitiu um grupo de 11 membros importante no domingo, que planejavam um protesto contra a liderança de Corbyn. Mais demissões aconteceram nesta segunda-feira.

A libra enfrentou uma liquidação e despencou para o menor nível desde 1985 na sexta-feira, com um recorde intraday de 11% e continua a cair nesta segunda-feira, atingindo US $ 1,3437, abaixo dos US $ 1,3676 da sexta-feira em Nova York. Bancos, que sofreram perdas em torno de 30% na sexta-feira de manhã, continuaram a cair hoje. Royal Bank of Scotland Group despenca 15,11%%, Barclays afunda 12,94% e Lloyds Banking Group recua 8,91%. A companhia aérea EasyJet afunda 18,15% depois que emitiu um alerta de lucro, dizendo que a incerteza econômica na sequência do referendo deve atingir sua receita.

Em uma nota mais otimista, produtores de metais preciosos avançam no FTSE 100, com investidores correndo para ativos seguros como o ouro. Randgold Resources sobe 7,60% e Fresnillo dispara 8,01%. Outras mineradoras seguem sem direção. Anglo American  e Glencore caem 0,5 e 1,1%, respectivamente. Antofagasta sobe 2,1%, BHP Billiton  avança 0,10% e Rio Tinto opera em alta de 1,30%.

Bancos fora do Reino Unido também caem. Credit Suisse recua 7,92%, Deutsche Bank tomba 7,51% e Société Générale cai 5,94%.

O Brexit aumentou ainda mais questões sobre o futuro da UE. Outros Estados Membros como a Dinamarca, Suécia, Holanda e Itália, estão chamando para o seu próprio referendo, o que poderá aumentar as incertezas sobre o futuro da união nos próximos anos.

Na Espanha, o conservador Partido Popular do primeiro-ministro Mariano Rajoy assegurou a maioria dos assentos nas eleições parlamentares do país no domingo. Analistas disseram que a "fuga em busca de segurança", após o Brexit do Reino Unido ajudou os partidos tradicionais ganhar os assentos. O índice IBEX 35 cai.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);
10h45 - Flash Services PMI (estimativa inicial do Índice PMI, fornecendo indicadores precedentes para dados finais do PMI de Serviços);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h50

ÁSIA
Nikkei: +2,39%
Austrália: -+0,47%
Xangai Composite: +1,44%
Hong Kong: -0,16%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -2,00%
London - FTSE: -1,62%
Paris - CAC: -1,95%
Madrid IBEX: -1,57%
FTSE MIB: -2,20%

COMMODITIES
BRENT: -0,54%
WTI: -0,69%
OURO: +0,78%
COBRE:+0,40%
SOJA: +1,68%
ALGODÃO: +0,68%
MILHO: +1,22%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,70%
SP500: -0,71%
NASDAQ: -0,82%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 24/06/2016

ÁSIA: Mercados financeiro foram abaladas pelo resultado do referendo na qual os britânicos preferiram optar por sair da União Europeia. O dólar mergulhou abaixo de 100 ienes e derrubou os mercados asiáticos, enquanto os preços do petróleo recuaram e do ouro subiram.

Nikkei do Japão sofreu seu pior dia em cinco anos, caindo 7,92%, na sequência da força do iene. O Nikkei futuro chegou a ter suas negociações interrompidas brevemente pela primeira vez desde 23 de maio de 2013. A medida que a libra esterlina caia, a moeda japonesa avançava e chegou a 99 ienes por dólar, nível mais baixo desde novembro de 2013. Destaque de baixa para ações de empresas exportadoras com forte exposição à economia do Reino Unido. O conglomerado industrial Hitachi despencou 10,29%, enquanto agência de publicidade Dentsu mergulhou 12,50% e a montadora Nissan Motor caiu 8,10%.

A queda dos preços do petróleo, derrubou as ações de energia em toda a região. Na Austrália, o subíndice de energia caiu 4,1%, mais do que a queda de 3,17 do índice S & P ASX 200, pesada por ações com exposição ao Reino Unido. Apenas 12 das 200 ações que compõe o índice terminaram a sessão em alta. BHP Billiton caiu 7,8% para US $ 17,54, enquanto Rio Tinto caiu 6,5% para US $ 42,83. Ambos são listadas na bolsa de Londres. A produtora de ouro Newcrest Mining subiu 8,8%, Evolution Mining disparou 12,3% e Regis Resources subiu 8% liderando os ganhos do dia e recuperarando de suas perdas no início da semana.

Mesmo o Shanghai Composite Index, ainda fechado para muitos investidores estrangeiros, não ficou imune ao caos nos mercados globais, caindo 1,33%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 3,13%. O yuan onshore foi negociado a 6,6120 em relação ao dólar. Antes da abertura do mercado, o Banco Popular da China (PBOC) havia fixado o ponto médio em 6,5776, em comparação com correção 6,5658 de quinta-feira. O banco central da China permite uma variação para cima ou para baixo de no máximo 2%  em relação à taxa oficial e hoje foi grande teste não só para a confiança da Grã-Bretanha em relação à União Europeia, mas também para o PBOC na gestão do movimento do yuan. O PBOC reiterou que o yuan está liberado e é importante para o regulador demonstrar ao mercado que permite movimentos no na moeda para enfrentar as volatilidades criados pelo Brexit.  O Premier Li Keqiang visitou o PBOC em 20 de junho e afirmou que China deveria manter a sua atual postura de política monetária e deve ter orientado às autoridades do BPC de como reagir ao 'Brexit'. Analistas acreditam que o resultado do referendo não deve afetar o panorama econômico imediato da China.

Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 3,13%, com nomes de exposição no Reino Unido, como os bancos Standard Chartered e HSBC, que recuaram 9,48 e 6,59%, respectivamente, uma vez que os investidores se preocupam com as consequências comerciais e econômicas com a saída britânica da UE.

Os títulos de governo também viram seus rendimentos cair; o rendimento das obrigações do governo japonês de 10 anos caiu para -0,175, em comparação com -0,129% mais cedo. O rendimento de 10 anos dos títulos do Tesouro dos EUA caiu para 1,5292%, em comparação com 1,704% mais cedo. Os preços dos títulos movem inversamente aos rendimentos.

EUROPA: As bolsas europeias enfrentam o pior dia desde 1987 após o Reino Unido decidir abandonar a UE. As ações despencam nesta sexta-feira, com os investidores fugindo de ativos de risco após referendo histórico. O Stoxx Europe 600 cai 8,4%. Menos de 10 ações do índice sobem. As ações da mineradora de ouro Randgold Resources dispara 14,41%, com  investidores procuraram segurança no ouro. Inúmeras ações que compõe o Stoxx 600 tiveram suas negociações interrompidas na abertura.

A onda de vendas começou depois que os resultados do referendo Brexit mostrou que 51,9% dos eleitores querem que o Reino Unido abandone a UE, em comparação com 48,1% que preferiam ficar. A decisão fará com que o Reino Unido deixe a união que tem se formou desde 1973.

A notícia levou a libra esterlina em queda livre e enviou para seu nível mais baixo em relação ao dólar desde 1985 nas primeiras horas desta sexta-feira, em torno de US $ 1,3407. Sentimento sobre a moeda foi atenuada ainda mais quando HSBC previu que esterlina poderia cair para US $ 1,20 até o final do ano, assim como o Société Générale sugerindo um movimento semelhante.

O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, disse que está renunciando na sequência do resultado votação e o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, disse que haverá um período de incertezae e de ajuste após a votação. O governador disse que o banco central não hesitará em tomar medidas adicionais considerados necessários.

