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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 31/08/2015

ÁSIA: A maioria das principais bolsas asiáticas fechou em baixa neste último pregão de agosto, em meio a rumores de que Pequim irá parar com sua polêmica intervenção no mercado, bem como discursos controversos de membros do FED no fim de semana criar mais incerteza sobre o momento que o banco central americano vai finalmente elevar seus juros. O Vice-presidente do Fed, Stanley Fischer disse à CNBC no simpósio de Jackson Hole que era demasiadamente cedo para dizer se era convincente o caso de se elevar os juros em setembro.

O MSCI All Index Country Asia Pacific em agosto caiu 7,7% até sexta-feira em termos de dólares, seu pior desempenho mensal desde maio de 2012. Em termos comparativos, o S & P 500 perdeu 5,5% no mesmo período.

Na China, o Shanghai Composite chegou a cair 3,7% no início do dia e recuperou durante o pregão, fechando em queda de 0,78%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong terminou o dia 0,27% maior, depois de oscilar entre ganhos e perdas. As atenções dos investidores estavam no índice PMI oficial que será divulgado nesta terça-feira. Uma pesquisa da Reuters espera que a atividade manufatureira deverá atingir uma mínima de três anos em 49,7, o que pode agravar ainda mais o pessimismo do mercado. O PMI do setor privado do Caixin/Markit de agosto, que acompanha as empresas menores também será divulgado nesta data.

Bank of China e Banco Industrial e Comercial da China caíram 1%o cada, após comunicarem um aumento de empréstimos ruins na semana passada.

Os investidores também reagiram às declarações do Premier Li Keqiang e com as novas medidas no fim de semana. Em declarações publicadas no sábado, Li disse que o país implementou medidas "em favor das reformas estruturais e macro-regulações concretas", em alusão à redução das taxas de juros e das reservas dos bancos, entre as medidas. Enquanto isso, o parlamento aprovou um plano para limitar a dívida do governo local em $ 2500000000000 neste ano, em um esforço para conter a escalada de endividamento. Os governos locais acumularam em torno de $ 2900000000000 em dívida no final de junho, de acordo com estimativas oficiais, no intuíto de ajudar a restaurar a confiança dos investidores na economia.

Um relatório do Financial Times no fim de semana disse que Pequim deve abandonar a compra de ações de grande escala, provocando quedas nas A-Shares e enviando os futuros dos EUA para baixo durante a sessão asiática e que deve mudar seu foco de intervenção. Suspeita-se que o Estado entrou comprando e consequentemente apoiado o mercado nas últimas sessões.

O índice de referência do Japão terminou abaixo do nível de 19.000 pontos, recuando 1,28%, após fracos dados de produção industrial de julho. Lançado antes da abertura do mercado de Tóquio, o relatório mostrou uma queda mensal de 0,6%, abaixo das expectativas de um aumento de 0,1% e bem abaixo dos ganhos de 1,1% em Junho. No mês, o Nikkei registrou uma queda de 8,2%, seu pior mês desde Janeiro de 2014.

A força do iene também prejudicou os exportadores como Fanuc, Sharp e Komatsu, que fecharam 3% menor. Suzuki Motor caiu 0,5%, revertendo de uma alta de 4% no início da sessão, depois de anunciar que iria recomprar 19,9% da participação que vendeu à Volkswagen.

Na Austrália, o S & P ASX 200 caiu 1,07% e se afastou do pico de oito dias, arrastado por perdas íngremes entre os bancos. Australia and New Zealand Banking e Commonwealth Bank of Australia fecharam em queda de 2%, enquanto Westpac e National Australia Bank ambos perderam mais de 1%. Entre as grandes mineradoras, BHP devolveu 1,2%, para $ 25,18 e Rio Tinto caiu 1,6%, para $ 50,29.

O Banco da Reserva da Austrália deverá manter sua política monetária na terça-feira, mas o PIB do segundo trimestre que será lançado na quarta-feira deverá influenciar o sentimento do mercado. As apostas são para um ganho anual de 2,2%, ligeiramente abaixo dos 2,3% do trimestre anterior. A dúvida é se a recente turbulência do mercado e desvalorização da moeda influenciará na decisão do RBA.

EUROPA: As bolsas europeias seguiram as quedas de seus pares asiáticas, após relatórios que a China poderia deixar de sustentar seus mercados de ações.

DAX 30 da Alemanha recua, apesar das vendas de varejo alemãs crescerem em julho, recuperando-se da queda em junho, sinalizando que os consumidores na maior economia da Europa começaram firme o terceiro trimestre. O aumento mensal de 1,4% superou as expectativas dos analistas de um ganho de 1,3%, segundo uma pesquisa do The Wall Street Journal e também foi melhor do que os 1,0% de queda no mês anterior. Em termos anuais, as vendas subiram 3,3% em julho, após ganho de 5,2% em junho.

Os preços do petróleo recuam nesta segunda-feira, revertendo parte dos ganhos obtidos na semana passada em meio a preocupações de que o recente rali nos mercados de petróleo e nas commodities serão difíceis de se sustentarem. Preocupações com o excesso de oferta também persistem.

Em Paris, o CAC 40 cai, enquanto em Londres, o FTSE 100 permanece fechado por conta de feriado.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h45 - Chicago PMI de fevereiro (mede o nível de atividade industrial na região);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -1,28%
Austrália: -1,07%
Shanghai: -0,78%
Hong Kong: +0,27%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,58%
London - FTSE: ---%
Paris CAC: -0,64%
IBEX 35: -0,65%
FTSE MIB: -0,14%

COMMODITIES
BRENT: ---%
WTI: -1,95%
OURO: -0,06%
COBRE: -1,32%
SOJA: -0,93%
ALGODÃO: +0,06%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,80%
SP500: -0,81%
NASDAQ: -0,67%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 28/08/2015

ÁSIA: A maioria das principais bolsas da Ásia ampliou os ganhos no último pregão antes do final da semana, com os investidores animados com a recuperação pelo segundo dia nos mercados chineses e americanos, mas o sentimento geral ainda permanece frágil em meio conflito comentários entre oficiais do FED durante a reunião entre membros dos bancos centrais em Jackson Hole, a qual também participa o presidente do BC do Brasil, Alexandre Tombini. A presidente do FED de Kansas, Esther George disse à CNBC na quinta-feira que as taxas de juro deve ser normalizada em setembro, um dia depois do chefe do FED de Nova York, William Dudley, dizer que a alta dos juros em setembro "parecia menos atraente".

Os preços do petróleo também contribuiu para o clima positivo na Ásia. Brent e Nymex estenderam seus ganhos na sexta-feira depois de postar o seu maior rali diário em seis anos, ajudado pela perspectiva de menores exportações de petróleo da Nigéria.

Na China, o índice de referência Shanghai Composite terminou 4,9% maior, acelerando na última meia hora final. Destaque para papeis de energia, seguindo a alta dos preços do petróleo; Sinopec subiu 5,9%, enquanto PetroChina adicionou mais de 4%. A alta ocorreu em meio a relatos no final da sessão de que o Banco do Povo da China comprou ações de blue-chip e solicitou que bancos estatais comprassem mais de yuans em seu nome. Apesar dos ganhos, o índice ainda terminou a semana em baixa de 7,8%.

Os ganhos em Xangai também foram impulsionadas pela notícia de que os fundos de pensão vão investir  $ 313.000.000.000 em ações e outros ativos, o mais breve possível, de acordo com declarações do vice-ministro de Recursos Humanos e Segurança Social da China na sexta-feira. Analistas acreditam que ainda não há compradores suficiente no mercado e assim que o mercado sentir que a ação do governo está enfraquecendo, os investidores irão desfazer de suas ações.

Além disso, os investidores desconsideraram os dados oficiais que mostram um declínio anual nos lucros industriais da China de 2,9% em julho, "menos terrível do que o esperado".

Enquanto isso em Hong Kong, o Hang Seng recuou 1,04%. Destaque para BAIC Motor que registrou ganhos modestos após a Reuters relatar que ela estaja próximo de adquirir uma participação na montadora alemã Daimler.

Nikkei do Japão subiu 3,03%, fechando acima da marca de 19 mil pela primeira vez em uma semana. Japan Display saltou de 7% após notícias de que está comprando os negócios de tela de cristal líquido da Sharp; Enquanto isso, a emprasa de engenharia Chiyoda subiu 6% depois de concordar em comprar uma participação de 50% na Ezra Holdings, uma empresa de serviços para industria petrolífera.

Os investidores também digeriram dados mistos de julho divulgados antes da abertura do mercado. As despesas das famílias caíram 0,2% no ano, abaixo das expectativas de uma alta de 1,3% e do lado otimista, os preços ao consumidor mantiveram-se inalteradas em relação ao ano anterior, desafiando as expectativas de uma queda e as vendas no varejo também veio mais forte do que o esperado.

O referencial da Austrália, S & P ASX 200, subiu 0,58%, estendendo os ganhos pela quarta sessão consecutiva. A plataforma de relatórios do ASX apresentou uma falha técnica e as empresas tiveram que atrasar a divulgação de seus balanços nesta sexta-feira. A cadeia de supermercados Woolworths subiu 1,5%, apesar de relatar sua primeira queda no lucro anual em quase duas décadas.

Entre os bancos, ANZ Banking  e Westpac recuaram cerca de 1%, enquanto NAB fechou em ligeira alta. A mineradora Atlas Iron disparou 19%depois de anunciar progressos nos seus planos para cortar custos e aumentar a produção. BHP saltou 5,9%,  Rio Tinto subiu 4,7% e South32 fechou em alta de 3,7% depois que os preços das commodities saltaram, incluindo um incrível rali de 10% nos preços do petróleo na quinta-feira. Woodside adicionou 1,7%, Search Oil avançou 6%, Origin subiu 4,8% e Santos fechou em alta de 5,6%.

EUROPA: As bolsas europeias recuam nesta sexta-feira. O Stoxx Europe 600 cai 0,62%, após subir 3,5% na quinta-feira, impulsionadas por dados otimistas de crescimento dos EUA que ajudaram a compensar as preocupações recentes sobre o crescimento da China. O principal índice da Europa registra queda de 0,3% na semana.

O destaque de hoje é o encontro anual dos bancos centrais em Jackson Hole. O mercado empurra cada vez mais as expectativas para  que a taxa de juros dos EUA ocorra em dezembro ante setembro.

Empresas do setor de petróleo lideram as altas, apesar do p etróleo negociado em queda na manhã desta sexta-feira, devolvendo parte da alta de 10% na quinta-feira. Statoil sobe 0,41%, Total avança 0,77%, mas Royal Dutch Shell e BP recuam 1.46 e 0,44%, respectivamente.

Entre os bancos, Banco Santander sobe 0,13% após analistas do Deutsche Bank atualizar suas ações para comprar, ante esperar citando uma liquidação das ações ao longo do mês passado.

Em Frankfurt, o DAX 30 recua. Destaque para a Bayer que registra queda de 0,92%  e Daimler perde 1,60%, mas o DAX apresenta um ganho de 1,2% para a semana.

Em Paris, o CAC 40 também cai, com Sanofi perdendo 0,78%. O referencial da França segue com um ganho de 0,3% para a semana.