Não está claro se o Brexit poderá significar um aumento das taxas de juros pelo banco central, mas analistas financeiros acreditamm que irá golpear os mercados europeus, desencadeando incertezas sobre as perspectivas de crescimento para a região e bem como o comércio, imigração, trabalho e outros acordos entre a Grã-Bretanha e os outros 27 membros da UE.

Bancos e empresas de serviços financeiros levam uma surra. A preocupação com a fragilidade do sistema bancário europeu e que Brexit poderia significar uma nova regulamentação em todo o continente e na Grã-Bretanha. Vários bancos soltaram declarações na sexta-feira de manhã para acalmar os nervos do mercado.

"Como uma das instituições financeiras maiores e mais estáveis, líquidos e prudentes no mundo, HSBC está bem posicionada para apoiar os nossos clientes e os mercados para lidar com os desafios que irão surgir. Nosso compromisso com as empresas britânicas, clientes e funcionários do Reino Unido se mantém inalterada ", HSBC disse em um comunicado.

"Não há mudanças nos produtos ou serviços oferecidos aos clientes, tanto no Reino Unido ou no exterior. Os clientes podem continuar a utilizar os nossos serviços bancários e de seguros como faziam antes ", disse o Lloyds Banking Group.

Barclays caiu mais de 17% após o Citigroup cortar o preço alvo das ações. Lloyds também despenca. Royal Bank of Scotland e Bank of Ireland foram ambos martelado. Entre as mineradoras na LSE, Anglo American cai 3,3%, Antofagasta recua 3,0%, Glencore despenca 6,3%. Entre as gigantes, BHP Billiton perde 4,1% e Rio Tinto recua 2,6%.

O Banco Nacional Suíço interveio no mercado de câmbio nesta sexta-feira após ofranco do país subir na esteira do Brexit, alegando estabilizar a situação e que permanecerá ativa nesse mercado. O franco tinha disparado com investidores procurando ativos seguros depois que a votação no Reino Unido colocar o país no caminho de sair da União Europeia.

O rendimento do bund alemão de 10 anos  caiu 17 pontos base para -0,092%. O memso recentemente tornou-se negativa pela primeira vez na história, com investidores procurando segurança antes da votação do Brexit. Os rendimentos e os preços se movem inversamente. O euro cai 2,2487% frente ao dólar, para US $ 1,1089.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Durable Goods Orders e Core Durable Goods Orders (números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor de transportes);
11h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00 - Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

ÍNDICES MUNDIAIS - 6h00

ÁSIA
Nikkei: -7,92%
Austrália: -3,17%
Xangai Composite: -1,33%
Hong Kong: -3,13%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -7,08%
London - FTSE: -5,29%
Paris - CAC: -8,51%
Madrid IBEX: -10,75%
FTSE MIB: -11,11%

COMMODITIES
BRENT: -3,83%
WTI: -3,77%
OURO: +4,02%
COBRE: -2,03%
SOJA: -1,29%
ALGODÃO: 1,71%
MILHO: -2,10%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -2,75%
SP500: -3,51%
NASDAQ: -3,53%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 23/06/2016

ÁSIA: Mercados na Ásia fecharam sem direção nesta quinta-feira, aguardando o andamento da votação sobbre o destino do Reino Unido junto à União Europeia (UE), apesar das últimas pesquisas predominantemente mostrarem o BREMAIN ligeiramente à frente do BREXIT. Gestores de fundos finalizaram seus reposicionamentos antes do referendo, deixando o mercado aberto para os especuladores lucrarem diante do nervosismo dos mercados. O índice de volatilidade VIX, um índice global de medo entre os investidores, saltou para seu nível mais alto em quatro meses, mostrando um elevado nível de nervosismo em torno do Brexit.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,19%, em 5,280.70 pontos, com destaque para o subíndice "materiais" avançando 1,62%. Grandes mineradoras subiram mais de 1%. Rio Tinto fechou em alta de 2,74%, BHP Billiton avançou 1,9%, enquanto produtora de minério de ferro Fortescue Metals Group subiu 7,8% após o preço à vista do minério de ferro desembarcado na China, buscar US $ 52,29 a tonelada. Papeis de produtoras de ouro também tiveram um bom dia, com os preços do metal amarelo se firmando durante a sessão após três dias de declínios. A  maior produtora de ouro da Austrália Newcrest Mining subiu 2,8% e Evolution Mining subiu 2,34%.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 1,07%, a 16,238.35 pontos e o iene japonês manteve sua relativa força em relação ao dólar, negociado a 104,43, contra os 106 ienes de quando o Banco do Japão decidiu de manter a sua política monetária inalterada no início deste mês. No mercado de títulos da Ásia, o rendimento dos títulos japoneses de 10 anos foram negociados a -0,129%, em comparação com baixa recorde de quinta-feira de -0,202%. Os rendimentos sobem quando os preços dos títulos caem, sugerindo que os investidores estão mais dispostos a assumir riscos.

Mercados da China continental fecharam em baixa, com o Shanghai Composite recuando 0,46%, para 2,892.05 pontos e o Shenzhen Composite terminou em baixa de 0,32%. Em Hong Kong, o Hang Seng índice subiu 0,35%.

O dólar operou relativamente mais fraco no horário asiático, com o índice do dólar recuando 0,24%, para 93,493, em comparação com 95,300 na semana anterior. O euro foi negociado em alta em relação ao dólar, chegando a US $ 1,1333, comparado com US $ 1,1295 da quarta-feira.

Os preços do petróleo caíram mais de 1% depois que dados mostraram uma queda menor do que o esperado nos estoques de petróleo nos EUA. A Administração de Informação de Energia dos EUA informou um declínio de 917.000 barris na semana encerrada em 17 de junho, abaixo da queda de 1,7 milhões de barris esperados pelos analistas consultados pela Reuters

EUROPA: As bolsas europeias sobem, enquanto os eleitores britânicos vão às urnas decidir sobre a adesão do Reino Unido à União Europeia (UE). As últimas pesquisas da ComRes, realizada para o jornal Daily Mail e televisão ITV e da YouGov para o jornal The Times de Londres, mostraram um aumento de última hora no número de eleitores que apoiam a campanha "permanecer".

Está proibida a realização e divulgação de pesquisas habituais no dia de hoje e assim sendo, provavelmente, os investidores terão que esperar por resultados parciais apenas a partir de amanhâ. A votação acontece entre 7h00 até as 18h00 (horário de Brasilia). Apesar da margem apertada das recentes pesquisas entre "Brexiteers" e os que apoiam o "ficar" nas últimas semanas, as casas de apostas, no entanto, trabalham com uma probabilidade de 76% a favor do BREMAIN.

O pan europeu STOXX 600 operam em alta de mais de 1% e segue para a quinta alta consecutiva, com destaque para o setor bancário. Na Itália, o Banco Popolare disse que levantou 1 bilhão de euros (US $ 1,1 bilhões), necessários para completar a fusão com o Banca Popolare di Milano e ambas ações sobem. Enquanto isso, Unicredit sobe ligeiramente com a busca por um novo CEO continua. O La Repubblica informou que Fabio Innocenzi, chefe do UBS na Itália é um forte candidato.

Deutsche Bank sobe depois que fechou um acordo com um comitê do conselho trabalhista alemão para encerrar quase um quarto de suas filiais na Alemanha. Na Suécia, Nordea registra forte baixa após JPMorgan reduzir seus preços.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança e tenta cravar a quarta alta consecutiva após subir 0,6% na quarta-feira. A libra sobe 0,9724% frente ao dólar e segue negociado em $ 1,4748, ante US $ 1,48 durante a noite. Esse movimento veio depois que duas pesquisas divulgadas na quarta-feira mostraram o "permanecer" ligeiramente a frente do "sair". O setor financeiro, em particular, tem estado em foco, pois muitos bancos britânicos dependem de regras para conduzir seus negócios dentro do bloco. As ações da Barclays sobem 0,38 e do HSBC avançam 1,04%. Entre as mineradoras na LSE, Anglo American sobe 2,7%, Antofagasta avança 0,6% e Glencore sobe 3,3%. Entre as gigantes, BHP Billiton sobe 1,3% e Rio Tinto avança 1,4%.