O índice FTSE 100 segue seus pares continentais e Tullow Oil sobe 4,31%. O benchmark britânico está a caminho de terminar a semana no zero a zero na semana. Os mercados de Londres permanecerá fechado na segunda-feira por conta de um feriado.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Core PCE Price Index (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores), ambos de janeiro e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
11h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00 - Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

ÍNDICES MUNDIAIS - 10h10:

ÁSIA
Nikkei: +3,03%
Austrália: +0,58%
Shanghai: +4,90%
Hong Kong: -1,04%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,81%
London - FTSE: -0,23%
Paris CAC: -0,39%
IBEX 35: -0,33%
FTSE MIB: -1,40%

COMMODITIES
BRENT: -1,07%
WTI: +0,53%
OURO: +0,31%
COBRE: -0,28%
SOJA: +0,51%
ALGODÃO: -0,74%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,78%
SP500: -0,77%
NASDAQ: -0,70%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 26/08/2015

ÁSIA: O Shanghai Composite Index da China fechou em alta de 5,4%, recuperando a marca crítica dos 3000 pontos, acompanhando o sentimento regional otimista impulsionado pelos ganhos em Wall Street, com o Nasdaq Composite liderando os ganhos com uma alta de 4,24% na quarta-feira, depois de seis dias consecutivos de queda, impulsionado pelo discurso do Presidente do Federal Reserve de New York, William Dudley, uma voz influente no FOMC, de que um aumento da taxa de juros em setembro parece estar "menos atraente" devido a volatilidade dos mercados globais. Investidores depositam suas apostas que o FED aumentará sua taxa de juros a partir de dezembro, baseado na forma de como o dólar mudou seu curso nos últimos 3 dias.

Os mercados da China fechou em alta pela primeira vez em cinco pregões, com o índice de referência se decidindo pela alta nos 30 minutos finais de negociação para fechar em 3,085.4 pontos. Entre outros índices da China, o CSI300 das blue-chip e o Shenzhen Composite fecharam em alta de 6 e 3,3%, respectivamente, com investidores tendo sua primeira chance de responder à decisão do Banco Popular da China de injetar 140 bilhões de yuans ($ 21,8 bilhões) no sistema financeiro.

As seguradoras estavam entre os setores que aumentaram até o limite diário de 10%, enquanto bancos tais como Bank of China e CITIC Bank fecharam em alta de 6,3 e 10%, respectivamente. Industrial & Commercial Bank of China (ICBC), o maior banco do mundo em ativos, reverteu as perdas para avançar 4,9% à frente de seus resultados. Agricultural Bank of China e Bank of Communications, também deve anunciar seus resultados nesta quinta-feira e subiu 5,3 e 7,8%, respectivamente.

PetroChina, que tem o maior peso no índice Shanghai fechou em alta de 2,3%, enquanto Sinopec subiu 3,9%, apesar de postar uma queda de 22% no lucro do primeiro semestre.

O Nikkei do Japão postou uma alta de 1,08% com os bancos no topo da demanda. Mitsubishi UFJ Financial Group, Sumitomo Mitsui Financial Group e Mizuho Financial fecharam em alta de mais de 2%. Exportadores também atraíram boletas de compras. Toyota Motor fechou em alta de 1,5%, com notícia de que reabriu suas operações antes do previsto em Tianjin, enquanto Sony e Canon subiram 3 e 0,9%, respectivamente. A fabricante de produtos de consumo Kikkoman também se beneficiou da fraqueza do iene e fechou em alta de 5,9%.

Enquanto isso, o Presidente do Banco do Japão (BOJ), Haruhiko Kuroda, reafirmou a meta de inflação de 2% do banco central, reiterando que o objetivo pode ser atingido no próximo ano entre abril a setembro, apesar da queda nos preços do petróleo.

S & P ASX 200 da Austrália seguiu a tendência, com alta na maioria dos setores. Australia and New Zeland Banking foi destaque, com alta de 1,8%. Westpac saltou 1,2%, National Australia Bank e Commonwealth Bank of Australia avançaram 0,5 e 0,4%, respectivamente, enquanto a eguradora QBE subiu quase 4%.

Os preços do petróleo mais fortes favoreceram os produtores de energia. Woodside Petroleum e Oil Search subiram 1,7 e 3,2%, respectivamente. Entre as grandes mineradoras, BHP ganhou 0,5%, em $ 24,06, enquanto Rio Tinto recuou 0,2%, para $ 48,81 e Fortescue perdeu 0,8%, para US $ 1.79.

EUROPA: Mercados europeus avançam nesta quinta-feira seguindo Wall Street que registrou uma impressionante recuperação, seu maior ganho diário desde 2011. O Stoxx Europe 600 sobe 2,79%, após recuo no pregão de ontem, quando investidores resolveram embolsa lucro após forte alta na terça-feira.

Os investidores também estão de olho em uma série de dados econômicos desta manhã. O sentimento empresarial francês em agosto subiu para 100, seu nível mais alto em quatro anos e acima de 99 no mês anterior e o Ministério do Trabalho da França disse que o total de desempregados caiu um pouco em julho. A leitura final do  PIB do segundo trimestre da Espanha ficou em 3,1% no ano, um aumento de 2,7% em relação ao primeiro trimestre.

Em julho, os empréstimos para empresas da zona do euro cresceram 0,9% em julho, em termos anuais, superior à 0,2% observada em junho, enquanto os empréstimos às famílias aumentaram 1,9% no ano, contra 1,7% em junho. Separadamente, a oferta de moeda, M3 do BCE, subiu 5,3% no ano, acima dos 4,9% em junho.

Os investidores também aguardam dados do PIB dos EUA do segundo trimestre.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança, recuperando parte das perdas semanais na ordem de 15%.  A fornecedora de materiais de construção CRH da Irlanda sobe 4,67% após registrar um ligeiro aumento no lucro líquido do primeiro semestre e disse que está pagando US $ 1,3 bilhões  para comprar a americana CR Laurence Co.

Ações das mineradoras e de Petróleo, que foram duramente atingidos nas últimas semanas, apresentam fortes ganhos. Anglo American sobe 5,98%, BHP Billiton adiciona 5,20% e Rio Tinto avança 3,98%. A gigante BP sobe 2,97%, apoiada pela alta nos preços do petróleo, depois que os estoques dos EUA apresentou um forte recuo.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Prelim GDP (Estimativa para o PIB dos EUA);
9h30 - Prelim GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h00 - Pending Home Sales (mede a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: +1,08%
Austrália: +1,17%
Shanghai: +5,40%
Hong Kong: +3,63%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +3,04%
London - FTSE: +2,34%
Paris CAC: +2,91%
IBEX 35: +2,58%
FTSE MIB: +2,44%

COMMODITIES
BRENT: +3,95%
WTI: +4,40%
OURO: +0,28%
COBRE: +2,22%
SOJA: +1,51%
ALGODÃO: +0,83%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: +1,34%
SP500: +1,28%
NASDAQ: +1,57%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 26/08/2015

ÁSIA: Em mais uma sessão instável, o Shanghai Composite da China virou para baixo nos 10 minutos finais de negociação para fechar em 2,926.3. Depois de abrir baixa, o índice subiu mais de 3% no início do pregão da tarde, recuperando a marca dos 3000 pontos, antes de reduzir os ganhos rapidamente e fechar em queda de 1,30%. Entre outros índices da China, o índice CSI300 das blue-chip e Shenzhen Composite fechou em baixa de 0,6 e 3,0%, respectivamente, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong apagou os ganhos e recuou 1,52%.

O Banco Popular da China (PBOC) decidiu reduzir suas taxas de juros e o coeficiente de reservas obrigatórias (RRR) em 25 pontos base e 50 pontos base, respectivamente nesta terça-feira, na sequência de outro "sell-off", disseminando outra onda de venda ao redor do mundo. A China também vai restringir a negociação dos futuros sobre índices de ações, nua tentativa dos reguladores de intensificar seus esforços no combate à especulação, no entanto, há analistas que acham que uma ação mais agressiva pode ser necessária para sustentar a desaceleração da economia e sustentar os preços das ações.

Corretoras chinesas estiveram em foco novamente depois de relatos de investigações por parte das autoridades reguladoras. Citic Securities, Haitong Securities e China Merchants Securities devolveu os avanços para fechar em baixa, acompanhando os movimentos do mercado. Citic Securities caiu 3,3% em Hong Kong, enquanto suas A-Shares de Xangai perdeu 2,7%. Haitong Securities caiu 0,9 e 1,1%, respectivamente, em Xangai e Hong Kong.

Nikkei do Japão virou para alta no final das negociações para quebrar uma série de seis sessões de queda. No início do dia, a bolsa de Tóquio moveu-se no território negativo, estendendo os ataques de extrema volatilidade observada na sessão anterior. É o maior ganho diário do índice desde 31 de outubro.  Avanços entre exportadores espancados sustentaram a alta, que de acordo com a Reuters.  Panasonic liderou as altas subindo 6,3%, enquanto a Nissan e Suzuki Motor avançaram 5% cada e em sentido contrário, empresas com exposição significativa na China continuou em baixa. Fabricantes de equipamentos de construção Komatsu e Hitachi Construction Machinery Co. recuaram 1,9 e 0,3%, respectivamente.

S & P ASX 200 da Austrália terminou a sessão de quarta-feira em alta, em mais um dia de volatilidade, em meio a preocupações contínuas com o estado da economia da China, apesar da queda em Wall Street, com setor bancário e de recursos encenando uma alta.

Australia and New Zeland Banking subiu 0,3%, enquanto as ações do Westpac e Commonwealth Bank of Australia fecharam em alta de mais de 1%. A gigante das telecomunicações Telstra, que foi negociado ex-dividendos esta semana, acabou 0,5% maior. BHP Billiton divulgou seu balanço, cujos lucros registraram uma queda de 86%, abaixo das expectativas dos analistas, após o fechamento do mercado de ontem. Foi também anunciado um generoso dividendo, que particularmente empurrou as ações da gigante de mineração para uma alta de 2,6%, para $ 23,94, enquanto Rio Tinto subiu 0,9%, para $ 48,89.

EUROPA: Os mercados europeus são negociadas em baixa nesta quarta-feira, devolvendo parte da forte alta de ontem, com os investidores questionando os esforços da China para estimular o crescimento de sua economia. O pan-europeu Stoxx 600 cai 1,7%.

Durante as negociações europeias, o Banco Popular da China anunciou nova medida para aliviar ainda mais a sua economia nesta quarta-feira, dizendo que vai injetar 140 bilhões de yuans (US $ 21,80 bilhões) no sistema financeiro através de uma operação de ajuste de liquidez de curto prazo. Os empréstimos terá uma taxa de juro de 2,3%. Operações de liquidez de curto prazo foram lançados pelo BPC em 2013 para reduzir as flutuações de liquidez e estabilizar os custos de financiamento interbancários. O movimento de hoje vem depois que o banco central chinês reduziu as suas taxas de juro de referência e baixou a taxa do compulsório para os bancos, na sequência da recente turbulência do mercado de ações no país.

Os investidores olham também para o tradicional encontro em Jackson Hole, Wyoming na quinta-feira, buscando pistas do que o Federal Reserve dos EUA vai fazer a partir de agora.

No Reino Unido, o FTSE 100 dirige-se, juntamente com outros pares regionais, para outra queda, com apenas três componentes sendo negociado em alta. Empresas relacionadas com commodities, que é sensível à evolução na China, recuam. As ações da mineradora e trader de commodities Glencore cai 1,56%, Anglo American recua 1,43%, Rio Tinto perde 0,51, enquanto BHP Billiton sobe 0,20%. A gigante do petróleo Royal Dutch Shell cai 1,25%.

RSA Insurance Group sobe 0,09%, após a seguradora dizer na terça-feira recebeu uma nova oferta de aquisição da Zurich Insurance Group (-1,31%) e que recomendará a oferta a seus acionistas.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Durable Goods Orders e Core Durable Goods Orders (números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor de transportes);
11h00 - Discurso do Presidente do Fed de Nova York William Dudley;
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00:

ÁSIA
Nikkei: +3,20%
Austrália: +0,69%
Shanghai: -1,30%
Hong Kong: -1,52%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,56%
London - FTSE: -1,47%
Paris CAC: -1,51%
IBEX 35: -1,51%
FTSE MIB: -1,49%

COMMODITIES
BRENT: +0,13%
WTI: +0,19%
OURO: -0,42%
COBRE: -2,59%
SOJA: -0,51%
ALGODÃO: -0,02%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: +1,29%
SP500: +1,40%
NASDAQ: +1,33%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 25/08/2015

ÁSIA: As bolsas em Tóquio abriram os negócios do dia acenando para uma alta, bem com a maioria dos outros índices de ações regionais, com caçadores de pechinchas em busca de ações espancadas durante a chamada "black monday" e com os futuros do Dow Jones Industrial Average abrindo com mais de 100 pontos nos Estados Unidos.

Enquanto isso, na China, o caos nos mercados acionários não mostrou sinais de enfraquecimento na terça-feira, com o índice de referência Shanghai Composite acelerando sua queda na hora final para fechar abaixo da marca dos 3000 pontos, queda de 7,63%, a 2,965.1, o nível mais baixo desde Dezembro de 2014. Entre outros índices da China, o CSI300 das blue-chip e Shenzhen Composite caíram 7,1% cada. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,72%.

Analistas acreditam que a queda do mercado se deve a uma erosão da confiança entre os investidores, particularmente o estrangeiro, da capacidade de Pequim conseguir sustentar os preços das ações, apesar dos reguladores chineses terem enormes recursos e ferramentas para normalizar o mercado, mas os investidores estão decepcionados com as ações políticas da China até agora, dando a sensação de que as respostas do governo tem sido pouco ortodoxa, ineficazes e pouco saudável para o funcionamento de longo prazo do mercados de capitais chineses".

Em seu mais recente esforço para combater a intensificação da saída de capitais, o banco central da China injetou mais dinheiro no sistema financeiro nesta terça-feira. O Banco Popular da China ofereceu 150 bilhões de yuans (US $ 23,40 bilhões) em acordos de recompra reversa de sete dias, uma forma de empréstimo de curto prazo para os credores comerciais como parte de uma operação de rotina no mercado monetário. O banco já injetou 150 bilhões de yuans no sistema financeiro na semana passada, marcando o maior incremento desde o início de fevereiro, mas o movimento parece ficar aquém das expectativas que esperam medidas maiores, como um corte nas taxas de depósito para os bancos, que poderia liberar centenas de bilhões de yuans para empréstimos, mas  alguns analistas disseram que mesmo um corte na taxa de reserva dos bancos não seria suficiente para resgatar o mercado.

Um número substancial de ​​blue-chips caíram até o máximo diário permitido de 10 por cento, incluindo as empresas imobiliários Poly Real Estate e Shanghai Shimao, bem como as corretoras Citic Securities e Haitong Securities que recuaram até o limite diário pela segunda sessão seguida. As ações da PetroChina, a maior empresa do país em valor de mercado, também caiu 10%.

Após abrir em alta o índice de referência Nikkei do Japão fez uma inversão no período da tarde e fechou em uma baixa de seis meses, pressionado pela venda entre investidores europeus, de acordo com a Reuters. Espelhando a reversão no índice de referência, o Topix também voltou para o vermelho, terminando em queda de 2,7%. Também pesou a volta do para o nível de 119 dólares, o que provocou um sentimento de risco nos papeis de empresas exportadoras. Toyota Motor, Nissan, Suzuki Motor e Honda fecharam em queda entre 3,5 e 4,2%. A fabricante de equipamentos para construção Komatsu caiu 4,4%, enquanto os fabricantes de eletrônicos Panasonic e Sony fecharam 4 e 0,3% menor, respectivamente, enquanto os preços do petróleo mais fracos durante a noite continuou a prejudicar os produtores de energia. Showa Shell Sekiyu despencou 4,2%, enquanto Inpex e JX Holdings perderam 2,4 e 3,7%, respectivamente.

No começo do dia, o ministro das Finanças do Japão, Taro Aso alertou contra os intercorrências no mercado que tem empurrando o iene para cima, dizendo que o seu pico em relação ao dólar durante a noite foi "áspero" e indesejáveis ​​para a economia.

Em sentido contrário, a forte recuperação dos setores bancários e mineração da Austrália sustentou o índice S & P ASX 200 da Austrália para fora do vermelho. No início do pregão da manhã, a bolsa de Sydney renovou uma nova mínima desde julho de 2013, para finalmente fechar em alta de 2,72%, seguindo o humor dos futuros americanos de ações se recuperando fortemente.

Westpac liderou o ataque no setor bancário, com alta de 4,9%, possivelmente por conta de caçadores do negócio. National Australia Bank, ANZ Banking e Commonwealth Bank of Australia ganharam entre 3,6 e 4,6%.

Exploradores de petróleo também avançaram, com Woodside Petroleum e Oil Search fechando acima de 0,8 e 1,6%, respectivamente. Santos caiu 0,4% e antes da divulgação de seus resultados anuais, as ações da BHP Billiton apagaram a abertura em baixa para saltar 2%, enquanto Rio Tinto avançou 3%.

Em tempo: O Banco Popular da China acaba de anunciar cortes nas suas taxas de juros, reduzindo as taxas de empréstimo e de depósito em 0,25 ponto percentual. Os cortes da taxa começam a valer na quarta-feira e em termos práticos reduz custos de empréstimos corporativos, salientou o banco. O banco central da China também reduziu taxa de exigência de depósito (compulsório) em 0,5 pontos percentuais, que começa a vigorar a partir de 6 de setembro. Segundo o banco, o corte no compulsório são destinadas a assegurar liquidez suficiente e estabilidade no crescimento do crédito.

EUROPA: Mercados europeus avançam nesta terça-feira, depois de pesadas perdas no anterior dia, sendo apelidado de "Black Monday". O pan-europeu Stoxx 600 sobe cerca de 3,2%.

Goldman Sachs reduziu sua recomendação de três meses para ações europeias de "overweight" para "neutro". O banco de investimento americano também reduziu suas metas de preços de três meses para o STOXX 600, FTSE 100 e Euro STOXX 50, um dia após o pregão mais volátil desde a crise de crédito de 2008-2009.

O DAX 30 da Alemanha performa uma boa alta, após o Produto Interno Bruto (PIB) alemão crescer 0,4% entre abril e junho e o influente índice de clima de negócios alemão IFO também subiu em agosto, chegando a uma leitura de 108,3 batendo as expectativas dos analistas.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança, com ganhos da BHP Billiton PLC e RSA Insurance ajudando o índice  britânico a recuperar das fortes perdas que sofreu na segunda-feira, quando recuou 4,7%, para seu nível mais baixo desde dezembro de 2012, abalados por preocupações sobre uma desaceleração na China, um grande comprador de metais e o segundo maior consumidor de petróleo. Produtores de commodities compõem um quinto do índice FTSE 100. A alta de hoje seria a primeira ascensão do índice em 11 sessões.

Mineradoras listadas em Londres tem encontrado alívio após a derrota de segunda-feira. BHP Billiton dispara 6,61%, após a maior mineradora do mundo em valor de mercado elevou seu dividendo para o ano para 2% ou $ 1,24 por ação. A decisão ocorre mesmo com o lucro anual da empresa afundar 86%, para 1,91 bilhões devido queda nos preços das commodities. Antofagasta avança 6,19% após a produtora de cobre postar um aumento no lucro líquido do primeiro semestre de $ 706.000.000 e revendo sua previsão de produção para o ano. Rio Tinto avança 4,29% e Glencore sobe 7,22%.

Enquanto isso, RSA Insurance soma 4,45% de alta depois que a seguradora disse que recebeu uma revisão de oferta de compra por parte da Zurich Insurance (+ 2,22%) que valoriza RSA em torno de £ 5630000000 (8830000000 $). RSA disse que está disposta a recomendar à seus acionistas a baterem o martelo.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
10h00 - Flash Services PMI (nível de atividade econômica no setor de serviços);
11h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);
11h00 - New Home Sales de julho (número de casas novas com compromisso de venda);
11h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond. Qualquer leitura acima de 0 indica melhoria das condições do setor, enquanto uma leitura abaixo de 0 indica agravamento das condições);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20:

ÁSIA
Nikkei: -3,96%
Austrália: +2,72%
Shanghai: -7,63%
Hong Kong: +0,72%

EUROPA
Frankfurt - Dax: 4,36%
London - FTSE: +3,51%
Paris CAC: +4,52%
IBEX 35: +3,45%
FTSE MIB: +4,56%

COMMODITIES
BRENT: +3,05%
WTI: +3,11%
OURO: -0,27%
COBRE: +0,62%
SOJA: +0,06%
ALGODÃO: +0,50%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: +3,80%
SP500: +3,87%
NASDAQ: +4,41%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 24/08/2015

ÁSIA: A chinesa Shanghai Composite registrou a maior perda percentual em um dia desde 2007, com receios em torno da saúde da economia da China em rápida desaceleração, com o mercado de ações em queda livre, o sistema bancário cada vez mais carente de liquidez e um aumento da saída de capitais.

A queda de 8,46% da bolsa de Xangai, terminando em uma baixa de cinco meses, em 3,210.8 ocorreu à medida que Pequim não tomou medidas suficientes no fim de semana para fornecer suporte para o sistema financeiro, apesar das autoridades permitirem que fundos de pensões geridos pelos governos locais possam investir nos mercados de ações pela primeira vez, o que poderia canalizar centenas de bilhões de yuan para o mercado de capitais do país. Entre outros índices da China, o Shenzhen Composite recuou 7,7% e o índice CSI300, que consiste em 300 A-share listados nas bolsas de Xangai e Shenzhen, derrapou 8,8%.

O movimento surpresa da China para desvalorizar o yuan há duas semanas, numa tentativa de tornar suas exportações mais competitivas e uma série de dados fracos sinalizaram que a economia pode estar mais fragilizado do que o esperado, apesar de uma campanha para acelerar o crescimento, incluindo cortes de juros e medidas para aumentar a concessão de empréstimos. Os investidores estão de olho no próximo movimento de flexibilização da China depois que o Wall Street Journal informou que o banco central está se preparando para inundar o sistema bancário, aumentando a liquidez através de novos empréstimos.

De acordo com a Reuters, a queda desta segunda-feira significa que a bolsa de Xangai entregou todos os seus ganhos para o ano, enquanto a CSI300 já cai mais de 6% no ano.

Em Hong Kong, o Hang Seng seguiu seus pares do continente e caiu 5,2%, depois de escorregar para o território "BEAR" na semana passada, definida como uma queda de mais de 20% ante uma recente alta. Pesos pesados ​​como HSBC e China Mobile mergulhando 4,3 e 7,9%, respectivamente.

Nikkei do Japão terminou em seu nível de fechamento mais baixo desde 23 de fevereiro, com temores relacionados à China e um iene mais forte levando a bolsa para baixo em sua maior queda diária em mais de 2 anos. Exportadores recuaram. Sony e Panasonic fecharam em queda de 8 e 5,7%, respectivamente. Toyota Motor recuou 6,8% depois de anunciar uma paralisação de duas semanas em suas instalações próximo do local da explosão em Tianjin. Bancos como Mitsubishi UFJ Financial Group e Sumitomo Mitsui Financial Group despencaram mais de 8%.

Enquanto isso, o ministro da Economia do país Akira Amari disse que a fraqueza na economia da China deve ser "cuidadosamente acompanhado", podendo ​​se espalhar para outras economias asiáticas, segundo a Reuters.