Os preços do petróleo tem mantido a tensão neste período que antecedeu a votação. Muitos analistas dizem que se Reino Unido escolhe para sair, estarão estimulando dificuldades econômicos para a região e enviando o dólar para cima, que afetaria negativamente os negócios de petróleo, mas um tom positivo tem sustentado os preços nos mercados de commodities, apesar dos ganhos continuarem limitados, pois os investidores aguardam o resultado do referendo. Além de Brexit, os investidores também estarão monitorando a contagem de sondas nos EUA na sexta-feira e esperam uma aumento pela quarta semana consecutiva. Um aumento no número de sondas ativas poderia indicar um potencial de crescimento na produção de xisto dos EUA nos próximos meses.

Entre os dados divulgados, o índice PMI composto da França para junho caiu para 49,4, ante 50,9 em maio, sugerindo que a atividade empresarial caiu no país neste período e o índice PMI flash para a zona do euro mostrou que a atividade de negócios dos 19 países da zona do euro caiu para 52,8 em junho ante 53,1 de maio.

Calendário do Referendo (*horário de Brasilia):
Início da votação: 3h00
Fim da votação: 18h00
Anúncio do percentual de votos elegíveis: 19h30
Primeiros resultados: 8h30 de sexta-feira
Resultados apurados de metade das regiões: Entre 23h00 e meia noite de sexta-feira
Resultados apurados em 80% das regiões: 1h00 de sábado
Final da Apuração: 3h00 de sábado

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
10h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);
11h00 - New Home Sales (mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mesmo mês);
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30

ÁSIA
Nikkei: +1,07%
Austrália: +0,18%
Xangai Composite: -0,46%
Hong Kong: +0,35%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,99%
London - FTSE: +1,50%
Paris CAC 40: +2,07%
Madrid IBEX: +1,78%
FTSE MIB: +2,49%

COMMODITIES
BRENT: +1,22%
WTI: +1,44%
OURO: -0,06%
COBRE: +0,54%
SOJA: -0,48%
ALGODÃO: +1,32%
MILHO: -0,56%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,98%
SP500: +1,04%
NASDAQ: +1,13%

 OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 22/06/2016

ÁSIA: As bolsas mundiais fecharam sem direção, com investidores relutantes em fazer grandes apostas antes do referendo do Reino Unido no dia 23, sobre a possibilidade de abandonar a União Europeia. A pesquisa de segunda feira, realizada pela Survation, através de contato telefônico, mostrou uma situação de cabeça a cabeça, ao contrário de uma série de pesquisas no fim de semana que sugeriram uma inclinação a favor da campanha "permanecer".

Analistas também ponderaram o testemunho de dois dias da presidente do Federal Reserve Janet Yellen perante o Congresso e disse que um BREXIT poderá ter repercussões econômicas significativas. Em um discurso preparado, ela também disse que uma abordagem cautelosa da política monetária continua a ser adequada, apesar da diminuição do ritmo de melhora no mercado de trabalho, é importante acompanhar os próximos relatórios de trabalho.

O dólar se fortaleceu na sessão americana contra uma cesta de moedas, apesar das advertências de Yellen; o índice do dólar negociados a 94,123, comparado com os níveis de cerca de 93,576 na terça-feira à tarde na Ásia. Analistas dizem que o movimento no dólar se deve pelo posicionamento de investidores a medida que a campanha em prol da permanência do Reino Unido ganha terreno.

O Nikkei do Japão fechou em queda de 0,64%, a 16,065.72 pontos, novamente sob a pressão de um iene relativamente mais forte. O iene japonês, que é considerado uma moeda porto seguro, foi negociado a 104,42, em comparação com 104,85 do dia anterior. A m maioria dos principais exportadores do Japão fechou em queda, pois o iene mais forte é negativo para os exportadores, pois reduz os seus lucros no exterior quando convertidos em moeda local.

Na Austrália ASX 200 terminou com ligeira queda de 0,06%, em 5,270.94. A reestruturação da administração da Rio Tinto dominou as manchetes locais, embora a South32 tenha se destacado e fechando com alta de 3,9% em US $ 1,72. Na terça-feira, um analista de Londres sugeriu que a Rio poderia considerar cisão seus ativos indesejados, semelhante ao que aconteceu com os ativos da South32, que anteriormente compunha a carteira da BHP.
Desde o início de maio de 2015, quando a South32 foi criado, a mesma registra 18% de queda, melhor do que uma queda de 37% no preço das ações da BHP. No fechamento desta quarta-feira, BHP Billiton caiu 0,1% para US $ 18,71, Rio Tinto subiu 0,8% para US $ 44,58, enquanto produtora de minério de ferro Fortescue Metals Group fechou estável em US $ 3,26.

Em sendito contrário, Mercados da China fecharam em alta, recuperando da perda do dia anterior. Shanghai composite subiu 0,95%, para 2,905.77 pontos e o Shenzhen Composite avançou 1,67%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,61%.

O ouro foi negociado ligeiramente para baixo durante o pregão asiático, em US $ 1,266.25 a onça; o metal precioso, considerado um ativo porto seguro, recuou três dias depois que os investidores voltaram para ativos mais arriscados, com a diminuição das preocupações com um possível Brexit.

Os preços do petróleo fecharam em queda durante o horário dos EUA, provavelmente devido à realização de lucros, mas durante o horário da Ásia, o petróleo era negociado em alta. Notícias de que os Vingadores do Delta do Níger não concordaram com um acordo de paz com o governo nigeriano e dados do Instituto Americano do Petróleo mostrando uma queda nos estoques de petróleo de 5,2 milhões de barris para a semana que terminou em 17 de junho animaram os investidores. Uma pesquisa da Reuters esperava que a queda seria de apenas 1,7 milhões de barris.

Preocupações com segurança ficou em segundo plano, após relatos de que a Coreia do Norte disparou dois mísseis de médio alcance Musudan nesta quarta-feira. A Reuters disse que o país recluso disparou o primeiro míssil a partir de sua costa leste logo de manhã cedo na quarta-feira mas que parece ter falhado. Segundo fonte do Pentágono, os dois misseis disparados pela Coreia do Norte caíram no espaço marítimo do Japão, percorrendo cerca de 400 quilometros e atingindo uma altitude de mil quilometros, o que seria o teste mais eficiente até agora. Stocks de defesa sul-coreano recuaram com a notícia; Firstec caiu 0,43% SPECO recuou 2,91% e Victek perdeu 3,12%.

EUROPA: As bolsas europeias caem nesta quarta-feira, com a cautela prevalecendo no último dia de negociação antes da votação do referendo que decidirá se o Reino Unido romperá os laços com a União Europeia.

O Stoxx Europe 600 cai 0,07%. O valor de referência pan europeu subiu 0,7% na terça-feira, cravando o terceiro avanço consecutivo. As últimas pesquisas indicam que mais eleitores do Reino Unido querer ficar na UE. Ainda assim, o "resultado do referendo é uma incógnita", alegou a organização de pesquisa NatCen na segunda-feira, quando divulgou sua pesquisa mostrando que 53% votam para permanecer em comparação com 47% que querem deixar.