S & P ASX 200 da Austrália terminou em queda de 4,09%, seu pior fechamento desde agosto 2013 e sua maior queda percentual desde maio de 2012. Bancos e os principais nomes  relacionadas a recursos lideraram a queda. Westpac recuou mais de 5%, enquanto ANZ Banking, Commonwealth Bank of Australia e National Australia Bank fecharam entre 3,3 e 4,% de queda.

Papeis relacionados com petróleo foram os mais atingidos, após o West Texas Intermediate (WTI) e a referência global Brent cairem para novas mínimas de 6 anos na segunda-feira. Santos despencou 10,7%, enquanto a Woodside Petroleum e Oil Search perderam 4,3 e 5,4%, respectivamente. Fortescue Metals despencou 14,5% depois de anunciar uma queda de quase 90% no seu lucro líquido anual. BHP caiu 5%, para $ 22,89 e Rio Tinto mergulhou 5,1%, para $ 46,97. Telstra caiu menos do que as outras blue chips, com perda de 3,1%, para $ 5,88.

Contrariando a tendência de baixa, Bluescope subiu quase 10% depois da notícia de que a siderúrgica apresentou lucro para o ano inteiro depois de vários prejuízos.

O índice regional MSCI de ações da Ásia-Pacífico caiu 16% desde o pico de abril, que foi a maior queda desde a crise financeira global em termos de dólares e agora é negociado em seu nível mais baixo desde fevereiro de 2014. Os recentes temores levaram os investidores a vender ativos de mercados emergentes e títulos de alto rendimento, enquanto compram ativos seguros, como títulos do governo dos EUA.

EUROPA: As bolsas europeias recuam nesta segunda-feira, estendendo a liquidação global estimulada por preocupações de que a economia da China está a abrandando mais do que previsto.

Stoxx Europe 600 cai 2,91%, com todos os setores sendo negociado em baixa. O índice está 15% abaixo de seu ponto mais alto atingido em 15 de abril, com todos os principais índices de ações europeus  no vermelho.

Em Frankfurt, o DAX 30 recua, ficando abaixo de 10.000 pontos pela primeira vez desde janeiro, com exportadores sentindo o peso do euro subindo acima $ 1,14 em relação ao dólar.

Em Londres, o FTSE 100 recua, enfrentando sua décima queda consecutiva e a queda de sexta-feira marcou a mais longa série de queda desde novembro de 2011. O FTSE 100 já caiu 15% de seu ponto mais alto em 7,103.98 registrado em 27 de abril.

Ações com exposição no mercado chinês lideram as quedas, como pesos pesados ​​do setor de mineração tendo as piores performances no índice. BHP Billiton cai 5,02%, Glencore recua 5,39% e Rio Tinto perdendo 4,05%. Bancos com foco na Ásia também registramm  pesadas perdas. Standard Chartered cai 4,11% e HSBC Holdings recua 2,07%.

A gigante Royal Dutch Shell recua 3,44% apesar da Jefferies atualizar a sua classificação de esperar para comprar.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: -4,61%
Austrália: -4,09%
Shanghai: -8,46%
Hong Kong: -5,17%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -2,82%
London - FTSE: -2,71%
Paris CAC: -2,68%
IBEX 35: -2,69%
FTSE MIB: -2,94%

COMMODITIES
BRENT: -3,70%
WTI: -3,46%
OURO: -0,33%
COBRE: -2,34%
SOJA: -2,11%
ALGODÃO: -3,09%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -2,30%
SP500: -2,17%
NASDAQ: -3,51%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 21/08/2015

ÁSIA: As bolsas asiáticas recuaram nesta sexta-feira, juntando-se a um sell-off mundial provocada pelo nervosismo relativo à segunda maior economia do mundo. Em particular, o índice Caixin/Markit flash PMI de  manufatura da China caiu para 47,1 em agosto, abaixo da pesquisa da Reuters de 47,7 e inferior à leitura final de julho de 47,8.

O Shanghai Composite caiu 4,2% após mais uma sessão volátil, alimentado pelo desânimo dos números que mede a atividade manufatureira, acrescentando sal na ferida de um mercado que já sofre com a desaceleração da economia e a recente desvalorização do yuan. Corretoras, tais como Huatai Securities, China Merchants Securities e Founder Securities lideraram a lista dos perdedores, caindo mais de 8% cada.

Entre outros índices da China, o Shenzhen Composite despencou 5,4% e o índice CSI300, que aglomera 300 A-Shares listadas nas bolsas de Xangai e Shenzhen fechou em queda de 4,6%. Em Hong Kong, o Hang Seng índice caiu 1,47%, o menor nível desde maio de 2014.

Nikkei do Japão caiu 2,98%, a quarta queda seguida e fechou abaixo do nível psicológico de 20.000 pontos. Bancos e exportadores estavam entre os mais atingidos; Mitsubishi UFJ Financial Group e Sumitomo Mitsui Financial Group despencaram mais de 4%, enquanto Mizuho Financial perdeu 3,3% e entre os exportadores, Sony e Toshiba afundaram mais de 4% cada, com o iene se fortalecendo contra o dólar, enquanto  as ações dos fornecedores da Apple acompanharam o declínio de 2% da fabricante do iPhone no mercado americano, após um relatório da Gartner mostrar uma desaceleração nas vendas de smartphones na China. As fabricantes de peças eletrônicas Alps Electric e Nidec encerraram com queda de 7,1 e 4,9%, respectivamente.

O índice de referência ASX 200 da Austrália caiu 1,4%, 2,6% na semana e acumula uma perda de 8,5% em agosto, a maior queda mensal desde os 12,6% em outubro de 2008. O pior resultado anterior era uma queda de 7,9% em Maio de 2010. O sharemarket agora segue negociado em níveis vistos pela última vez em dezembro. O sentimento foi agravado pela leitura de manufatura chinesa que caiu inesperadamente para seu nível mais baixo em mais de seis anos.

Os grandes bancos recuaram novamente. Commonwealth Bank caiu 0,7% hoje e 7,6% na semana, National Australia Bank deslizou 2,7% no dia e 1,9% na semana e Westpac perdeu 2,6% e 0,1%, respectivamente e ANZ caiu 2,7% no dia e 3,2% na semana.

Commodities foi um tema negativo nas últimas semanas e continuou a pesar nesta sexta-feira. BHP caiu 1,1%, enquanto Rio Tinto conseguiu subir 0,2%. Produtores de ouro, muito usado como porto seguro por parte dos investidores, em épocas de crise, ajudaram a compensar as perdas, com Kingsgate Consolidated disparando 10,7%, após o ouro atingir o seu nível mais alto em mais de um mês no comércio asiático. Alacer Gold avançou 6,7%, enquanto Newcrest Mining e Evolution Mining acrescentaram 4,6 e 3,4%, respectivamente.

EUROPA: Mercados europeus caem na abertura do pregão, com investidores analisando dados econômicos chineses piores do que o esperado e uma nova eleição na Grécia. O pan-europeu Stoxx 600 recua 1,31% e já perdeu mais de 10% desde o ponto mais alto alcançado em abril.

Na Grécia, o primeiro-ministro Alexis Tsipras renunciou na quinta-feira e convocou eleições antecipadas para setembro. Depois de lutar na última eleição com plataforma anti-austeridade e gastando seus primeiros seis meses no cargo tentando reverter algumas das alterações feitas na Grécia no âmbito do seu resgate internacional, ele foi forçado a recuar nas negociações com os credores do país em julho.

O mercado de ações grego reagiu negativamente e cai 0,5%. Os bancos começaram o dia no vermelho, mas o Banco Nacional da Grécia e Piraeus Bank avançam no meio da manhã.

Enquanto isso, a confiança do consumidor alemão em agosto caiu pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com um indicador da GFK, baseado em uma pesquisa com 2.000 pessoas. Em outros dados, a atividade empresarial zona do euro expandiu em agosto, impulsionado pela Alemanha, de acordo com o índice PMI divulgado nesta sexta-feira. O PMI Flash composto deste mês ficou em 54.1, sinalizando que a atividade empresarial cresceu a uma taxa mais rápida do que na leitura final de 53,9 em julho.

Empresas do setor automotivo e de luxo tem recuado, devido preocupações com a economia chinesa e da desvalorização do yuan. Na França, Peugeot Citroen recua 0,4%, mas Renault avança e Daimler da Alemanha reverteu perdas e segue negociado em território positivo. A fabricante italiana de óculos de luxo Luxottica tem um desconto de 2%, enquanto marca de jóias dinamarquesa Pandora cai 1%. Swatch Group, LVMH e Hermes também revertem as perdas e sobem ligeiramente.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai e já recua quase 11% desde a alta nos 7,103.98 pontos em 27 de abril e segue para uma queda semanal de 3,4%, o que marcaria o maior declínio semanal desde dezembro. Papeis relacionadas petróleo seguem a queda dos preços do petróleo. Futuros do petróleo seguem para uma queda semanal de mais de 3%. Royal Dutch Shell cai 1,12%, BP recua 0,77% e BG Group perde0,77%.

A maioria das mineradoras sobe. Os produtores de metais preciosos Fresnillo e Randgold Resources sobem  0,44 e 0,16%, respectivamente, mas Antofagasta cai 1,22%. As gigantes BHP Billiton e Rio Tinto recuam 1,01 e 0,42%, respectivamente.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos)

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: -2,98%
Austrália: -1,40%
Shanghai: -4,21%
Hong Kong: -1,47%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,25%
London - FTSE: -1,01%
Paris CAC: -1,24%
IBEX 35: -1,14%
FTSE MIB: -1,06%

COMMODITIES
BRENT: -0,90%
WTI: -0,68%
OURO: -0,02%
COBRE: -0,58%
SOJA: -0,61%
ALGODÃO: -0,82%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,36%
SP500: -0,21%
NASDAQ: -0,42%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 20/08/2015

ÁSIA: O sell-off nas bolsas asiáticas continuou nesta quinta-feira, seguindo Wall Street, pouco inspiradora, terminando em baixa, após a minuta da última reunião do Federal Reserve mostrar que as condições para um aumento da taxa estão "próximas", fazendo com que os mercados questionassem sobre a possibilidade de um aperto da política monetária no próximo mês, em meio a melhora nos fundamentos econômicos, mas uma desvalorização brusca do yuan pelas autoridades chinesas na semana passada fizeram com que alguns observadores do mercado recuassem de suas previsões.

O referencial Shanghai Composite da China deslizou 3,39%, com a maioria dos setores recuando. Transportes, bancos e corretoras lideraram a baixa. Entre outros índices da China, o CSI300 das blue-chip e Shenzhen Composite terminaram abaixo de 3,2 e 3%, respectivamente. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 1,77%, para uma baixa de oito meses, com Cathay Pacific e operadoras de cassinos recuando após divulgar seus balanços.

De acordo com analistas de mercado, o China Securities Finance Corporation (CSFC) continuou a comprar ações, ajudando assim, os índices de ações a recuperar parte das perdas, mas não foram suficientes para sustentar a confiança dos investidores.

S & P ASX 200 da Austrália caiu 1,70% e fechou em seu nível mais baixo desde 23 de janeiro, com a fraqueza dos metais e preços do petróleo exercendo pressão sobre empresas de recursos e energia.

A rodutora de cobre Oz Minerals caiu 2,4%, enquanto mineradoras maiores como BHP Billiton e Rio Tinto despencaram 3,1 e 2,5%, respectivamente. Santos e Woodside Petroleum recuaram 7,1 e 3,6%, respectivamente. Enquanto isso, bancos também terminaram no vermelho. Commonwealth Bank of Australia liderou as perdas com uma baixa de 2,7%.

Entre as empresas que divulgaram seus balanços, Qantas Airways anunciou o retorno ao lucro anual após um programa de corte de custos e baixa nos preços de combustível, no entanto, as ações do canguru voador apagou os ganhos iniciais para fechar em baixa de 6,1%.

Nikkei do Japão ampliou as perdas perto do fim do pregão para terminar em seu menor níve desde 13 de julho. Papeis relacionados com commodities foram agredidas. Inpex e JX Holdings caíram mais de 2% cada, enquanto Showa Shell Sekiyu recuou 1,6%.

As siderúrgicas tiveram um desempenho inferior após um diário de negócios informar que a Toyota Motor e seus fornecedores de chapas de aço estão negociando um corte de preço entre abril e setembro. JFE Holdings, Nisshin Steel e Japan Steelworks caíram entre 1,5 e 4,2%.

Exportadores blue-chip também recuaram, com o iene ganhando terreno contra o dólar americano, ferida pela minuta da reunião do Federal Reserve. Sony e Canon perderam mais de 3% cada, enquanto a Toyota Motor recuou 2%.

EUROPA: Mercados europeus recuam, os investidores digerindo a última minuta do Federal Reserve dos EUA e as contínuas preocupações com o crescimento da China. O pan-europeu Stoxx 600 é negociado com queda de mais de 1%.

A saga grega, que tem dominado os noticiários europeus nos últimos meses, diminuiu como fator de risco após o parlamento alemão aprovar o mais recente acordo de resgate da Grécia. Apesar disso, o mercado de ações grego cai mais de 2,3%, pressionado por bancos. Eurobank Ergasias cai mais de 10%, enquanto o Banco Nacional da Grécia e o Bank of Piraeus recuam mais de 7%.

No Reino Unido o FTSE 100 recua, colocando o referencial de Londres a caminha para a oitava queda consecutiva, marcando a mais longa sequência de queda do índice desde novembro de 2011.

As vendas no varejo britânico subiram 0,1% em julho em relação ao mês anterior, ajudado pelas vendas de aparelhos eletrodomésticos e outros bens de consumo. Analistas consultados pela FactSet esperavam um aumento de 0,4%. Varejistas respondem positivamente. Marks & Spencer e Kingfisher avançam 0,10% cada.

Ações de energia recuam seguindo os preços do petróleo, que perdem valor devido aumento nos estoques de petróleo nos EUA, preocupações contínuas sobre excesso de oferta e com as perspectivas da China. A produtora BG Group cai 0,86%, a BP recua 0,30% e Royal Dutch Shell perde 0,09%.

Em Londres, grupo de materiais básicos é o único setor que avança  com ações de empresas mineradoras encontrando algum alívio depois das fortes baixas nas últimas sessões. Anglo American e Fresnillo avançam 3,81 e 3,40%, respectivamente. As gigantes BHP Billiton e Rio Tinto sobem 1,96 e 1,79%, respectivamente.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h00 - Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país);
11h00 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado);
12h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:
ÁSIA
Nikkei: -0,94%
Austrália: -1,70%
Shanghai: -3,39%
Hong Kong: -1,77%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,83%
London - FTSE: -0,39%
Paris CAC: -0,94%
IBEX 35: -0,73%
FTSE MIB: -11,%

COMMODITIES
BRENT: -1,51%
WTI: -1,45%
OURO: +0,96%
COBRE: +1,25%
SOJA: -0,53%
ALGODÃO: -0,09%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,65%
SP500: -0,62%
NASDAQ: -062%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 19/08/2015

ÁSIA: Os mercados da China contrariaram a tendência de baixa regional nesta quarta-feira. No pregão anterior, a bolsa de Xangai caiu 6,1% em sua maior queda diária desde 27 de julho, quando os comerciantes aumentaram suas apostas por menos estímulos após a divulgação de dados otimista, sugerindo que o setor propriedade pode estar saindo do fundo do poço no continente. Preocupações com o yuan e liquidez na economia também alimentou o nervosismo. O Banco Popular da China (PBOC) definiu a taxa média em 6,3963 por dólar antes da abertura do mercado, ligeiramente mais fraco do que os 6,3938 de terça-feira.

O Shanghai Composite abriu mergulhando 5%, tocando seu nível mais baixo desde 6 de agosto, mas virou para alta de 1,24% na hora final da negociação. De acordo com a Reuters, com sinais de que Pequim não vai deixar o mercado cair bruscamente ante uma engenharia de resgate, além da atuação dos caçadores de pechinchas. A maioria dos setores, incluindo bancos e imobiliário, reverteu as perdas e subiu no fim da sessão.

Entre os demais índices, o CSI300 e o Shenzhen Composite recuperou 1,6 e 2,2%, respectivamente, enquanto a volatilidade proporcionou mais perdas em Hong Kong e o Hang Seng Index caiu 1,31%.

Nikkei do Japão caiu 1,61%, aumentando as perdas para uma baixa de três semanas, ignorando dados que mostraram um crescimento de 7,6% nas exportações, maior que os 5,5% de ganhos esperados. As importações caíram 3,2% em julho, ante uma expectativa de uma queda de 7,9%, levando a um déficit comercial de 268,1 bilhões de ienes (2,16 bilhões dólares). Companhias aéreas e exportadores estavam entre os destaques de queda; Suzuki Motor caiu 1,9%, enquanto Canon e a fabricante de equipamentos de construção Komatsu recuaram mais de 1% cada. Japan Airlines e ANA Holdings caíram 2,7 e 2,1%, respectivamente, provavelmente devido preços mais firmes de combustível para aviação.

Em sentido contrário, Toshiba subiu 7,7% com notícia de que o conglomerado industrial nomeou um novo conselho na terça-feira, enquanto SoftBank avançou 0,5% com a notícia de que está se unindo com a chinesa Alibaba e a taiwanesa Foxconn para investir US $ 500 milhões na varejista online Snapdeal da Índia.

S & P ASX 200 da Austrália enfrentou um desempenho inícial instável após Wall Street encerrar em queda na terça-feira e seguir o forte "sell-off" das ações chinesas, no entanto, a bolsa local fechou em alta de 1,45%, com caçadores de pechinchas se movimentando em busca de ações de bancos que se encontram bastante sobrevendidos. Westpac, National Australia Bank e ANZ Banking avançaram entre 2,6 e 3,3%, enquanto Commonwealth Bank of Australia subiu 1,8%.

A temporada de balanços permanece em pleno andamento; Woodside Petroleum, maior produtor de petróleo e gás independente do país, subiu 2,5% depois de reportar uma queda de 40% no lucro do primeiro semestre, um pouco melhor do que o esperado, com cortes de custos compensando parcialmente o impacto da queda dos preços do petróleo.

Entre outras blue chips, BHP subiu 0,7%, para 25,16 dólares, Rio Tinto avançou 0,1 por cento, para 50,65 dólares, enquanto Telstra adicionou 1,5%, para 6,21 dólares.

EUROPA: As bolsas europeias recuam com preocupações renovadas com a China, com o acordo do resgate grego e com investidores aguardando a ata da reunião do mês passado do Federal Reserve dos EUA.

O Stoxx Europe 600 cai 0,85%, com todos os setor sendo negociados em baixa e com o grupo recursos básicos liderando as perdas, recuando 1,54%. O cobre ainda não conseguiu encontrar seu fundo, em parte devido liquidação continua no mercado de ações chinês. A mineradora Anglo American cai 1,86%, a empresa de mineração e fundição sueca Boliden cai 1.88% e Rio Tinto recua 1,00%.

As quedas nas ações de empresas mineradoras pesaram sobre o FTSE 100 do Reino Unido, que segue a caminho para a sétima queda consecutiva, a mais longa sequência de baixa desde meados de dezembro. A mineradora Glencore desliza 6,10% após divulgar prejuízo líquido de 676 milhões dólares  no primeiro semestre, abaixo das expectativas dos analistas de um lucro líquido de $ 728.000.000. Imperial Tobacco sobe 0,12%. A empresa disse que a receita do tabaco caiu 4% nos primeiros nove meses do ano, mas deve atingir seus objetivos em 2015.

O Bundestag da Alemanha, a sua câmara baixa do Parlamento alemão, deverá votar o acordo de resgate grego, aprovado pelos ministros das Finanças da zona do euro na semana passada, mas a chanceler alemã, Angela Merkel enfrenta discórdia em seu próprio partido, de acordo com a BBC.

DAX 30 da Alemanha, CAC 40 da França recuam, assim como o Athex Composite da Grécia.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - CPI (Consumer Price Index) (índice de preços ao consumidor considerando uma cesta fixa de bens e serviços) e o Core CPI (mede os preços ao consumidor, considerando a mesma cesta com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
15h00 - FOMC Meeting Minutes (Ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: -1,61%
Austrália: +1,45%
Shanghai: +1,24%
Hong Kong: -1,31%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,13%
London - FTSE: -0,87%
Paris CAC: -0,86%
IBEX 35: -0,20%
FTSE MIB: -0,57%

COMMODITIES
BRENT: -0,12%
WTI: -0,49%
OURO: +0,49%
COBRE: -0,42%
NIQUEL: +0,86%
SOJA: +0,14%
ALGODÃO: -0,23%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,31%
SP500: -0,27%
NASDAQ: -0,28%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 18/08/2015

ÁSIA: Os mercados de ações asiáticos sucumbiram no final das negociações desta terça-feira à queda do yuan e explosão de uma bomba mortal na Tailândia.

Na China, o Shanghai Composite caiu 6,12% em seu nível mais baixo desde 07 de agosto, com dados  mostrando que os preços das casas subiram pelo terceiro mês consecutivo em julho e que a leitura otimista poderia diminuir as esperanças por novos estímulos. Antes da abertura do mercado, o Banco Popular da China (PBOC) definiu o yuan em 6,3966 por dólar, mais firme do que a correção anterior de 6,3969, porém, o yuan fehou em 6,4011.

O banco central da China injetou a maior quantidade de dinheiro no sistema financeiro em um único dia nos últimos 19 meses, sinalizando preocupações crescentes de Pequim sobre saídas de capitais após recente enfraquecimento do yuan. Em uma operação de mercado de capitais rotina, o Banco do Povo da China ofereceu 120 bilhões de yuans (18,77 bilhões dólares americanos).

Entre outros índices do continente, o CSI300 e o Shenzhen Composite caíram 6,2 e 6,6%, respectivamente e em Hong Kong, o Hang Seng rastreou as perdas de seus pares do continente e recuou 1,51%. Empresas do setor imobiliário estiveram em foco; a maior incorporadora residencial do país China Vanke recuou 0,2% em Hong Kong, mas o seu A-share de Shenzhen mergulhou 3,7%. Em Xangai, Poly Real Estate e Gemdale despencaram 8,3 e 6,5%, respectivamente, enquanto que em Hong Kong, China Overseas Land e China Resources Terra recuaram 1,7 e 2,6%, respectivamente.

Enquanto isso, industrias e concessionárias estavam entre o mais atingidos. Jiangsu Linyang Electronics, Baoding Tianwei Baobian Eletric e Jiangxi Ganyue Expressway recuaram até o limite máximo permitido de 10% cada. China Shipbuilding Industry e China Shenhua Energy também registraram queda de 10% cada , apesar das notícias de que Pequim pode estar perto de anunciar amplos planos para reformar as suas empresas estatais (EEs) neste mês.