Nesta quarta-feira, as ações de seguro sustenta os ganhos do setor financeiro, enquanto ações de bancos seguem sem direção. O setor de serviços financeiros tem estado em foco devido preocupações com a rentabilidade no setor em caso de um BREXIT. Os rendimentos dos títulos públicos movem-se na direção oposta aos preços. O rendimento do bund alemão de 10 anos cai menos de 1 ponto base em 0,048%.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre altas e baixas, com volume limitado pela cautela antes do referendo de amanhã. Entre as mineradoras, Anglo American sobe 1,7%, Glencore sobe 1,6%, BHP Billiton avança 0,7% e Rio Tinto sobe 0,8%. Em sentido contrário, Antofagasta cai 1,4%. Entre as empresas de energia, BP sobe 0,92% e Royal Dutch Shell avança 0,79%, seguindo a escalada dos preços do petróleo recuperado o nível de US $ 50 o barril.  Os preços do petróleo avançaram na terça-feira após o Instituto Americano de Petróleo informar que os estoques de petróleo americano caíram 5,2 milhões de barris na semana terminou 17 de junho, um declínio maior do que o esperado. Aguarda-se para hoje a divulgação oficial.

EUA: Futuros de ações dos EUA apontaram para uma abertura calma em Wall Street, com muitos investidores evitando grandes apostas antes do referendo de amanhã no Reino Unido. A presidente do Federal Reserve Janet Yellen deve falar em seu segundo dia de depoimento ao Congresso sobre a economia e a política monetária depois de dizer terça-feira que um possível Brexit e outros riscos justificam uma abordagem política cautelosa. Além disso, é esperado o relatório sobre as vendas de casas existentes de maio. Economistas preveem uma leitura de 5,55 milhões.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - Testemunho da Presidente do FED Janet Yellen no Congresso dos EUA;
11h00 - Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30

ÁSIA
Nikkei: -0,64%
Austrália: -0,06%
Xangai Composite: +0,95%
Hong Kong: +0,61%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,58%
London - FTSE: +0,36%
Paris CAC 40: +0,40%
Madrid IBEX: +0,39%
FTSE MIB: -0,48%

COMMODITIES
BRENT: +0,93%
WTI: +1,08%
OURO: -0,35%
COBRE: +0,78%
SOJA: +0,18%
ALGODÃO: +0,26%
MILHO: -0,06%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,08%
SP500: +0,04%
NASDAQ: +0,13%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 21 de junho de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 21/06/2016

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos avançou apostando que o Reino Unido vai votar a favor da permanência na UE, na sequência da alta nos mercados globais.

No Japão, o índice Nikkei fechou em alta de 1,28%, a 16,169.11 pontos, recuperando da baixa de mais de 1% da abertura, com o iene enfraquecer frente ao dólar após o ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, dizer que o governo não iria intervir nos mercados de câmbio "facilmente." O iene foi negociado a ¥ 104,55 por dólar. Seguindo o movimento do benchmark, os principais exportadores refizeram as perdas para fechar em alta. Um iene mais forte é ruim para os exportadores, uma vez que reduz a sua receita no exterior quando convertidos em moeda local.

Os rendimentos de títulos japonês também subiram, com os investidores voltando para ativos mais arriscados. O rendimento das obrigações do governo japonês de 10 anos ficou em -0,139, comparado com a baixa recorde de -0,202 alcançado na semana passada.

Na Austrália, o ASX 200 avançou 0,33%, para 5,274.36 pontos, impulsionado por um aumento de 0,68% no subíndice financeiro, que representa quase a metade do índice, em grande parte alimentado por um fechamento positivo no setor bancário europeu na segunda-feira.

Entre as mineradoras, BHP Billiton caiu 1%, para US $ 18,69, enquanto Rio Tinto perdeu 1,3% para US $ 44,21. A queda ocorreu após o presidente-executivo da BHP, Andrew Mackenzie, advertir que oferta global de produtos de mineração pode se arrastar por mais de uma década. Em sentido contrário, South32 subiu 4,1% para US $ 1,65.

Mercados da China continental terminaram em baixa. Shanghai Composite registrou queda de 0,34%, em 2,878.90 pontos e o Shenzhen Composite recuou 1,01%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,77%.

Os preços do petróleo recuaram durante o pregão asiático, depois de subir 3% durante o horário dos EUA. A empresa de inteligência de mercado Genscape apontou para um aumento no estoque de 568,213 barris em Cushing, Oklahoma em 17 de Junho. A australiana Woodside Petroleum perdeu 3,53%. No Japão,  Inpex recuou 0,27% e Fuji Oil subiu 1,35%.

EUROPA: As bolsas europeias tentam firmar um movimento de alta, após pesquisas no final de semana dissiparem temores por um Brexit. As pesquisas divulgadas na segunda-feira foram misturadas. A pesquisa da ORB mostrou o "permanecer" na frente pelo placar de 53% x 46%, enquanto uma pesquisa da YouGov coloca o grupo "deixar" com dois pontos percentuais de vantagem, 44% versus 42%.

O Stoxx Europe 600 sobe 0,49% depois de subir 3,7% na segunda-feira, o maior ganho em quase 10 meses. O setor bancário puxa o índice pan europeu. As ações do Banco Comercial Português recuam 3,76%, mas o Banco Popular Espanol sobem 0,42%, Commerzbank ganham 0,77 e BNP Paribas sobem 1,47%.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre baixas e altas, após o benchmark saltar 3% na segunda-feira, o maior ganho percentual diário desde meados de fevereiro. As mineradoras estão no vermelho. BHP Billiton cai 0,70% e Rio Tinto perde 1,13% após o novo presidente-executivo reestruturar sua equipe de gestão da empresa e entre as mudanças, o atual chefe de operações de minério de ferro deve deixar seu cargo. A produtora de platina e cobre Anglo American cai 1,94% após a sua Anglo American Platinum  advertir que o lucro líquido no primeiro semestre deve cair pelo menos 20% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O Tribunal Constitucional da Alemanha, o tribunal superior do país, decidiu que o programa Outright Monetary Transactions (OMT) do Banco Central Europeu de (BCE) não é ilegal e pode ser usado. A OMT dá ao BCE, poder de comprar a dívida de membros da zona do euro. Ainda na Alemanha, o índice de sentimento econômico do instituto alemão ZEW para junho ficou em 19,2, muito maior do que o aumento de 6,4 registrado no mês anterior.

Os preços do petróleo caem, após um forte rali de dois dias, alimentado pelo alivio com as preocupações com o Brexit. As exportações de petróleo da Arábia Saudita recuaram, apesar dos níveis de produção elevados, sugerindo que a demanda permanece em um déficit diante da oferta.

A Administração Geral de Alfândegas da China disse que as importações de petróleo bruto em maio caiu em relação a abril, mas as exportações de gasolina e diesel foram muito maiores ante um ano atrás. A forte demanda das refinarias privadas da China, após mudança na regulamentação do governo manteve as importações de petróleo bruto da China em níveis recordes nos últimos meses. Em julho, Pequim permitiu que algumas refinarias importassem o petróleo estrangeiro pela primeira vez, o que provocou um boom na demanda mas também levou ao um congestionamento sem precedentes no porto de Qingdao, que atende a província de Shandong. Os esforços do governo chinês para preencher suas reservas estratégicas de petróleo estão ajudando a absorver oferta global de petróleo e que provavelmente irá adicionar uma média de 400.000 barris por dia na segunda metade do ano, acima dos 350.000 barris por dia no primeiro semestre.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - Testemunho da Presidente do FED Janet Yellen no Congresso dos EUA;
15h30 -  Discurso do membro do FOMC Jerome H. Powell

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30

ÁSIA
Nikkei: +1,28%
Austrália: +0,33%
Xangai Composite: -0,34%
Hong Kong: +0,77%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,55%
London - FTSE: +0,06%
Paris CAC 40: +0,69%
Madrid IBEX: +0,68%
FTSE MIB: +0,91%

COMMODITIES
BRENT: -0,97%
WTI: -0,86%
OURO: -0,75%
COBRE: -0,57%
SOJA: +0,23%
ALGODÃO: -1,53%
MILHO: 0,00%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,40%
SP500: +0,51%
NASDAQ: +0,53%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 20/06/2016

ÁSIA: Pesquisa no fim de semana mostrando que o "permanecer" ganhou impulso frente ao referendo do dia 23 para decidir o futuro do Reino Unido na União Europeia animaram os mercados da Ásia nesta segunda-feira. O apetite por risco retornou após alívio com o Brexit, mas analistas acreditam que a volatilidade ainda vai continuar até o referendo.

Na Austrália, o ASX 200 avançou 1,82%, para 5,256.80 pontos. O dólar australiano foi para US $ 0,7443 na sequência de uma alta da libra e inspirou compras no setor financeiro, que responde por quase metade do índice, com um aumento de 2,32%. Os subíndices energia e materiais subiram 5,39 e 2,33%, respectivamente. Os preços do petróleo subiram 4% no fim de semana e continuou subindo durante a sessão asiática. Woodside Petroleum subiu 5,9%, Origin Energy disparou 9,4% e Santos adicionou 9,6. Entre as mineradoras, BHP Billiton subiu 4,4% e Rio Tinto fechou em alta de 3,2%. Produtores de ouro recuaram após o ouro cair 1,11% no pregão asiático. Northern Star Resources caiu 3,5% e Evolution Mining caiu 3%.

O Nikkei do Japão fechou em alta de 2,34%, a 15,965.30 pontos, com um iene relativamente mais fraco fazendo os investidores ignorarem a notícia de uma queda de mais de 11% das exportações japonesas em maio, ante expectativa de uma queda de 10,4%. O iene japonês que é considerado um ativo porto seguro, foi negociado a 104,69 em relação ao dólar, depois de chegar a 103,58 após o Banco do Japão (BOJ) decidir manter sua política monetária na quinta-feira. O par euro / yen foi negociado a 118.68, 115,46 na quinta-feira e o par libra / iene subiu a 152,56, em comparação a 149,00 da semana passada. Grandes exportadores subiram.

Rendimento de títulos do governo do governo japonês de 10 anos estava em -0,142, em comparação com baixa recorde de quinta-feira de -0,202. Os rendimentos movem-se em uma direção inversa aos preços dos títulos.

Mercados chineses refizeram das perdas iniciais para fechar em alta. Shanghai composite adicionou 0,12%, em 2,888.59 pontos, enquanto o Shenzhen Composite fechou 0,44% maior.  Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,69%.

Mercados indianos subiram após a notícia de que presidente do Reserve Bank da Índia, Raghuram Rajan, estará deixando seu cargo no fim do seu atual mandato que está terminando em setembro, encerrando um mandato de três anos. O Sensex avançou 0,84% e rupia indiana caiu 0,48% em relação ao dólar, com o par sendo negociado a 67,385 enquanto outras moedas de mercados emergentes avançaram; foi a maior queda diária desde maio de 2016. Políticas de Rajan ajudaram a escorar a rúpia em relação ao dólar. A rúpia mais fraca melhora o lucro dos exportadores indianos.

EUROPA: As bolsas europeias sobem nesta segunda-feira após pesquisa mostrar um ressurgimento de apoio para o Reino Unido ficar na União Europeia à frente do BREXIT no referendo de quinta-feira, impulsionando o sentimento do mercado global, a libra esterlina e o petróleo.

Uma pesquisa da YouGov para o The Sunday Times Journal publicado no fim de semana mostrou que o apoio para o "permanecer" ficou com 44% contra 43% da campanha "sair" em uma pesquisa realizada na quinta e sexta-feira. Na semana passada, uma série de pesquisas de opinião pública mostraram que os britânicos estavam divididos, com uma ligeira vantagem para o BREXIT. A Campanha para o BREXIT foi interrompida na quinta-feira depois que a parlamentar britânica pró-UE, Jo Cox, foi assassinada durante a reunião com constituintes por um homem de 52 anos de idade. Além disso, o Fundo Monetário Internacional alertou na sexta-feira sobre os efeitos econômicos "negativos e substanciais" que deverá recair sobre o Reino Unido se optarem pela saída.

O pan europeu STOXX 600 sobe 3,3% e segue em curso para seu melhor desempenho em quatro meses, após pesquisas mostrarem o retorno do apoio para o Reino Unido ficar na União Europeia. Destaque no pan índice para o setor bancário italiano que sobe cerca de 4%. Banca Popolare di Milano (BPM) sobe 6,6% depois de alertar para a possibilidade de reduzir a sua participação na gestora de ativos Anima Holding ou fazer uma aquisição completa da empresa junto com a sua parceira Poste Italiane. O comentário foi uma resposta ao regulador italiano Consob que alega que a participação da BPM e Poste Italiane na Anima excede 25%, o que implicaria na necessidade de fazer uma oerta pública de aquisição obrigatória. Unicredit também sobe acentuadamente após o jornal italiano Il Fatto Quotidiano informar que o ex-ministro da Indústria italiana, Corrado Passera, poderia se tornar o novo CEO.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, com apenas os papeis dos produtores de ouro recuando entre 0,2 e 2,2%, na sequência da desvalorização dos preços do ouro. Os bancos avançam em Londres. Royal Bank of Scotland dispara 7,65% e Lloyds Banking avança 5,81% após a libra subir 1,8037% frente ao dólar, sendo negociado a $ 1,4571, ante US $ 1,4362 na sexta-feira em Nova York. A libra registrou na sexta-feira o seu primeiro ganho semanal em três semanas diante do alívio das preocupações com a Brexit. Entre as mineradoras na LSE, Anglo American sobe 2,4%, Antofagasta ganha 1,5% e Glencore avança 2,3% e entre as gigantes, BHP Billiton sobe 1,5% e Rio Tinto ganha 0,7%.

Na Alemanha, os preços aos produtores alemães (PPI) aceleraram 0,4% em maio, devido a um aumento dos preços da energia, mas o PPI ainda estava em baixa de 2,7% em relação à maio de 2015. Em abril, o PPI subiu 0,1% e caiu 3,1% no ano. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal esperavam um aumento de 0,3% no mês e queda de 2,9% em relação à maio do ano passado. Excluindo os preços da energia, o PPI aumentou 0,2% no mês e caiu 0,8% no ano e que os preços de energia continuam a ser o principal motor do indicador em maio. Os preços da energia subiram 0,7% em maio de abril e caíram 8,0% no ano.

Entre outros destaques, a Volkswagen sobe mais de 5% após JPMorgan elevar sua meta de preço para os papeis da montadora. A gigante farmacêutica Roche sobe após anunciar a disponibilidade de um aparato para ajudar os profissionais médicos detectar o vírus Zika.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10

ÁSIA
Nikkei: +2,34%
Austrália: +1,82%
Xangai Composite: +0,12%
Hong Kong: +1,69%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +3,29%
London - FTSE: +2,69%
Paris CAC 40: +3,16%
Madrid IBEX: +3,04%
FTSE MIB: +2,55%

COMMODITIES
BRENT: +1,50%
WTI: +1,48%
OURO: -0,69%
COBRE: +1,63%
SOJA: -1,23%
ALGODÃO: +0,59%
MILHO: -2,00%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +1,18%
SP500: +1,34%
NASDAQ: +1,30%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 17/06/2016

ÁSIA: Os principais mercados da Ásia fecharam em alta no último dia de uma semana volátil, entre preocupações com possível BREXIT e com Wall Street terminando com uma sequência de cinco dias de quedas na quinta-feira.