O referencial SET index da Tailandia deslizou 3%, depois de uma explosão de uma bomba em um dos santuários mais importantes da capital na segunda-feira. O sub-indice de turismo e lazer caiu 7,1%. De acordo com agências de notícias, o governo de Hong Kong emitiu um "alerta vermelho" para viagens não essenciais para a Tailândia. A operadora  dos hoteis Grand Hyatt and the Marriott Courtyard de Bangkok, Erawan Group despencou 9,2%, enquanto que outras ações com exposição ao turismo, tais como a Thai Airways e Airports of Thailand caíram 5,5 e 6,6%, respectivamente, enquanto o baht perdeu 0,5%, para 35,55 em relação ao dólar, marcando seu mais baixo desde Abril de 2009.

Nikkei do Japão caiu 0,32%, com o sentimento dominado por notícias corporativas. Um jornal informou que o conglomerado industrial Toshiba poderia estar anunciando uma nova liderança em breve e que deve relatar um prejuízo líquido para o ano fiscal passado e deverá rever para baixo suas receitas fiscais de 2011/12, após inquérito relativo às suas práticas contábeis nos referidos exercício. As ações da Toshiba terminaram plana depois de oscilar entre ganhos e perdas. Bancos estenderam os ganhos, ajudando a sustentar a bolsa; Mizuho Financial e Mitsubishi UFJ Financial Group subiram mais de 1%cada, enquanto Sumitomo Mitsui Financial Group recuaram 0,8%.

S & P ASX 200 da Austrália reverteu uma abertura em alta para terminar no vermelho, seguindo perdas regionais com preocupações sobre a economia da China, melando o apetite por riscos. Asciano subiu 7,2% após a operadora de portos e ferrovidas australianas concordar com uma oferta de aquisição de 6,6 bilhões dólar da canadense Brookfield Infrastructure Partners. A seguradora QBE avançou 0,4% após entregar um aumento de 24% no lucro líquido no primeiro semestre.

Entre as quedas, ANZ Banking Group fechou quase 2% menor, apesar de anunciar antes da abertura do mercado que seu lucro não auditado subiu 4%, para 5,4 bilhões de dólares australianos (3,98 bilhões dólares) nos nove meses encerrados em junho e que sua taxa de inadimplência subiu 13%. Varejista de eletrônicos Dick Smith Holdings despencou 16,5%, depois de um balanço mais fracos do que o esperado. Enquanto isso, o Banco da Reserva da Austrália (RBA) deixou as taxas de juro em mínimas históricas.

Ações de energia recuaram, como petróleo bruto Brent caindo para US $ 48.62 o barril. Woodside caiu 1,6%, Santos mergulhou 2,3% e Oil Search perdeu 2,3%. Entre outras blue chip, BHP caiu 0,9%, para 24,98 dólares, Rio Tinto recuou 0,6%, para 50,59 dólares e Telstra ganhou 0,5%, para 6,12 dólares.
No entanto, a produtora de minério de ferro Fortescue saltou 7,9%, para 1,98 dólares, com especulação da mídia em torno da venda de ativos de infra-estrutura da mineradora.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em queda, com os investidores de olho no sentimento negativo na Ásia e nas informações da explosão de uma bomba em Bangkok que matou 22 pessoas, mas recupera parte deste movimento ainda no período desta manhã.

O Stoxx Europe 600 sobe 0,10%, depois de alternar entre pequenos ganhos e perdas. Os setores de petróleo e gás e recursos básicos tem os piores desempenhos. Os preços do petróleo estão em seus níveis mais baixos em mais de seis anos. O alemão DAX 30 virou modestamente para alta, assim como o CAC 40 da França. Os investidores estão olhando na votação de quarta-feira no Parlamento alemão do terceiro resgate da Grécia. Líderes dos conservadores alemães da chanceler Angela Merkel apoiam em grande parte novo plano de resgate da Grécia, mas o partido quer que o Fundo Monetário Internacional participe mais, segundo a Reuters.

Enquanto na Grécia, o governo pede um voto de confiança na sequência de uma revolta entre os legisladores de extrema-esquerda do partido Syriza que está no poder, sobre novo acordo de resgate do país.

No Reino Unido, o índice de referência FTSE 100 segue em direção da sexta queda consecutiva. A maioria das ações de empresas mineradoras são negociados com desconto. A produtora de minério de ferro BHP Billiton cai 1,76% e Rio Tinto perde 1,62%, mas Glencore sobe 0,26% após o papel cair para a mínima histórica na segunda-feira. O resultado do primeiro semestre do peso pesado de mineração será divulgado amanhã. A produtora de cobre Antofagasta recua 2,09%, enquanto o cobre cai cerca de 1,40%, sendo negociado próximo das mínimas em mais de seis anos, com preocupações sobre a demanda da China de que a recente desvalorização do yuan vai abrandar as importação de cobre do país.

A empresa de energia Royal Dutch Shell cai 1,33%, seguindo a queda nos preços do petróleo, apesar da petrolífera receber aprovação para perfurar poços para explorar petróleo e gás natural no Oceano Ártico. A produtora de energia Tullow Oil cai 2,90%.

A inflação anual no Reino Unido subiu ligeiramente em julho, mas permanece próximo de zero, diminuindo as expectativas de que o Banco da Inglaterra elevará as taxas de juros no início do próximo ano. Os preços ao consumidor aumentaram apenas 0,1% em julho, em grande parte devido a uma queda nos preços de vestuário devido queda nas vendas de verão deste ano. As tarifas aéreas aumentaram, compensando um declínio nos preços dos alimentos. A inflação anual ficou estável em relação à junho. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal que esperam  uma inflação próxima de zero neste mês. Funcionários do BOE liderados por Mark Carney já disseram que esperam que a inflação de preços ao consumidor fiquem em torno de zero em grande parte deste ano, antes de acelerar para o alvo de 2% em 2016 e 2017.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: -0,32%
Austrália: -1,20%
Shanghai: -6,12%
Hong Kong: -1,51%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,23%
London - FTSE: -0,65%
Paris CAC: -0,41%
IBEX 35: -0,07%
FTSE MIB: -0,30%

COMMODITIES
BRENT: +0,59%
WTI: -0,68%
OURO: +0,30%
COBRE: -1,51%
NIQUEL: +0,86%
SOJA: -0,39%
ALGODÃO: -0,56%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,24%
SP500: -0,24%
NASDAQ: -0,27%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 17/08/2015

ÁSIA: As bolsas asiáticas, com exceção do Hang Seng de Hong Kong, fecharam em alta nesta segunda-feira com investidores analisando a possibilidade de Pequim permitir que o yuan  desvalorize ainda mais e os dados mostrarem que a economia do Japão contraiu no segundo trimestre, mas menos que a expectativa.

Antes da abertura do mercado, o Banco do Povo da China (PBoC) fixou o yuan em 6,3969 contra o dólar, mais fraco do que 6,3918 no pregão anterior. Como resultado, a moeda chinesa fechou em 6,3936, após registrar sua maior perda semanal na semana passada.

Na China, o Shanghai Composite subiu 0,73%, o índice CSI 300 registrou leves ganhos e o Shenzhen Composite subiu 0,7%, enquanto Hang Seng de Hong Kong contrariou a tendência regional e caiu 0,74%.

Companhias aéreas lideraram as altas do dia. China Eastern Airlines disparou até o limite de 10% após seu lucro líquido disparar para 3,6 bilhões, ante 15 milhões de yuans de um ano atrás. Air China saltou 8,9%, enquanto China Southern Airlines e Hainan Airlines reverteram as perdas iniciais para fechar em alta de 10 e 3,7%, respectivamente. Stocks de cias aéreas foram duramente castigadas na na semana passada, com preocupações de que um yuan mais fraco poderá aumentar os custos de empréstimos e as contas de combustível das transportadoras chinesas.

A maior empresa imobiliária residencial do país Vanke recuou 1,3% em Shenzhen e 3% em Hong Kong, apesar de entregar um aumento de 5,5% em seu lucro nos primeiros seis meses.

No Japão, o Nikkei subiu 0,49% após números lançados antes da abertura do mercado mostrarem que a economia do Japão encolheu a um ritmo anualizado de 1,6% no período de abril e junho, melhor do que a estimativa de 1,9% de contração da Reuters, mas bem abaixo de uma expansão de 4,5% nos primeiros três meses de 2015. Em uma base trimestral, o crescimento recuou 0,4% no segundo trimestre, contra uma contração de 0,5% esperado pelos economistas.

Kikkoman Corp liderou as altas do dia com um aumento de 5,1%, depois que a SMBC Nikko Securities elevou o preço-alvo para suas ações de ¥ 2.970 para ¥ 3.600. Os bancos também avançaram. Mizuho Financial subiu 0,6%, enquanto as seguradoras como Tokio Marine Holdings e Dai-Ichi Life Insurance ganharam 0,5 e 0,1 por cento, respectivamente.

S & P ASX 200 da Austrália subiu 0,21%, as custas de alguns balanços bem recebidos e ganhos do setor bancário, compensando a fraqueza do setor de commodities. A empresa de exploração de terras raras Lynas chegou a subir 20% antes de fechar em alta de 11,4%, na sequência após anúncio de uma reestruturação de suas dívidas de longo prazo. A produtora de ouro Newcrest Mining subiu 4,5% após o seu relatório trimestral mostrar melhora no lucro para o ano. As ações da Aurizon Holdings avançaram 3,6% depois que a empresa de carvão relatou um aumento de 15% no lucro e elevou seus dividendos bem acima das expectativas.

Enquanto isso, Commonwealth Bank of Australia recuou 0,5% em seu primeiro dia de negociação desde terça-feira devido ao lançamento de uma emissão de 5 bilhões de dólares americanos. ANZ Banking Group fechou em alta de 0,8%, enquanto National Australia Bank terminou acima de 1,6% e Westpac Banking Corporation subiuu 1,9%.

Entre as empresas de petróleo e gás, Search Oil e Woodside Petroleum recuaram, seguindo a queda dos preços globais do petróleo que continua a definhar próximo das mínimas de seis anos. Entre as gigantes de mineração, Rio Tinto terminou o dia em baixa de 0,5% em 50,89 dólares e BHP Billiton recuou 0,5% em 25,20 dólares.

EUROPA: As bolsas europeias avançam depois que os ministros de Finanças da zona do euro aprovaram o acordo de resgate da Grécia na sexta-feira, marcando o fim de mais de seis meses de negociações turbulentas. O dinheiro virá em várias parcelas, com a primeira devendo ser pago até 20 de agosto, quando Atenas deverá desembolsar € 3200000000 para o Banco Central Europeu.

O índice Stoxx Europe 600 sobe 0,31%, recuperando parte de sua pior semana em mais de um mês. As perdas na semana passada vieram após a China desvalorizar inesperadamente o yuan, visto como um movimento para impulsionar as exportações do país.

Athex Composite da Grécia sobe 0,65%, bem como o DAX 30 da Alemanha que fechou a semana passada com sua maior perda semanal desde meados de abril. O CAC 40 da França, IBEX 35 da Espanha e o FTSE MIB da Itália também avançam.

Alstom dispara 7,24% em Paris após a Reuters informar na sexta-feira que a General Electric deve se beneficiar da aprovação dos reguladores europeus para comprar os negócios de energia da empresa francesa. BMW sobe 0,74% em Frankfurt após o Barclays elevar a montadora alemã de equalweight para overweight e tornar uma "top pick" do banco na indústria automobilística europeia. H & M Hennes & Mauritz sobe 1,30% após a varejista de moda sueca dizer que as vendas em julho aumentou 16% na moeda local em relação ao período do ano anterior.