A alta do iene japonês recebeu uma pausa e o referencial Nikkei fechou em alta de 1,07%, em 15,599.66 pontos, mas o índice perdeu 6,03% na semana e cai cerca de 18% desde o início do ano,. O iene é procurado por investidores que buscam tranquilidade em épocas de turbulências e subiu nesta semana em meio a preocupações com uma possível BREXIT. O par dólar / yen chegou a ser negociado a 103.58 após a decisão BOJ na quinta-feira e nesta sexta-feira, a dupla estava em 104,28. O iene também enfraqueceu contra outras principais moedas como o euro / iene sendo negociado a 117,19, acima de 115,46 na quinta-feira.

O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso disse a repórteres na sexta-feira que estava profundamente preocupado com os movimentos unilaterais rápidos e especulativos vistos no mercado de câmbio e que se necessário, iria garantir a estabilidade das moedas. Analistas disseram que os movimentos no dólar/Euro/iene foram em grande parte devido a fatores não-japoneses. A expectativa de aumento das taxas do Fed é o principal motor para o dólar / iene, mas que a queda no par euro / yen em parte reflete o aumento da incerteza relacionada com próximo referendo do Reino Unido sobre a adesão à UE.

Principais exportadores japoneses avançaram na sexta-feira, pois um iene mais fraco é um positivo para os exportadores, pois aumenta os seus lucros no exterior quando convertidos para a moeda local. O avanço nos mercados de ações na sexta-feira fez os investidores absterem de ativos mais seguros como títulos. O rendimento dos títulos do governo japonês de 10 anos estava em -0,143 na sexta-feira, ante -0,202 na quinta-feira. Ainda ontem, os rendimentos de títulos na Alemanha, Japão e Reino Unido atingiram níveis recordes de baixa, enquanto o rendimento dos títulos americanos de 10 anos tocou a de quatro meses de cerca de 1.541%.

Na Austrália, o ASX 200 adicionou 0,32%, para 5,162.70 pontos, impulsionado por um avanço de 0,72% no subíndice financeiro que responde por quase metade do benchmark. Entre as mineradoras, BHP Billiton subiu 1% e Rio Tinto avançou 0,7%. Na semana, o índice de referência australiano perdeu 2,82%.

As bolsas na China continental fecharam em alta. Shanghai composite subiu 0,43%, em 2,885.04 pontos e o Shenzhen Composite subiu 0,81%. Em Hong Kong índice Hang Seng adicionou 0,66%. Na semana, o índice de Hong Kong perdeu mais de 4%, enquanto em Shanghai o benchmark terminou abaixo de 1,4% na semana.

Os preços do petróleo avançaram durante o horário da Ásia, após queda de quase 4% no pregão americano, em meio a incertezas globais. Papeis de energia da Ásia fecharam misto. As ações da Santos subiram 0,94%, Oil Search caíram 0,45% e Inpex avançaram 1,88%. Na China continental, Sinopec avançou 0,35%.

EUROPA: As bolsas europeias sobem, com os investidores reavaliando a perspectiva do Reino Unido deixar a União Europeia, após assassinato da parlamentar britânica Jo Cox na quinta-feira, interrompendo a campanha pela BREXIT pelo segundo dia consecutivo. Cox era membro do Partido Trabalhista, tinha 41 anos de idade e era uma defensora para que o Reino Unido permanecesse na UE.

O Stoxx Europe 600 sobe 1,30%, mas enfrenta uma perda de 2,1% na semana. Destaque para ações de bancos que sobem, depois de serem recentemente espancados nas últimas sessões com preocupações no caso de uma BREXIT. Entre destaques positivos, o Banco Comercial Português dispara 8,38%, Banca Popolare di Milano adiciona 8,69%, Lloyds Banking sobe 5,10% e Deutsche Bank avança 4,15%.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, liderado pelo setor bancário. Na semana, o FTSE 100 ainda estava em curso para um declínio de 1,8%. A maioria das ações de empresas mineradoras sobe, mas os produtores de ouro Randgold Resources e Fresnillo caem 2,67 e 1,14%, respectivamente, após os futuros de ouro recuaem cerca de 1%. Anglo American sobe 3,7%, Antofagasta avança 2,4% e Glencore adiciona 2,2%. Entre as gigantes, BHP Billiton sobe 1,5% e Rio Tinto avança 2,0%.

A libra britânica sobe 0,3873% em relação ao dólar e segue negociado a $ 1,4294, após atingir nível de dois meses de baixa em $ 1,4012 na quinta-feira depois de uma pesquisa da IG / Survation somarem a uma série de pesquisas que mostravam que os eleitores britânicos estavam propensos a apoiar a Brexit.

O Athex Composite da Grécia sobe 3,89% depois que altos funcionários dos ministérios das finanças da zona do euro concordaram em desembolsar novos empréstimos à Grécia no valor de cerca de 7,5 bilhões de euros (US $ 8,4 bilhões). A medida garante que a Grécia não entrará em default neste verão. Alpha Bank dispara 11,76% e Eurobank Ergasias avança 11,86%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 16/06/2016

ÁSIA: A decisão do Banco do Japão (BOJ) de manter a sua política monetária inalterada pesou sobre as bolsas asiáticas. O iene se fortaleceu diante de diversas moedas. O par dólar / yen fechou a 103,74, ante 106,02 anterior ao anúncio da decisão, o par euro / yen caiu 1,87%, para 117,10, o par Aussie / yen  recuou 2,75%, a 76,35, enquanto o par iene / won subiu 2,55%, a 11,29.

O Nikkei despencou 3,05%, em 15,434.14 pontos. Antes do anúncio, o benchamark japonês recuava 1,10%. Antes do anúncio do BOJ, o porta-voz chefe do governo do Japão disse que os movimentos do iene estavam sendo observado de perto, classificando a rápida alta como especulativo, de acordo com um relatório Reuters. Na sua declaração de política, o BOJ disse que os riscos para as perspectivas econômicas incluem incertezas nas economias emergentes e exportadores de commodities, particularmente a China, o impacto da política monetária dos EUA nos mercados financeiros globais, as perspectivas em relação aos problemas de dívida e atividade econômica da Europa, bem como os riscos geopolíticos.

Traders na Ásia acreditam que o banco central implementará medidas de flexibilização adicional em breve para evitar turbulências aos mercados antes do Brexit de 23 de junho, depois que o presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, dizer que era necessário mais tempo para o efeito das taxas negativas a aparecer na economia real e que os funcionários não hesitaria em tomar medidas de flexibilização adicionais, se necessário.

O resto dos mercados asiáticos também recuaram, com os investidores digerido a decisão do Federal Reserve de manter as taxas de juro inalteradas na quarta-feira. Na sua declaração pós-reunião, o Fed observou que a taxa de desemprego havia diminuído para 4,7%. A presidente Fed Janet Yellen, disse em uma conferência à imprensa após decisão que o voto Brexit, referendo que ocorrerá em 23 de junho, teve um grande peso na decisão desta quarta-feira. Agora, apenas seis membros acreditam em uma alta neste ano e a aposta para um possível aumento em julho caiu para quase zero. Yellen mencionou a palavra "incerto" 11 vezes durante a sua conferência. O Fed vai precisar de um relatório do mercado de trabalho robusto e fortes vendas no varejo e melhora da inflação em junho.

Mercados da China continental fecharam em baixa, após os mercados ignoraram a decisão do MSCI de manter ações listadas no continente fora de seu índice de mercados emergentes na quarta-feira. Shanghai Composite caiu 0,48%, em 2,873.47 pontos e o Shenzhen Composite recuou 0,23%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,10%. Após o fechamento do mercado, a China divulgou que o crescimento do crédito desacelerou em maio, sugerindo que as empresas estão pedindo menos dinheiro em um esforço para atender o objetivo de Pequim de reduzir o excesso de capacidade industrial.

No ano, o Nikkei caiu de 18,9% e o Índice Composto de Shanghai recuou 18,8%.

Na Austrália, o ASX 200 fechou praticamente estável, depois de cinco quedas consecutivas, com a continuidade da cautela por parte dos investidores com uma possível saída britânica da União Europeia eliminando os ganhos de uma manhã promissora. O benchmark subia quase 1% na primeira hora de negociação, mas fechou a 5.146,0, uma queda de 0,02% no dia.

Entre as mineradoras, BHP Billiton subiu 0,4% para US $ 17,89, enquanto Rio Tinto adicionou 0,1% para US $ 43,01. Os principais bancos caíram, enquanto o rali no preço do ouro empurrou os produtores de ouro pra cima. ​​Newcrest Mining, Evolution Mining e Northern Star Resources  subiramm entre 2,9 e 5,1%.

O dólar enfraqueceu contra a cesta de moedas, com o índice do dólar em 94,428, ante 94,798 na quarta-feira à tarde na Ásia. Os yuan chinês onshore foi negociado a 6,5812 em relação ao dólar, depois que o Banco Popular da China definir o ponto médio em 6,5739 na quinta-feira. O banco central da China permite uma variação máxima de 2% em relação à taxa oficial.

Os preços do petróleo caíram pelo quinto dia consecutivo em meio a incertezas globais, particularmente em torno da possibilidade de o Reino Unido deixar a UE após o referendo de 23 de junho.

EUROPA: As bolsas europeias recuam em direção da sexta queda em sete sessões, com os investidores  preocupado com a desaceleração do crescimento global e com o Brexit. O Stoxx Europe 600 cai 0,77%. O Federal Reserve reduziu sua previsão de crescimento dos EUA para 2016 de 2,2% para 2%.

Normalmente, os mercados de ações sobem se o Fed anunciar um panorâma mais dovish, mas os investidores estão questionando a estratégia do Fed de diminuir as previsões de crescimento. A presidente do Fed, Janet Yellen, disse quarta-feira que o BREXIT pesou na decisão de deixar as taxas de juros inalteradas.

Uma pesquisa do Ipsos Mori na quinta-feira mostrou um avanço de 6 pontos a favor do "sair", com 53% querendo sair da UE e 47% desejando permanecer. A pesquisa excluiu o "não sabe". É a primeira vez que a pesquisa da Ipsos MORI mostrou uma vantagem a favor do "sair". Após a divulgação, a libra britânica recuou 0,4224% frente ao dólar, caindo para US $ 1,4154.

Os analistas do Deutsche Bank dizem que a sondagem da Ipsos MORI foi o mais precisos no referendo sobre a independência escocesa em 2014. No início desta semana, pesquisas do Sunday Times / YouGov, ICM jornal / Guardian e TNS também mostraram mais eleitores a favor da Grã-Bretanha sair da UE. No entanto, as casas de apostas ainda estão convencidos de que o Reino Unido vai votar pela permanência: existe uma possibilidade de 62% de "permanecer".

O setor financeiro estava sob pressão. O Credit Suisse cai 2,67% e UBS Group perde 0,89% após o Banco Nacional da Suíça dizer que esses bancos precisarão de cerca de 10 bilhões de francos suíços (US $ 10,42 bilhões) em novo capital para atender às novas exigências do governo da Suíça. Como esperado, o Banco Nacional da Suíça manteve as taxas de juro estáveis ​, mantendo a sua taxa de depósito em -0,75%.

Outras ações de bancos também estavam no vermelho, atingidos pelos baixos rendimentos dos títulos e  perspectiva de um Brexit. Banco Comercial Portugues despenca 5,24%, o Banco Popular Espanol recua 2,48%, Commerzbank perde 2,90% e Monte dei Paschi di Siena cai 4,07%.

As incertezas em torno Brexit, política monetária e economia global tem feito os investidores correrem para ativos seguros como títulos do governo alemão e ouro. O aumento no preço do ouro ajudou as produtoras de metais preciosos como Randgold Resources e Fresnillo escalar morro acima.

As ações da petrolífera BP estavam em território positivo após Citigroup elevar seus preço, mas o setor de petróleo e gás sofre em meio à queda no preço do petróleo. A finlandesa Neste cai depois que o Credit Suisse cortou sua previsão de "neutro" para "underperform".

Em Londres, as mineradoras recuam. Anglo American cai 4,6%, Antofagasta perde 1,4%, Glencore recua 2,3%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 0,1% e Rio Tinto cai 1,4%

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - CPI (Consumer Price Index) (índice de preços ao consumidor considerando uma cesta fixa de bens e serviços) e o Core CPI (mede os preços ao consumidor, considerando a mesma cesta com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
9h30 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
9h30 - Current Account (saldo da conta corrente norte-americana);
11h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00:

ÁSIA
Nikkei: -3,05%
Austrália: -0,02%
Xangai Composite: -0,48%
Hong Kong: -2,10%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,66%
London - FTSE: -0,55%
Paris CAC 40: -0,51%
Madrid IBEX: -0,66%
FTSE MIB: -1,45%

COMMODITIES
BRENT: -1,33%
WTI: -1,34%
OURO: +1,52%
COBRE: -2,06%
SOJA: -0,82%
ALGODÃO: +1,15%
MILHO: -0,36%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,30%
SP500: -0,33%
NASDAQ: -0,38%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 15/06/2016

ÁSIA: Mercados chineses lideraram os ganhos em uma sessão mista nas principais bolsas asiáticas nesta quarta-feira, ignorando a decisão do MSCI de adiar a inclusão de ações chinesas negociadas no continente em seu índice de mercado emergente, indicando claramente que gostaria de ver mais melhorias em acessibilidade ao mercado da China. MSCI disse que iria acompanhar a implementação das mudanças de política recentemente anunciadas. As ações chinesas listadas atualmente no índice MSCI de mercados emergentes são negociadas em Hong Kong e nos EUA.

Antes da abertura dos mercados asiáticos, o MSCI anunciou a decisão de adiar pela terceira vez a inclusão das A-Shares da China no Índice MSCI Emerging Markets. Cerca de US $ 1,5 trilhão em ativos como de alguns fundos passivos, seguem este índice e os analistas esperavam que bilhões de dólares entraria automaticamente fronteira adentro se o MSCI dissesse "sim". Ao fechar a porta, por hora, o MSCI golpeou mais uma vez os esforços da China para se juntar aos mercados internacionais, mas mesmo assim, o prestador enfatizou que a China estava mais próximo de uma inclusão. Traders disseram que a reação positiva do mercado mostrou que os investidores do continente não ficaram tão decepcionados quanto investidores internacionais. Havia expectativas de 70% para a inclusão.

Alguns analistas acreditam que a decisão MSCI terá impacto maior sobre a moeda chinesa, uma vez que existia a expectativa de entrada de capital devido à inclusão das A-Shares no MSCI. Antes da abertura dos mercados, o Banco Popular da China corrigiu o ponto médio do yuan para 6,6001 em relação ao dólar, seu nível mais baixo desde o início de 2011. O yuan onshore foi negociado a 6,5925, em comparação com uma alta no intraday de 6,6043, enquanto o yuan no exterior foi negociado a 6,6058 por dólar. O banco central da China permite uma variação para cima ou para baixo de no máximo 2%, pois a moeda comercializada no continente é sujeita a rigorosa supervisão do banco central, mas o seu homólogo offshore é acessível a todos.