Em Londres, o índice FTSE 100 oscila entre pequenos ganhos e perdas. Empresas de mineração e de energia são pressionado pela queda nos preços do cobre e do petróleo. BP cai 0,16% e Royal Dutch Shell recua 0,42%. BG Group sobe 0,42% mas Weir Group que fornece serviços de engenharia para a indústria de petróleo e gás recua 1,03%.

Enquanto isso, o peso pesado da mineração Glencore cai 0,49% antes da divulgação dos resultados do primeiro semestre da companhia na quarta-feira. Glencore deve sofrer impactos dos preços mais baixos das commodities. Entre outras mineradoras, Rio Tinto cai 0,24% e BHP Billiton recua 0,57%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
11h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);
17h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20:

ÁSIA
Nikkei: +0,49%
Austrália: +0,21%
Shanghai: +0,73%
Hong Kong: -0,74%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,33%
London - FTSE: -0,03%
Paris CAC: +0,39%
IBEX 35: +0,36%
FTSE MIB: +0,20%

COMMODITIES
BRENT: +0,59%
WTI: -0,01%
OURO: +0,17%
COBRE: -0,77%
NIQUEL: +0,86%
SOJA: +0,11%
ALGODÃO: +0,24%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,04%
SP500: -0,11%
NASDAQ: -0,03%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 14/08/2015

ÁSIA: A maioria das bolsas da Ásia fechou em baixa na sexta-feira, com investidores analisando a decisão do Banco Popular da China (PBOC) de definir a taxa de ponto médio para o yuan em 6,3975, ligeiramente abaixo dos 6,3990 do dia anterior, quebrou o forte padrão de desvalorização desde terça-feira e em linha com o anúncio feito pelo PBOC na quinta-feira de que não havia razão para a continuidade da depreciação da moeda.

Na China o Shanghai Composite avançou 0,28%, o índice das blue chip CSI300 fechou próximo da estabilidade, enquanto Shenzhen Composite ganhou 0,5%. Pesos-pesados do setor imobiliário ​​estavam entre os ganhadores em Xangai; Poly Real Estate e Gemdale subiram 2,1 e 1,1%, respectivamente, enquanto Vanke entalhou uma alta de 0,5%.

Em Hong Kong, o Hang Seng assinalou uma queda de 0,07%. Ações da prestadora de serviços de carga Tianjin Port Development Holdings recuaram quase 2% após explosões causados em Tianjin.

Nikkei do Japão caiu 0,31%, atigida pelas quedas nas ações relacionadas com commodities. Exploradores de petróleo ficaram sob pressão de venda após os preços do petróleo recuarem sob preocupações com excesso de oferta. JX Holdings e Inpex caíram quase 2% cada, enquanto Showa Shell fechou 1,4% menor.

Mitsubishi Materials e Sumitomo Metal Mining recuaram mais de 1% cada, enquanto as siderúrgicas, como a JFE Holdings e Nisshin Steel perderam 3,2 e 2,6%, respectivamente. As atenções também recaíram nas empresas afetadas pelas explosões em Tianjin, China. Mazda Motor recuou 0,7%, mas a Toyota Motor e Fuji Heavy Industries, mantiveram-se em território positivo, subindo 0,1 e 1,7%, respectivamente. Subaru da Fuji Heavy Industries sofreram danos em mais de 100 veículos novos em Tianjin.

S & P ASX 200 da Austrália caiu 0,58%, terminando em uma baixa de seis meses, com produtores de petróleo e ouro recuando, seguindo a queda dos preços das commodities. Santos e Woodside Petroleum caíram 9 e 3,6%, respectivamente, enquanto Newcrest Mining despencou 4,1%.

Os pesos pesados ​​financeiros também deslizaram; Westpac e ANZ Banking caíram mais de 1% cada, enquanto National Australia Bank fechou 0,7% menor e entre as empresas de mineração, Rio Tinto caiu 0,6% e South32 recuou 1,5%, mas BHP conseguiu um pouco de ganho.

Kospi da Coreia do Sul permaneceu fechada por conta de feriado.

EUROPA: Mercados europeus segue a caminho para uma queda semanal, após dados mostrarem que recuperação econômica da zona do euro perdeu força no segundo trimestre, ressaltando a fragilidade da região, bem como uma economia chinesa enfraquecendo e as persistentes preocupações sobre as dívidas da Grécia.

O PIB abrandou para 0,3%, ante 0,4% no primeiro trimestre, abaixo das previsões dos economistas para um ganho de 0,4%, traduzindo em uma taxa anualizada de 1,3%. Os dados revelam as grandes divergências entre os 19 países que compartilham o euro, que ameaçam as perspectivas da região para uma recuperação sustentada. O crescimento do PIB na Alemanha foi compensado por um crescimento mais fraco na Itália e Países Baixos, enquanto a economia francesa estagnou.

O Stoxx Europe 600 recua 0,08% após abrir em alta de 0,4%, ante um ganho de 1% na quinta-feira. O referencial europeu ainda registra uma queda semanal de 2,2%, contra um cenário de que a China estaria tentando iniciar uma nova guerra cambial, porém na quinta-feira, o Banco Popular da China saiu em defesa de seus movimentos, destacando que não pretende desvalorizar o yuan em 10% como alguns relatórios haviam indicado.

Depois de uma longa sessão durante toda a noite, os legisladores do parlamento grego aprovaram na manhã desta sexta o terceiro programa de resgate do país, no valor de cerca de 85 bilhões de euros (94.660 milhões dólares). Os ministros de finanças do Eurogrupo se reunirão mais tarde para discutir o pacote de resgate. Athex Composite Index da Grécia cai 2,23% .

O índice DAX 30 da Alemanha abriu em alta, mas opera no vermelho, seguindo para uma perda semanal de 3,8%, podendo marcar a pior semana desde o início de julho, com preocupações com o resultado do referendo resgate grego. O CAC 40 da França também segue a mesma trajetória.
 
No Reino Unido, o FTSE 100 também registra queda, seguindo para uma perda de 2% na semana, em parte devido declínios nas ações de energia. O grupo de engenharia Weir cai 1,28% e Royal Dutch Shell recua 0,95%. A produtora de petróleo BG Group perde 0,42% e a gigante BP tem desvalorização de 0,99% em seus papeis, após dizer na quinta-feira que discorda da decisão de um juiz regulador dos EUA de que a empresa manipulou o mercado de gás natural Texas em 2008.

Entre as mineradoras, Anglo American sobe 0,63%, Antofagasta avança 1,22% e as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto sobem  0,95 e 0,83%, respectivamente.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação), ambos de março;
10h15 - Industrial Production (produção industrial) e Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);
11h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00: Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -0,31%
Austrália: -0,58%
Shanghai: +0,28%
Hong Kong: -0,07%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,44%
London - FTSE: -0,13%
Paris CAC: -0,53%
IBEX 35: -0,51%
FTSE MIB: -0,58%

COMMODITIES
BRENT: +0,59%
WTI: -0,19%
OURO: +0,35%
COBRE: -0,25%
NIQUEL: +0,86%
SOJA: -0,69%
ALGODÃO: -0,03%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,18%
SP500: -0,24%
NASDAQ: -0,23%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 13/08/2015

ÁSIA: As bolsas da Ásia recuperaram parte das perdas recentes nesta quinta-feira, depois que o Banco Popular da China (PBOC) reiterar que não havia base para a depreciação da moeda continuar em conferência de imprensa. O banco central chinês disse que o forte ambiente econômico do país, o superávit comercial sustentável, a situação orçamental sólida e as fortes reservas de câmbio serve de apoio para a taxa de câmbio.

Funcionários do banco chinês asseguraram que o banco central não está tentando iniciar uma guerra cambial, salientando que o yuan continua a ser uma moeda forte com base em fundamentos econômicos. Antes disso, o PBOC definiu o ponto médio da taxa para o yuan em 6,4010 por dólar, mais fraco do que 6,3870 do dia anterior, enviando a moeda para uma baixa de 0,4% para 6,4067.

O Shanghai Composite inverteu as perdas iniciais e fechou em alta de 1,76%. Espelhando os movimentos no índice de referência, o índice das chip azul CSI300 e Shenzhen Composite terminaram em alta de 1,5 e 2,2%, respectivamente.

Depois de pesadas vendas nos últimos dois pregões, as companhias aéreas chinesas tiveram um alívio.  China Eastern Airlines e Air China ganharam 4,1 e 2,8%, respectivamente, com preocupações de que uma moeda mais fraca poderia aumentar os custos dos empréstimos e de combustível das transportadoras chinesas, pesando sobre ações de companhias aéreas.

Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,43%, apesar de uma queda acentuada da Lenovo limitando os avanços do benchmark. A maior fabricante de PCs do mundo despencou quase 9% depois que a receita ficou aquém das expectativas trimestrais de mercado e a empresa anunciar planos para demitir 3.200 pessoas, numa tentativa para economizar US $ 650 milhões no segundo semestre de 2015.

Empresa de games NagaCorp fechou em baixa de 2,2%, depois de abrir subindo, com a empresa anunciando um aumento de 42% nas receitas brutas e um salto de 50% no lucro líquido. SJM Holdings caiu 6,2% após seu lucro líquido ser reduzido pela metade devido desaceleração do crescimento em Macau. Hong Kong Exchanges e Clearing recuou 0,6%, encobrindo um balanço trimestral recorde.

S & P ASX 200 da Austrália avançou 0,11% e o dólar australiano caiu para $ 0,7336 contra o dólar americano antes de recuperar e fechar em 0,7385 dólares. Bancos e empresas de energia e recursos naturais lideram os ganhos.

Westpac, ANZ Banking e National Australia Bank terminou quase 1%  maior. Santos e Woodside Petroleum avançaram quase 2% cada, depois que os preços do petróleo estabilizaram no comércio asiático. Entre as mineradoras, Evolution Mining e Newcrest Mining subiram 4,4 e 3%, respectivamente, com o ouro spot tocar numa alta de três semanas, enquanto entre as gigantes da mineração, BHP subiu 1,2%, para 25,51 dólares e Rio Tinto avançou 0,6%, para 51,96 dólares depois que os preços das commodities avançaram durante a noite.

Os desembarques de minério de ferro para a China foram interrompidas depois de explosões em alguns armazéns no porto de Tianjin, levando as autoridades a restringir a entrada de navios carregados com as commodities no norte do país. O preço à vista do minério de ferro em Qingdao, outro porto chinês, subiu 0,2% para US $ 56.31 a tonelada na quarta-feira, antes das explosões. Futuros do minério de ferro em Dalian subiram quase 3% hoje. Segundo analistas, cerca de 15 usinas siderúrgicas usam o porto de Tianjin para receber o minério de ferro e não foi registrado nenhum impacto significativo no curto prazo pois as siderúrgicas possuem estoque para suprir a produção de uma semana.

Nikkei do Japão caiu para o território negativo após a fixação do yuan, mas rapidamente recuperou, ante expectativas de que a desvalorização do yuan poderia suscitar uma maior flexibilização no Japão. Koichi Hamada, conselheiro do primeiro-ministro Shinzo Abe disse hoje que o Japão pode compensar a desvalorização do yuan com uma maior flexibilização monetária. A minuta do Banco do Japão de ontem mostrou que havia preocupações significativas dos membros da diretoria para atingir a meta de inflação de 2% até setembro 2016 e com as pressões deflacionárias provenientes da desvalorização do yuan, é alta a probabilidade de novas medidas do BOJ para segurar o aumento do iene, possivelmente já em outubro.