As bolsas chinesas abriram com perdas de mais de 1%, mas surpreendentemente, as bolsas recuperaram no final. O índice de referência de Shanghai adicionou 1,57%, em 2,886.92 pontos, enquanto o Shenzhen Composite ganhou 3,12%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,39%.

A maioria de outros mercados asiáticos também reverteram as perdas da manhã, apesar da continuidade dos temores com a possibilidade do Reino Unido optar por sair da União Europeia, bem como preocupações com a decisão da reunião do Fed ainda hoje e do Banco do Japão que termina na quinta-feira.

No Japão, o Nikkei interrompeu uma série de quatro sessões de queda para terminar em alta de 0,38%, em 15,919.58 pontos. O Nikkei Stock Average caiu quase 4% nesta semana, com os investidores correndo atrás de segurança, levando o iene japonês a se fortalecer, prejudicando a competitividade dos exportadores japoneses. Os investidores também correram atrás de títulos. O rendimento dos títulos do governo japonês de 10 anos caíram para outro recorde de baixa em -0,187% nesta quarta-feira. Cerca de oito em cada dez players de mercado esperam que o Banco do Japão mantenha a sua política econômica nesta semana, em parte para salvar a sua munição para combater um possível fortalecimento do iene nas próximas semanas.

No Paquistão, o KSE 100 subiu 2,39% após receber um impulso a partir da inclusão do Paquistão no MSCI Emerging Markets Index nesta terça-feira, um dos mais populares índices de ações de mercados emergentes do mundo, enquanto as ações da China continental ficaram de fora. O índice de referência local já subiu 17,07% no ano e registra o melhor desempenho na Ásia até agora.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em baixa de 1,08%, em 5,147.10 pontos, com todos os setores fechando em baixa. Foi a quinta sessão consecutiva de queda, em meio a preocupações contínuas em torno de uma possível "Brexit", queda dos preços das commodities e antes da decisão do Federal Reserve sobre suas taxas de juro. Entre as mineradoras australianas, BHP Billiton caiu 2,1% para US $ 17,82, enquanto Rio Tinto recuou 1,2% para US $ 42,96.

No mercado de câmbio, o dólar se fortaleceu contra uma cesta de moedas, com o índice do dólar sendo negociado em 94,798, comparado com 93,400 na semana anterior. O iene japonês enfraqueceu relativamente contra o dólar, sendo negociado a 106,25, em comparação com 105,91 do dia anterior, mas a força do dólar não ajudou o complexo de commodities. Normalmente as commodities são cotadas em dólar e a força do dólar implica que se tornem mais caros para os compradores de fora dos EUA.

Os preços do petróleo recuaram para uma baixa de três semanas, após dados divulgados pelo Instituto Americano de Petróleo na terça-feira mostrarem que os estoques de petróleo nos EUA subiram 1,2 milhões de barris na semana de 10 de Junho, ante expectativas dos analistas para uma recuo de 2,3 milhões de barris. Hoje está prevista a divulgação oficial dos estoques de petróleo americano.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em alta nesta quarta-feira, com investidores assumindo riscos depois de cinco dias de quedas, antes da conclusão da reunião de dois dias do Federal Reserve dos EUA. As expectativas são de que o Fed manterá as taxas de juros após dados de emprego sombrio e crescentes preocupações com a "Brexit", se o Reino Unido deve deixar a União Europeia em um referendo no dia 23 de junho.

Apesar das incertezas em relação ao Brexit, o Banco da Inglaterra deverá manter a sua política econômica inalterada na quinta-feira. Nesta quarta-feira, o número de pessoas sem emprego no Reino Unido caiu 20.000 nos três meses até abril, enquanto a taxa de desemprego ficou em 5%, o mais baixo desde 2005.

As exportações da zona do euro com o resto do mundo saltaram em abril, ampliando seu superávit comercial e indicando que uma modesta recuperação da área da moeda comum permanece em curso no segundo trimestre. Em uma base ajustada sazonalmente, as exportações cresceram 4,9% ante março, enquanto as importações aumentaram 2,6%, enquanto o superávit comercial aumentou para EUR 28.0 bilhões, ante EUR 23.7 bilhões em março.

A balança comercial tem sido um dos pontos fracos da economia da zona do euro nos últimos trimestres, com as importações crescendo mais do que as exportações no primeiro trimestre, um obstáculo ao crescimento regional. O Banco Central Europeu tem advertido que o enfraquecimento do crescimento na China, Rússia e outras economias em desenvolvimento podem prejudicar a recuperação da zona do euro, diminuindo a demanda por suas exportações.

O aumento das exportações segue os dados divulgados nesta terça-feira, mostrando que a produção industrial da zona do euro subiu pela primeira vez em três meses durante abril. Os preços ao consumidor francês aumentou 0,4% em maio em comparação com abril, sustentada pelo aumento nos preços dos alimentos frescos.

O pan europeu STOXX 600 abriu em alta de 1,16%. O valor de referência pan europeu caiu 1,9% na terça-feira e cravou a mais longa sequência de perdas desde o rali de sete sessão no início de fevereiro.

A procura por títulos empurrou o rendimento do bund alemão de 10 anos para o território negativo pela primeira vez na história na terça-feira. Na quarta-feira, o rendimento sobe 1 ponto base em 0,004%. Os rendimentos de títulos em recordes de baixa tem levantado preocupações sobre a rentabilidade no setor bancário, derrubando ações do setor, mas as ações dos bancos encontra um alivio nesta quarta-feira. Banco Comercial Portugues sobe 4,66%, Deutsche Bank avança 2,70% e Banco Popular Espanol dispara 5,32%. Na Itália, Mediobanca sobe 3,75%.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, após quatro dias de quedas, quando atingiu o seu nível mais baixo desde fevereiro. O benchmark caiu 2% na terça-feira, fechando abaixo de 6000 pela primeira vez em mais de três meses, com preocupações com o "Brexit". A alta é liderada por ações de mineradoras e bancos. A produtora de platina Anglo American sobe 3,54%, a Glencore avança 3,78%  e Antofagasta adiciona 3,75%. Entre as gigantes, BHP Billiton sobe 1,9% e Rio Tinto avança 2,3%. Ações de bancos sobem, depois das preocupações com a rentabilidade e sua exposição aos riscos de um Brexit. Royal Bank of Scotland sobe 1,79%, Barclays avança 1,37% e Lloyds Banking Group sobe 1,5%.

O chefe do Tesouro, George Osborne, advertiu nesta quarta-feira que £ 30 bilhões (42 $ bilhões) em aumentos de impostos e cortes de gastos ocorrerão através de um orçamento de emergência se ocorrer a vitória do Reino Unido para abandonar a UE no referendo de 23 de junho.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação);
9h30 – NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
10h15 - Industrial Production (produção industrial) e Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
15h00 - FOMC Economic Projections (previsões de crescimento do PIB);
15h00 - Federal Funds Rate (Decisão da Taxa de Juros);
15h00 - FOMC Statement (Declaração do FOMC);
15h30 - FOMC Press Conference (Discurso da Presidente do FED Janet Yellen).
17h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00:

ÁSIA
Nikkei: +0,38%
Austrália: -1,08%
Xangai Composite: +1,57%
Hong Kong: +0,39%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,03%
London - FTSE: +0,87%
Paris CAC 40: +1,36%
Madrid IBEX: +1,86%
FTSE MIB: +1,45%

COMMODITIES
BRENT: -1,63%
WTI: -1,34%
OURO: -0,19%
COBRE: +2,33%
SOJA: +0,13%
ALGODÃO: +0,17%
MILHO: -0,06%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,34%
SP500: +0,29%
NASDAQ: +0,33%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.