Um aumento de 2,8% do peso pesado Fast Retailing ajudou o rebote da bolsa ao lado da Trend Micro, com um aumento de 5,2%. Enquanto isso, ações com exposição significativa na China, como fabricantes de equipamentos de construção Komatsu e Hitachi Construction Machinery avançaram 1% cada, no entanto, SoftBank despencou 2,6% após notícia de que a gigante de telecomunicações e internet deve adquirir 22,9 milhões de ações da operadora de telefonia móvel americana Sprint.

Entre os dados econômicos, o núcleo de pedido de máquinas caiu 7,9% em junho, seu primeiro declínio em quatro meses. Em uma base anual, o indicador de gastos de capital aumentou 16,6%, abaixo do ganho de 19,3% de Maio.

EUROPA: As bolsas europeias se recuperam nesta quinta-feira, após o Banco do Povo da China procurar acalmar o mercado, numa tentativa de evitar uma possível guerra cambial e os progressos realizados no terceiro programa de resgate da Grécia.

O índice Stoxx Europe 600 sobe 1,53%, após queda de 2,7% na quarta-feira, a maior perda percentual em um dia desde outubro, quando o banco central da China enervou os mercados ao desvalorizar o yuan pelo segundo dia consecutivo, provocando preocupações de que Pequim estava planejando reduzir a moeda em até 10%, mas autoridades do banco chinês classificaram como "nonsense". Um yuan mais fraco ajuda as exportações do país e fornecer um impulso para a economia, pois a economia está abrandando mais rapidamente do que o esperado.

Empresas com forte exposição na China avançam. Empresas de artigos de luxo como LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton sobe 2,86%, Gucci avança 1,81% e Burberry adiciona 2,77%. Montadora BMW sobe 0,46% e Volkswagen avança 0,75%.

Empresas de mineração também avançaram. BHP Billiton sobe 1.00%, Antofagasta adiciona 0,28% e Rio Tinto opera ex-dividendo em baixa de 2,80%.

O índice DAX 30 da Alemanha DAX, CAC 40 da França avançam, enquanto Athex Composite da Grécia cai 0,34%, antes da sessão de emergência no parlamento para debater e votar o terceiro pacote de resgate do país,de 85 bilhões de euros (94,49 bilhões dólares) em troca de rigorosas reformas econômicas.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, com investidores digerindo atualizações corporativas. As ações da TUI disparam 6,89% após a empresa de turismo registrar um aumento no lucro do terceiro trimestre fiscal, apesar dos ataques terroristas na Tunísia e incerteza econômica na Grécia. Coca-Cola salta 9,60% após a segunda maior engarrafadora mundial de produtos de marca disse que os lucros e volumes aumentaram no primeiro semestre do ano.

A mineradora a Glencore sobe 0,64% mesmo após anunciar que sua produção de cobre caiu 3% no primeiro semestre deste ano e que espera registrar um prejuízo em seus ativos de petróleo no Chade na sequência do recente declínio nos preços do petróleo.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
9h00 - Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);
9h30 - Import Prices (preços de bens importados, excluindo petróleo);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
14h01 - 30-y Bond Auction (leilão de títulos de 30 anos do governo dos EUA);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:
ÁSIA
Nikkei: +0,99%
Austrália: +0,11%
Shanghai: +1,76%
Hong Kong: +0,43%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,74%
London - FTSE: +0,82%
Paris CAC: +1,83%
IBEX 35: +1,49%
FTSE MIB: +2,24%

COMMODITIES
BRENT: +0,59%
WTI: +0,30%
OURO: -0,60%
COBRE: +0,19%
NIQUEL: +0,86%
SOJA: +1,09%
ALGODÃO: 0,00%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: +0,24%
SP500: 0,24%
NASDAQ: +0,30%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 12/08/2015

ÁSIA: As bolsas asiáticas recuaram nesta quarta-feira, após o Banco Popular da China (PBOC) novamente permitir o yuan a estender as perdas pelo segundo dia consecutivo. Antes da abertura do mercado, o Banco Central definiu o ponto médio para a moeda em 6,3306 por dólar, 75 centavos abaixo dos 6,2298 do dia anterior, marcando o nível mais fraco desde outubro de 2012, chocando o sentimento dos mercados regionais.

O dólar australiano caiu 1% para uma baixa de seis anos, em $ 0,7216, enquanto o dólar neozelandês desvalorizou 0,6% contra o dólar, seu nível mais baixo desde julho de 2009. Moedas do Sudeste Asiático também foram afetadas; o dólar de Singapura renovou  uma baixa de cinco anos em 1,4149, enquanto a rupia da Indonésia e o ringgit da Malásia tocaram uma baixa não vista desde a crise financeira asiática de 1998.

Na China, o Shanghai Composite fechou em baixa de 1,03%, enquanto outros índices no continente seguiram os movimentos do benchmark. O índice das blues chips CSI300 e Shenzhen Composite ampliaram as perdas na hora final de negociação para terminar em baixa de mais de 1% cada.


Companhias aéreas chinesas estavam novamente entre as mais atingidos pela nova queda do yuan. China Eastern Airlines e China Southern Airlines caíram quase 6%, com preocupações de que uma moeda mais fraca poderia aumentar os custos de empréstimos e dos combustível para as transportadoras chinesas. Air China perdeu 4,4%.

Uma série de dados divulgados no período da tarde, incluindo as vendas no varejo de julho, produção industrial e investimento em ativos fixos ficaram abaixo das estimativas.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,65% para próximo de uma baixa de cinco semanas. A gigante de internet Tencent Holdings caiu 4,5%, após liberação de balanços corporativos após o fechamento do mercado. A operadora da bolsa Hong Kong Exchanges and Clearing (HKEx) registrou perdas de 4,2%, apesar de publicar um aumento 112% no lucro líquido de abril a junho. Oferecendo suporte para a bolsa, Li & Fung, uma empresa com sede em Hong Kong mas que vende mercadorias da China nos EUA e Europa avançou 3,7%,  no entanto, outros exportadores chineses inverteram os ganhos de terça-feira. China Machinery Engineering Corp. e Lenovo Group recuaram 5 e 2,3%, respectivamente.

Nikkei do Japão caiu 1,68%, pesada por ações com exposição significativa na China. As fabricantes de equipamentos de construção Komatsu e Hitachi Construction Machinery caíram 2,9 e 2,7%, respectivamente. As siderúrgicas também estenderam as perdas. JFE Holdings e Japan Steelworks mergulharam 7,1 e 3,9%, respectivamente. Ações ligadas ao petróleo, como JX Holdings e Showa Shell Sekiyu perderam 1,4 e 2,6%, respectivamente, com os preços do petróleo nos EUA ficando perto de mínimas de seis anos, enquanto a fabricante de relógios Seiko Holdings disparou 7,3%, após balanço trimestral.

O S & P / ASX 200 da Austrália caiu 1,66% para uma baixa de sete meses, pesadas pelos setores de energia e recursos, que compõem mais de 30% do índice. O setor de mineração liderou as perdas, caindo 3,2% depois que o Morgan Stanley reduziu suas previsões para o minério de ferro em 2015.

A China é o maior consumidor mundial de commodities e quando se trata de metais, também é o maior produtor de muitos deles. A decisão surpresa do país de desvalorizar o yuan em cerca de 1,9% em relação ao dólar na terça-feira, provocou um choque nos mercados de commodities. Em termos práticos, uma queda do yuan em relação ao dólar aumenta o preço desse metal em yuan e isso incentivará os produtores chineses a produzir mais do metal e os consumidores chineses a consumir menos dele. Isso significa que a China precisa importar menos do metal (ou se é um exportador, pode exportar mais de metal), reduzindo o "preço mundial" da commodity, ou seja, o preço em dólar dos EUA.

Santos e Woodside Petroleum diminuíram 4,9 e 3,8%, respectivamente, enquanto pesos-pesados ​​do índice BHP Billiton e Rio Tinto perderam 5,4 e 4,3%, respectivamente, no entanto, os avanços entre ações ligadas ao ouro minimizou parte da pressão sobre o índice. Evolution Mining e Kingsgate Consolidated saltaram 1 e 9,1%, respectivamente, como o preço do metal precioso próximo de uma alta de três semanas no comércio asiático.

Antes da abertura do mercado, Commonwealth Bank of Australia anunciou uma emissão de 5 bilhões dólares australiano (3,65 bilhões dólares) para impulsionar o capital em resposta à pressão regulamentar. Mais cedo, o banco apresentou um aumento de 5% no lucro. As ações da segunda maior instituição de crédito do país estão com as negociações interrompidas. Westpac, ANZ Banking e National Australia Bank fecharam em baixa de quase 2% cada.

EUROPA: As bolsas europeias segue o movimento de baixa pelo segundo dia consecutivo, com a persistência das preocupações sobre as perspectivas de crescimento da China após o banco central do país permitiu que o yuan recuasse ainda mais.

O índice Europe Stoxx 600 cai 2,57%, na sequência de uma perda de 1,6% na terça-feira, quando os mercados em todo o mundo foram atingidos pela decisão do Banco Popular da China de desvalorizar o yuan. Analistas interpretaram o movimento como o reinício de uma "guerra cambial", onde as principais economias brigam para enfraquecer suas moedas em uma tentativa de estimular o crescimento e impulsionar as exportações e que movimento levanta temores de que a desaceleração na China está se acelerando e que o governo chinês está em pânico.

Exportadores que tem grande parte de suas receitas provenientes da China lideraram as perdas. No setor de mineração, as ações da Glencore despenca 5,58%, BHP Billiton recua 2,87% e Rio Tinto cai 1,88%. Entre os fabricantes de automóveis, a Peugeot cai 4,55%, BMW recua 3,71% e Fiat Chrysler Automobiles desvaloriza 3,06%. Empresas de artigos de luxo também sofrem. Burberry Group cai 3,58%, LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton recua 4,52% e Hermes International perde 3,14%.

Índice CAC 40 da França cai apesar do Banco da França anunciar que o superávit em conta corrente do país ampliou em junho em comparação com maio e o déficit comercial recuou durante o mês.

Em Londres, o FTSE 100 recua, com todos os setores registrando perdas. A produtora de ouro Randgold Resources sobe 2,15% e é a única ação negociada em alta. A taxa de desemprego da Grã-Bretanha subiu em junho e o crescimento salarial permaneceu estável. 25.000 de pessoas ficaram sem trabalho nos três meses até junho, empurrando a taxa de desemprego para 5,6%, ante 5,5% nos três meses anteriores, enquanto o rendimento médio também cresceu para 2,8% no ano, excluindo os pagamentos de bônus, o ritmo mais rápido desde o início de 2009, reforçando a expectativa de que o mercado de trabalho está estabilizando. O Banco de Inglaterra sinalizou na semana passada que está a caminho para aumentar a sua taxa básica de juros no primeiro semestre do próximo ano. A inflação anual está em zero graças a queda do preço do petróleo, mas as autoridades esperam um crescimento dos salários mais rápido para ajudar na meta de 2% para inflação para os próximos anos.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - JOLTS Job Openings (pesquisa mensal em diferentes indústrias em que analisa contratações, abertura de emprego, demissões, recrutamentos, etc);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
14h01 - 10-y Bond Auction (leilão de títulos de 10 anos do governo americano);
5h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos).

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: -1,58%
Austrália: -1,66%
Shanghai: -1,03%
Hong Kong: -2,65%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -2,35%
London - FTSE: -1,37%
Paris CAC: -2,73%
IBEX 35: -1,88%
FTSE MIB:-2,46%

COMMODITIES
BRENT: +1,22%
WTI: +0,70%
OURO: +0,80%
COBRE: -0,32%
NIQUEL: -1,48%
SOJA: -0,51%
ALGODÃO: -0,29%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -1,06%
SP500: -1,11%
NASDAQ: -1,13%

Observação:
Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.